História da Contabilidade/Capa: diferenças entre revisões

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Os primeiros vestígios de atividade contábil situam-se em por volta de 8.000 a.C., em Uruk, cidade da antiga Mesopotâmia, no território atual do Iraque. Uruk era um centro da civilização sumeriana.
Esses primeiros registros contábeis constituíam-se em fichas de barro, guardadas em receptáculos de barro, que eram utilizadas na contagem do patrimônio. Por exemplo, uma ficha de barro poderia representar um boi. Se esse boi fosse transferido para outra pastagem, ou fosse mandado para ser tosqueado, ou fosse emprestado, a sua ficha seria igualmente transferida para um outro receptáculo de barro, registrando dessa forma a transação e auxiliando o controle do patrimônio por parte do proprietário. Dessa forma, um único evento contábil (por exemplo, um empréstimo de um boi) envolveria dois receptáculos de barro, um que forneceria uma ficha e outro que receberia esta ficha. Isto seria um duplo registro da transação, ou em outras palavras, um lançamento de partida dobrada.
 
Após a criação das fichas de barro para o controle da contabilidade, houve a criação de tábuas com escritos cuneiformes, para a contabilização de pão, cerveja, materiais e trabalho escravo, em Uruk e Ur, também na Suméria. Dessa forma, a invenção da escrita pelo homem está intimamente ligada ao surgimento da Contabilidade.
 
O antigo Egito também contribuiu com grandes avanços na ciência contábil, principalmente devido à necessidade do governo de organizar a arrecadação de impostos. Os antigos egípcios inovaram ao efetuar os registros contábeis utilizando valores monetários, no caso o ''shat'' de ouro e prata.