História da Contabilidade/A Contabilidade na Idade Contemporânea: diferenças entre revisões

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A Escola Norte-Americana surgiu em 1887, com a criação da AAPA (American Association of Public Accountants). Esta escola se preocupou em melhorar a qualidade da informação contábil, de modo a torná-la mais útil para as empresas. Ao mesmo tempo, se preocupou em padronizar a informação contábil, de modo a facilitar a comparação entre o desempenho das várias empresas por parte dos investidores. Foi esta escola a responsável pela divisão da contabilidade em Contabilidade Financeira (voltada para informar o público externo à empresa) e Contabilidade Gerencial (voltada para informar os administradores da empresa). Uma outra característica desta escola foi a grande importância das associações profissionais de contadores em seu desenvolvimento teórico (AAA, AICPA, AAUIA, NYIA, NACA, IMA, ASCPA, AIA, CAP, APB, FAF, FASB etc.). Ao contrário das demais escolas, a norte-americana se preocupou em ser eminentemente prática, evitando construções teóricas muito elaboradas. Esta escola foi ainda responsável pela confecção dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos (US-GAAP). Entre os principais personagens desta escola, citam-se: Charles Ezra Sprague, Henry Rand Hatfield, William Andy Paton, Ananias Charles Littleton, Carman George Blough, Maurice Moonitz, Raymond Chambers, Richard Mattessich, Lawrence Robert Dicksee, Kenneth Most e Kenneth Forsythe MacNeal.
[[Image:Uscapitolindaylight.jpg|center|300px|thumb|Washington, EUA]]
 
A Escola Matemática defendeu a idéia de que a contabilidade não seria uma ciência social, como julgavam as outras escolas, mas uma ciência baseada na matemática, como a economia, a engenharia ou a física. Ela via os valores numéricos das contas não como realidades físicas, mas como entes abstratos, que podiam referir-se não só a empresas, mas a qualquer outra realidade. Isto explicaria como é possível somar valores de realidades físicas diferentes, como por exemplo o valor da conta caixa com o valor da conta de estoques. Os críticos desta escola argumentam que não seria possível separar as contas da realidade física que elas representam, ou seja, separar a contabilidade da gestão das empresas. Entre os representantes desta escola, figuram Giovanni Rossi e Pierre Garnier.