Civilização Egípcia/Antigo império/Dinastias do Antigo Império 5 e 6: diferenças entre revisões

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*Teti <br>
*Pepy I (Meryre) <br>
*Merenre (Nemtyemzaf) <br>
*Pepy II (Neferkare) <br>
*Merenre II (Nemtyemsaf)?<br>
*Nitocris <br>
*Nitocris? <br>
[[Image:Teti-SistrumInscribedWithName MetropolitanMuseum.png|thumb|50px|left| Um sistro com o nome de Teti]]
[[Image:Teti-SistrumInscribedWithName MetropolitanMuseum.png|thumb|80px|left| Um sistro com o nome de Teti]]
'''Teti''' – após a morte de Unas, não se sabe bem o que aconteceu. Teti adaptou seu nome Hórus para Seheteptawy que significa '''Aquele que pacifica as duas terras.''' <br>
 
O Cânone de Turim dá a ele um reinado de menos de um ano mas, os estudiosos acreditam que ele reinou por mais tempo. Sua esposa Iput I, provavelmente era a filha do rei Unas. Essa esposa foi a mãe do herdeiro de Teti, o faraó Pepi I. Ela foi sepultada em sua própria pirâmide, próximo à de Teti em Saqara. <br>
'''*Teti (Hórus, aquele que pacifica as duas terras)'''
Ele construiu sua pirâmide em Saqara, chamada de ''Pirâmide prisão''.<br> Egiptólogos descobriram uma estátua do faraó feita em granito rosa, que hoje está no Musseu Egípcio. <br>
 
*Mâneton o chama Othoes, Othius, Othones
*Lista de reis - Teti, amado de Ptah
 
Após a morte de Unas, não se sabe bem o que aconteceu, aparentemente houve alguma espécie de instabilidade política e isso se pode observar no nome de Hórus do faraó. <br>
O Cânone de Turim dá a ele um reinado de menos de um ano mas, os estudiosos acreditam que ele reinou por mais tempo. É baseado nesse Cânone que Teti dá inicio à 6ª dinastia. <br>
Sua esposa Iput I, provavelmente era a filha do rei Unas, o que garantia a Teti o direito ao trono. <br>
Essa esposa foi a mãe do herdeiro de Teti, o faraó Pepi I. Ela foi sepultada em sua própria pirâmide, próximo à de Teti em Saqqara. Ele teve uma filha, Sesheshet que deve ter sido a esposa do vizir Mereruka. <br>
A maior parte dos funcionários da corte do rei Unas permaneceram sob o reinado de Teti, incluindo seu outro vizir chamado Kagemni. <br>
A politica interna de Teti deve ter sido direcionada a estabelecer um governo forte e centralizado. Ele manteve relações comerciais e diplomáticas com Biblos, Punt e com a Núbia. <br>
Também sabemos que ele é o rei mais antigo a ser associado ao culto de Hathor em Dendera. <br>
De acordo com Mâneton, o faraó foi assassinado por seus guarda-costas. <br>
Teti construiu sua pirâmide em Saqqara, chamada atualmente de ''Pirâmide prisão'', que é relativamente pequena mas foi decorada com os ''Textos das Pirâmides''.
Egiptólogos descobriram uma estátua do faraó feita em granito rosa, que hoje está no Museu Egípcio. <br>
[[Image:PepiI-KneelingStatuette BrooklynMuseum.png|thumb|100px|right|Estátua de Pepi I]]
 
'''Pepi I''' – esse era o nome de nascimento do faraó, seu nome de trono era Mery-re que significa '''Amado de Ra'''. No principio de seu reinado, ele usou o nome de trono de Nefersahor, só depois mudou para Mery-re. <br>
'''*Pepi I (Hórus, aquele que ama as duas terras)'''
É possível que Pepi I não tenha assumido o trono logo após a morte de seu pai, Teti. Algumas listas incluem o nome de um faraó ''Userkara'', entre Teti e Pepi I.<br>
 
Pepi I era provavelmente filho de Teti com a rainha Iput I. <br>
*Mâneton o chama Phiops, Phius
*Lista de reis -
 
É possível que Pepi I não tenha assumido o trono logo após a morte de seu pai, Teti. Algumas listas incluem o nome de um faraó Userkara, entre Teti e Pepi I. <br>
Pepi I era provavelmente filho de Teti com a rainha Iput I.<br>
Existem muitas teorias a respeito de uma possível conspiração, da morte por assassinato do faraó Teti, de um faraó usurpador Userkara, e de uma conspiração no harém de Pepi I. <br>
Aparentemente ele casou tardiamente com Ankhnesmerire I e Ankhnesmerire II. Da primeira teve Merenre e da segunda esposa teve Pepi II, que reinariam no Egito até o final da sexta dinastia. O casamento com as irmãs deve ter sido por motivos políticos porque elas eram filhas de um nobre de Abidos, chamado Khui. <br>
Pelo menos quatro estátuas deste faraó sobreviveram, inclusive uma feita em cobre (ver em Artes), junto com esta estátua foi encontrada também feita em cobre, uma estátua de seu filho e futuro faraó Merenre. <br>
Pepi I ergueu monumentos em Bubastis, Abidos, Elefantina e Dendera onde havia uma estátua do faraó, hoje perdida, adorando Hathor. <br>
Temos indicações de que no reinado de Pepi I, houve uma crescente influência e enriquecimento dos nobres. Pelas tumbas bem decoradas destes nobres e suas inscrições, sabemos que eles ostentavam privilégios advindos da sua amizade com o faraó. <br>
Durante seu governo houve as tradicionais expedições ao Sinai e a Núbia. As relações comerciais com o Oriente Próximo foram dificultadas pelas invasões de povos nômades na Palestina. <br>
Pepi I deixou muitas inscrições embora se acredite que suas construções foram incorporadas em projetos posteriores. Ele construiu sua pirâmide ao sul de Saqara e o Texto da Pirâmide encontrado nas paredes, foi o primeiro a ser encontrado pelos egiptólogos, embora não o primeiro a ser gravado numa pirâmide.<br> Ele também está registrado por seus decretos encontrados em Dahshure e Coptos. Foi mencionado nas biografias de Weni em sua tumba em Abydos, por Djaw na tumba também em Abydos. Por Ibi em sua tumba em Deir el-Gabrawi, por Meryankhptahmeryre em sua tumba em Gizé, por Qar em sua tumba em Edfu e pela biografia numa tumba em Saqara de uma pessoa desconhecida.
Pepi I construiu sua pirâmide ao sul de Saqqara e os ''Textos das Pirâmides'' encontrados nas paredes, surpreenderam os egiptólogos porque foi a primeira vez que foram encontrados. Porém não foram os primeiros a serem gravados numa pirâmide. <br>
Pepi I também está registrado por seus decretos encontrados em Dashur e Coptos. Ele foi mencionado nas biografias de Weni em sua tumba em Abidos, por Djaw na tumba também em Abidos. Por Ibi em sua tumba em Deir el-Gabrawi, por Meryankhptahmeryre em sua tumba em Gizé, por Qar em sua tumba em Edfu e pela biografia numa tumba em Saqqara de uma pessoa não identificada. <br>
[[Image:Egypte louvre 276 boite.jpg|thumb|200px|left|Caixa com o nome de Merenre I]]
'''Merenre''' – chamado por vezes de Merenre I. Ele era o filho mais velho, vivo, de Pepi I e sucedeu seu pai. Deve ter subido ao trono muito jovem e provavelmente morreu inesperadamente ainda jovem, talvez entre seu quinto e nono ano de reinado. <br>
Merenre era o seu nome de trono, que significa '''Amado de Ra'''. Seu nome de nascimento era Nemty-em-sa-f, que significa '''Nemty é sua proteção'''. Seu nome Hórus era Ankh-khau. Sua mãe era Ankhnesmerire I (Ankhesenpepi I). <br>
Embora ele tenha deixado poucos monumentos, os estudiosos sabem que ele viajou até Assuã e à Primeira Catarata, no quinto ano de seu reinado para receber tributos de chefes núbios. Merenre continuou a proteger as fronteiras e procurou consolidar o governo central, além de prosseguir no comércio e relações diplomáticas como seus antecessores. Na tumba do governador de Assua, há um registro de que ele foi responsável por quatro expedições à Núbia e ainda mais longe, ao sul, durante o reinado de Merenre e de seu irmão Pepi II. <br>
Há uma estátua de cobre de Merenre (já mencionada acima) com seu pai Pepi I e também uma pequenina esfinge do faraó no Museu Nacional da Escócia em Edimburgo. Merenre também tem seu nome numa caixa (de marfim de hipopótamo) que está no Museu do Louvre (foto) e inscrições em pedra perto de Assuã, decretos do faraó encontrados no templo de Menkawre e nas biografias de Uni (Weni) e Djaw em Abydos. Na tumba de Harkhuf em Elefantina, na tumba de Ibi em Deir-el-Gabrawi, na tumba de Qar em Edfu e na de um desconhecido em Saqara. Ele também é mencionado em inscrições na tumba de Maru em Gizé, numa parede de pedra em Deir-el-Bahari em Luxor (antiga Tebas). <br>
Merenre deve ter sido sepultado em sua pirâmide ao sul de Saqara, que talvez nem tenha sido completada, dado que ele morreu repentinamente e jovem. O sarcófago de granito negro foi encontrado em 1881 por ''Maspero'' (Gaston Maspero 1846–1916, egiptólogo francês) e a múmia em seu interior, se era mesmo a de Merenre, é a múmia real completa, mais velha já encontrada. Na verdade é a múmia de um jovem que ainda tinha a madeixa de cabelo lateral que representava a juventude. Pode ser que esta múmia, pelas características, seja da 18ª dinastia, mas ela ainda não foi examinada com as técnicas mais modernas, está no Museu Egípcio do Cairo.
 
'''*Merenre I (Horus, vive nas aparições)'''
 
*Mâneton o chama Methuspuphis
*Lista de reis - Merenre
 
Ele era o filho mais velho, vivo, de Pepi I e sucedeu seu pai. Deve ter subido ao trono muito jovem e provavelmente morreu inesperadamente ainda jovem, talvez entre seu quinto e nono ano de reinado.Sua mãe era Ankhnesmerire II. É possivel que tenha sido o pai de uma menina chamada Iput II. <br>
Embora ele tenha deixado poucos monumentos, os estudiosos sabem que ele viajou até Assuã e também até a Primeira Catarata, no quinto ano de seu reinado para receber tributos de chefes núbios. Merenre continuou a proteger as fronteiras e procurou consolidar o governo central, além de prosseguir no comércio e relações diplomáticas como seus antecessores. <br>
Este faraó possui muitos registros, na tumba do governador de Assuã, há um registro de que ele foi responsável por quatro expedições à Núbia e ainda mais longe, ao sul, durante o reinado de Merenre e de seu irmão. <br>
Seu nome também foi encontrado em ''Wadi Hammamat'' e nas minas de alabastro em ''Hatnub''. <br>
Há uma estátua de cobre de Merenre (já mencionada acima) com seu pai Pepi I e também uma pequenina esfinge do faraó no Museu Nacional da Escócia em Edimburgo. Merenre também tem seu nome numa caixa (de marfim de hipopótamo) que está no Museu do Louvre. <br>
Além disso, há inscrições em pedra perto de Assuã, decretos do faraó encontrados no templo de Menkaure e nas biografias de Uni (Weni) e Djaw em Abidos. Na tumba de Harkhuf em Elefantina, na tumba de Ibi em Deir-el-Gabrawi, na tumba de Qar em Edfu e na de um desconhecido em Saqqara.Merenre I também é mencionado em inscrições na tumba de Maru em Gizé, numa parede de pedra em Deir-el-Bahari em Luxor (antiga Tebas). <br>
Merenre deve ter sido sepultado em sua pirâmide ao sul de Saqqara, que talvez nem tenha sido completada, dado que ele morreu repentinamente e jovem. <br>
O sarcófago de granito negro foi encontrado em 1881 por ''Maspero''(Gaston Maspero 1846–1916, egiptólogo francês) e a múmia em seu interior, se era mesmo a de Merenre, é a múmia real completa, mais velha já encontrada. Na verdade é a múmia de um jovem que ainda tinha a madeixa de cabelo lateral que representava a juventude. Pode ser que esta múmia, pelas características, seja da 18ª dinastia, mas ela ainda não foi examinada com as técnicas mais modernas, está no Museu Egípcio do Cairo. <br>
[[Image:AnkhnesmeryreII-and-Son-PepiII BrooklynMuseum.png| thumb|150px|right|Pepi II e sua mãe]]
'''Pepi II''' – é possível que este faraó tenha subido ao trono com seis anos de idade e há registros de que reinou por noventa e quatro anos, embora alguns egiptólogos acreditem que foi por sessenta e quatro anos. <br>
Ele foi não o último, mas o último faraó importante do Antigo Império. <br>
O nome de nascimento de Pepi Ii era Pepi como o de seu pai. Seu nome de trono era Neferkare que significa '''Bela é a alma de Ra.''' Sua mãe era Ankhnesmerire II (Ankhesenpepi), que era irmã de seu irmão mais velho Merenre e provavelmente foi a regente durante a sua juventude. Há uma estátua dela segurando Pepi II quando criança (ele já usa o nemes e o uraeus, símbolos do poder). Pepi II teve muitas esposas e há uma certa confusão em nomeá-las, mas, provavelmente teve, pelo menos um filho, chamado Merenre como seu irmão. <br>
Prosseguiu na mesma linha política de seus antecessores, desenvolvendo ligações também com o sul da África. Manteve as relações comerciais com Biblos. <br>
Como seu reinado deve ter sido muito longo, talvez a idade tenha dificultado em muito seu governo. Pela tumbas descobertas, está evidente o poder e a riqueza dos nobres e altos oficiais. Enquanto que a tumba de Pepi II é bem inferior à de seus predecessores. <br>
A administração do pais estava comprometida, Pepi II escolheu um vizir para o alto Egito e outro para o baixo Egito, descentralizando o poder. À medida que o faraó envelhecia, O poder dos governantes das províncias aumentava. <br>
Pepi II deve ter sido seguido no trono, por seu filho Merenre II, mas talvez, por apenas um ano. <br>
Seu complexo mortuário e sua pirâmide estão ao sul de Saqara, bem como as pequenas pirâmides de suas esposas. <br>
O faraó está registrado na estátua com sua mãe, num decreto encontrado em Abydos e em três decretos em Coptos. Também é mencionado nas tumbas de Djau em Abydos e na de Ibi em Deir el-Gabrawi. Também há pequenos itens encontrados em Biblos.
 
'''*Pepi II (Hórus, divinas aparições)'''
'''Nitokris ''' - há apenas três mulheres na história do Egito que foram identificadas como faraós, ''Nitokris, Hatshepsut e Cleópatra''. <br>
*Mâneton o chama Phiops
A primeira delas é Nitokris, seu nome aparece em cartuchos reservados apenas aos faraós. Ela não deixou nenhuma obra onde se pudesse ler seu nome mas, é registrada na lista de reis de Turim, por Heródoto e por Mâneton. <br>
*Lista de reis – Neferkare
O Cânone de Turim a coloca após Pepi II e possivelmente após Merenre II e algum outro outro faraó desconhecido. Pode ser que, devido a confusão que havia no final do Antigo Império e nas listagens, que ela possa ter reinado ao mesmo tempo que outro rei. <br>
 
Acredita-se que ela chegou ao trono quando seu irmão e possivelmente marido, Merenre II, foi assassinado. Conta a lenda, através dos séculos que ela convidou os assassinos de seu marido para um banquete e encheu a sala lacrada do banquete com a água do Nilo. Depois ela cometeu suicídio se jogando nas chamas em outra sala.
Pepi II era o filho de Pepi I e Ankhenesmerire I. Ele era meio irmão do faraó anterior, Merenre I. <br>
Casou-se com Neith, sua meia irmã e também com Iput II, filha de seu irmão. Também consta um casamento com uma mulher de nome Udjbeten. <br>
Seu herdeiro e sucessor foi seu filho Merenre II com a esposa Neith. <br>
Quando seu meio irmão morreu, aparentemente sem deixar herdeiros, Pepi II era uma criança. É possível que tenha subido ao trono com seis anos de idade e há registros de que reinou por noventa e quatro anos, embora alguns egiptólogos acreditem que foi por sessenta e quatro anos. <br>
Ele não foi o último faraó, mas o foi o último faraó importante do Antigo Império. <br>
Sua mãe provavelmente foi a regente durante a sua juventude. Há uma estátua dela segurando Pepi II quando criança (ele já usa o nemes e o uraeus, símbolos do poder). <br>
Prosseguiu na mesma linha política de seus antecessores, desenvolvendo ligações também com o sul da África. Manteve as relações comerciais com Biblos. <br>
Como seu reinado deve ter sido muito longo, talvez a idade tenha dificultado em muito seu governo. Pela tumbas descobertas, está evidente o poder e a riqueza dos nobres e altos oficiais. Enquanto que a tumba de Pepi II é bem inferior àquelas dos faraós que o antecederam. <br>
A administração do pais estava comprometida, Pepi II escolheu um vizir para o alto Egito e outro para o baixo Egito, descentralizando o poder. À medida que o faraó envelhecia, O poder dos governantes das províncias aumentava. <br>
Talvez em alguns anos de seu governo, as enchentes não tenham sido suficientes para manter a agricultura, gerando com isso períodos de escassez e fome. <br>
Pepi II deve ter sido seguido no trono, por seu filho Merenre II, mas talvez, por apenas um ano. <br>
Seu complexo mortuário e sua pirâmide estão ao sul de Saqqara, bem como as pequenas pirâmides de suas esposas.
O faraó está registrado na estátua com sua mãe, num decreto encontrado em Abidos e em três decretos em Coptos. Também é mencionado nas tumbas de Djau em Abidos e na de Ibi em Deir el-Gabrawi. Também há pequenos itens encontrados em Biblos. <br>
 
'''*Merenre II (Merenre Nemtyemsaf II)'''
 
*Mâneton o chama Mentusuphis
*Lista de reis -
 
Este faraó é registrado apenas nas listas de reis. O ''Cânone de Turim'' confirma apenas menos de um ano de reinado e Mâneton concorda. <br>
Merenre II é conhecido historicamente como filho de Pepi II e de sua rainha Neith (filha de Pepi I e Ankhenesmerire I) mas não há mais nada que o registre. O único documento que data de seu reinado é um decreto protegendo o culto às rainhas Ankhesenmerire e Neith, no complexo da pirâmide de Neith ao sul de Saqqara. <br>
Baseado em documentos, seu possível sucessor foi sua irmã e esposa Nitocris. De acordo com Heródoto, Merenre II foi assassinado, sua esposa se vingou dos assassinos depois se matou. Na verdade, é possível que Nitocris nem sequer tenha existido.<br>
 
'''*Nitocris'''
 
*Mâneton a chama
*Lista de reis -
 
Não é mencionada em nenhuma inscrição no Egito e talvez nem tenha existido. Foi dito que seu nome aparecia no ''Cânone de Turim'' (feito da 19ª dinastia) sob o nome egípcio de '''Nitiqreti'''(nt-ỉqrtỉ). <br>
É possível que o fragmento onde está esse nome pertença ao pedaço dedicado à 6ª dinastia e isso confirmaria Heródoto e Mâneton. Porém, análises microscópicas do ''Cânone de Turim'', sugerem que o fragmento pode ter sido colocado fora do lugar ao montarem o texto e que o nome '''Nitiqreti''' é uma transcrição errada do nome de um rei (masculino),''Netjerkare Siptah I'' que, na lista de reis de Abidos aparece como sucessor do rei da 6ª dinastia ''Nemtyemsaf II''. <br>
''Na lista de reis de Abidos Netjerkare Siptah está colocado no local que Neitiqreti Siptah ocupa no Cânone de Turim.'' <br>
[[File:Abydos Koenigsliste 34-39.jpg|thumb|350px|right|lista de reis de Abidos,cartuchos de 34-39]]
'''Nota'''
 
No final da 6ª dinastia existem nomes de reis não registrados oficialmente ou sobre os quais não há consenso, de modo que vamos aqui apenas colocar seus possíveis nomes. <br>
Neitiqerty Siptah que pode ter sido o successor de Merenre II. <br>
Neferkara I ou Netjerkare que podem ter reinado ou não após Siptah. <br>
Constam ainda Neferka, Nefer (que devem ser os mesmos acima) e Aba. <br>