História da Contabilidade/A Contabilidade na Idade Contemporânea: diferenças entre revisões

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[[Especial:Contribuições/189.25.87.217|189.25.87.217]] 20h05min de 10 de fevereiro de 2009 (UTC) (UTC){{navegação|[[História da Contabilidade/Índice|Índice]]|[[História da Contabilidade/A Contabilidade na Idade Moderna|A Contabilidade na Idade Moderna]]|[[História da Contabilidade/A Contabilidade no Futuro|A Contabilidade no Futuro]]}}
 
 
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[[Image:Banco Hispano Americano (Madrid) 04.jpg|center|300px|thumb|Escultura representando o Cálculo, em Madri, Espanha]]
A Escola Neocontista surgiu como uma reação à Escola Personalista. Esta última escola enfatizava as relações jurídicas entre proprietário, administrador e empregado. A Escola Neocontista reafirmava a importância da apuração dos saldos das contas, como elemento fundamental da contabilidade. Esta escola foi representada por pensadores franceses como Jean Dumarchey, René Delaporte, Jean Bournisien, Albert Calmés, Léon Batardon e L. Quesnot.
 
A Contabilidade no Brasil teve como marco simbólico inicial a inauguração da Escola de Comércio Álvares Penteado em 1902, em São Paulo. Tal escola adotou a linha européia, ou seja, as escolas alemã e italiana (MARION, p.31).
 
A Escola Alemã surgiu em 1919 com a publicação do livro de Schmalembach sobre Balanço Dinâmico. Trouxe como inovações: a separação clara do balanço patrimonial da demonstração do resultado do exercício, a correção monetária de acordo com um índice geral de preços ou com o padrão-ouro, e valoração dos ativos pelos preços correntes. Seus principais autores foram Schmalembach, Schmidt, Gomberg, Schär e Gutenberg.
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A Escola Patrimonialista surgiu em 1926, com a publicação do livro ''Ragioneria Generale'', de Vincenzo Mazi. Segundo esta escola, o objetivo da Contabilidade é o estudo do patrimônio. Este, por sua vez, se dividiria em: contas de ativo, contas de passivo e contas diferenciais ( o patrimônio líquido ). Os críticos desta escola, no entanto, afirmam que este objetivo é demasiadamente ambicioso para os recursos de que disporia a Contabilidade. Estes críticos se localizam principalmente na Itália, razão pela qual esta escola logrou maior sucesso fora de seu país de origem. Outro grande pensador desta escola é o brasileiro Frederico Herrmann Júnior.
 
A Contabilidade brasileira, que inicialmente havia adotado as escolas européias, passou a adotar a Escola Norte-americana na segunda metade do século XX, devido ao poderio econômico incontestável dos EUA. Três marcos dessa mudança na Contabilidade brasileira aconteceram durante a década de 70 desse século: o lançamento do livro ''Contabilidade Introdutória'' por parte de professores da FEA/USP, o advento da Lei 6.404/76 e a publicação da Circular 179/72 do Banco Central (MARION, p.31).
 
[[File:Activity-based Costing.jpg|300px|center|thumb|Custeamento ABC: um exemplo do que há de mais atual em Contabilidade (R=Custos, A=Atividades e O=Produtos)]]