Civilização Egípcia/Médio Império: diferenças entre revisões

[edição não verificada][edição não verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Declínio: acréscimo final
Linha 65:
[[Image:Amenemhat III.jpg|150px|thumb|left|Amenemhet III]]
===Declínio===
O fim da 12ª Dinastia marca o inicio do declínio do Médio Império. Como já observamos, no final do Antigo Império, o último faraó Pepi II, governou por um período muito longo. O mesmo ocorreu no final da 12ª Dinastia. Amenemhet III fez um longo governo, seu filho, Amenemhet IV já era velho ao assumir o trono e não teve herdeiros homens. O último faraó conhecido do Médio Império foi uma mulher Sobekneferu, que é o último governante do Médio Império a aparecer nas listas de AbydosAbidos e SaqaraSaqqara, embora outros possíveis faraós com pequenos governos tenham surgido depois dela, não foram mencionados. <br>
Novamente se instaurou o caos na sociedade egípcia. Não de maneira tão radical quanto no final do Antigo Império, mas era uma ruptura na paz e na prosperidade que o povo vinha vivendo. <br>
Aparentemente houve problemas também, relacionados com as cheias do Nilo, o que nos faz presumir poucas colheitas e a fome que é a arma principal contra qualquer governo ou governante. <br>
Durante o domínio da 13ª Dinastia houve uma série faraós com governos curtos. Os vizires eram mais duradouros do que os faraós, vários deles serviram a mais de um governante. Esses faraós voltaram a capital para Mênfis, mas não tinham pulso para governar. Esse foi o pano de fundo para a ruptura da unidade do país. <br>
 
O Egito volta a se dividir em alto e baixo Egito. <br>
*Os estrangeiros
Uma nova linhagem de faraós, ''de acordo com Mâneton'' consistia em setenta e seis reis de Xois (cidade antiga, hoje Sakha no Delta central). Esses reis passaram a governar paralelamente à 13ª Dinastia. . <br>
 
Aqui termina mais uma fase de esplendor num país que, como já vimos e vamos ver mais a diante, caiu em períodos de grande dificuldade e soube se reerguer para viver novas glórias. . <br>
Com um governo centralizado e poderoso, o Egito começou a crescer tanto em riqueza como em população. Uma grande parte da população era de não-egípcios que migraram para o Vale do Nilo com a intenção de aproveitar a prosperidade. <br>
Na época, tanto no antigo Egito como no Oriente Médio, não havia nada que pudesse lembrar uma naturalização; não importava onde vivia um cidadão, o importante era a que tribo ou a que nação ele pertencia. Jamais alguém se tornava egípcio apenas por lá viver, esse cidadão seria sempre um estrangeiro. <br>
A vida de um estrangeiro no Egito não era ruim, eles deveriam pagar seus impostos e não criar problemas. Tinham a possibilidade de viver em comunidades com seus líderes e suas leis. <br>
O fato dos egípcios não se misturarem aos estrangeiros, permitirem que vivessem em comunidades e que continuassem chegando ao país em grande quantidade, mudou o curso da história egípcia.
À medida que cresciam e se multiplicavam, as comunidades de estrangeiros seus líderes ficaram poderosos, se intitularam reis e os reis de direito, caíram no esquecimento e abandono. <br>
 
OEsse período de desordem é o Segundo Período Intermediário, nele o Egito volta a se dividir em alto e baixo Egito. <br>
Uma nova linhagem de faraós, ''de acordo com Mâneton'' consistia em setenta e seis reis de ''Xois'' (cidade antiga, hoje Sakha no Delta central). Esses reis passaram a governar paralelamente à 13ª Dinastia. . <br>
Aqui termina mais uma fase de esplendor num país que, como já vimos e vamos ver mais a dianteadiante, caiu em períodos de grande dificuldade e soube se reerguer para viver novas glórias. . <br>