Budismo/História do Budismo: diferenças entre revisões

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Da Índia, o Budismo atingiu Bangladesh, Mianmar, Sri Lanka, Paquistão, Afeganistão e oeste da China. Do oeste da China, se expandiu para o leste da China, as Coréias e o Japão. O Budismo ainda penetrou na Indochina, onde gerou o importante monumento cambojano de Angkor Wat, e na Indonésia, onde fez surgir o templo hindu-budista de Borobodur, por volta do século IX.
 
Porém esta expansão do Budismo sofreu um revés a partir do século VII, com a expansão do Islamismo. Os muçulmanos somente toleraram cristãos e judeus, que seguiam a Bíblia, mas não budistas, por considerarem que o Budismo não se baseava na Bíblia. Com isto, em sua expansão os muçulmanos destruíram importantes centros budistas, como Nalanda, na Índia. Somado ao ressurgimento do Hinduísmo na Índia, isto ocasionou a virtual extinção do Budismo na Índia, em Bangladesh, na Indonésia, no Paquistão, no Afeganistão e no oeste da China.
[[Image:Angkor Wat 01.jpg|center|250px|thumb|Angkor Wat, No Camboja]]
Nos países em que o Budismo sobreviveu, ele sofreu influências das religiões nativas. Por exemplo, no Tibete, ele se fundiu à religião Bon nativa, originando a versão tibetana do Budismo, também chamada Lamaísmo. Na China, o Budismo foi influenciado pelo culto taoísta da natureza, originando a seita Ch´an, que recebeu na Coréia o nome Sun, e no Japão, o nome Zen. Esta escola budista originou importantes elementos da tradicional cultura oriental, como o ikebana, o bonsai, a pintura sumi-e e artes marciais como o kung-fu, o karatê, o judô, o kendô, o Iai-dô, o Aikidô e o tae-kwon-dô, assim como a figura dos samurais.
[[File:Borobudur-perfect-buddha.jpg|center|250px|thumb|Borobodur, Na Indonésia]]
Porém esta expansão do Budismo sofreu um revés a partir do século VII, com a expansão do Islamismo. Os muçulmanos somente toleraram cristãos e judeus, que seguiam a Bíblia, mas não budistas, por considerarem que o Budismo não se baseava na Bíblia. Com isto, em sua expansão os muçulmanos destruíram importantes centros budistas, como Nalanda, na Índia. Somado ao ressurgimento do Hinduísmo na Índia, isto ocasionou a virtual extinção do Budismo na Índia, em Bangladesh, na Indonésia, no Paquistão, no Afeganistão e no oeste da China.
 
Nos países em que o Budismo sobreviveu, ele sofreu influências das religiões nativas. Por exemplo, no Tibete, ele se fundiu à religião Bon nativa, originando a versão tibetana do Budismo, também chamada Lamaísmo. Na China, o Budismo foi influenciado pelo culto taoísta da natureza, originando a seita Ch´an, que recebeu na Coréia o nome Sun, e no Japão, o nome Zen. Esta escola budista originou importantes elementos da tradicional cultura oriental, como o ikebana, o bonsai, a pintura sumi-e e artes marciais como o kung-fu, o karatê, o judô, o kendô, o Iai-dô, o Aikidô e o tae-kwon-dô, assim como a figura dos samurais.
 
O Budismo somente conseguiu penetrar no ocidente por volta do século XIX, através do interesse dos intelectuais europeus pela cultura oriental. Das vertentes do Budismo, foi o Zen que penetrou primeiro, através de escritores japoneses como D. T. Suzuki e Taisen Deshimaru.