História da Contabilidade/A Contabilidade na Idade Contemporânea: diferenças entre revisões
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[[File:Bataille Jemmapes.jpg|center|400px|thumb|Batalha de Jemmapes, em 1792, na Revolução Francesa]]
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[[File:Hauptbuch Hochstetter vor 1828.jpg|center|300px|thumb|Livro-diário alemão de 1828]]
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A Escola Norte-Americana surgiu em 1887, com a criação da AAPA (American Association of Public Accountants). Esta escola se preocupou em melhorar a qualidade da informação contábil, de modo a torná-la mais útil para as empresas. Ao mesmo tempo, se preocupou em padronizar a informação contábil, de modo a facilitar a comparação entre o desempenho das várias empresas por parte dos investidores. Foi esta escola a responsável pela divisão da contabilidade em Contabilidade Financeira (voltada para informar o público externo à empresa) e Contabilidade Gerencial (voltada para informar os administradores da empresa). Uma outra característica desta escola foi a grande importância das associações profissionais de contadores em seu desenvolvimento teórico (AAA, AICPA, AAUIA, NYIA, NACA, IMA, ASCPA, AIA, CAP, APB, FAF, FASB etc.). Ao contrário das demais escolas, a norte-americana se preocupou em ser eminentemente prática, evitando construções teóricas muito elaboradas. Esta escola foi ainda responsável pela confecção dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos (US-GAAP). Entre os principais personagens desta escola, citam-se: Charles Ezra Sprague, Henry Rand Hatfield, William Andy Paton, Ananias Charles Littleton, Carman George Blough, Maurice Moonitz, Raymond Chambers, Richard Mattessich, Lawrence Robert Dicksee, Kenneth Most e Kenneth Forsythe MacNeal.
[[File:Charles Ezra Sprague (soldier).jpg|center|300px|thumb|Charles Ezra Sprague, um importante
[[File:Wachovia National Bank 1906 statement.jpg|center|450px|thumb|Balanço patrimonial de 1906 do Wachovia National Bank]]
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A Escola Matemática defendeu a idéia de que a contabilidade não seria uma ciência social, como julgavam as outras escolas, mas uma ciência baseada na matemática, como a economia, a engenharia ou a física. Ela via os valores numéricos das contas não como realidades físicas, mas como entes abstratos, que podiam referir-se não só a empresas, mas a qualquer outra realidade. Isto explicaria como é possível somar valores de realidades físicas diferentes, como por exemplo o valor da conta caixa com o valor da conta de estoques. Os críticos desta escola argumentam que não seria possível separar as contas da realidade física que elas representam, ou seja, separar a contabilidade da gestão das empresas. Entre os representantes da Escola Matemática, figuram Giovanni Rossi e Pierre Garnier.
[[Image:Banco Hispano Americano (Madrid) 04.jpg|center|
A Escola Neocontista surgiu como uma reação à Escola Personalista. Esta última escola enfatizava as relações jurídicas entre proprietário, administrador e empregado. A Escola Neocontista reafirmava a importância da apuração dos saldos das contas, como elemento fundamental da contabilidade. Esta escola foi representada por pensadores franceses como Jean Dumarchey, René Delaporte, Jean Bournisien, Albert Calmés, Léon Batardon e L. Quesnot.
A
[[File:2005-11 schreibtisch kassenbuch.JPG|center|
A Escola Alemã surgiu em 1919 com a publicação do livro de Schmalembach sobre Balanço Dinâmico. Trouxe como inovações: a separação clara do balanço patrimonial da demonstração do resultado do exercício, a correção monetária de acordo com um índice geral de preços ou com o padrão-ouro, e valoração dos ativos pelos preços correntes. Seus principais autores foram Schmalembach, Schmidt, Gomberg, Schär e Gutenberg.
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[[File:Bundesarchiv Bild 102-12247, Berlin, Büroausstellung.jpg|center|300px|thumb|Escritório em Berlim, em 1931]]
[[File:Haushaltsbuch 1933.jpg|center|
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A Escola Patrimonialista surgiu em 1926, com a publicação do livro ''Ragioneria Generale'', de Vincenzo Mazi. Segundo esta escola, o objetivo da Contabilidade é o estudo do patrimônio. Este, por sua vez, se dividiria em: contas de ativo, contas de passivo e contas diferenciais (
Entre 1950 e 1980, foram muito utilizadas as máquinas contábeis, que eram máquinas mecânicas projetadas para o recolhimento e o armazenamento das informações referentes às atividades das empresas, por meio de fichas e cartões perfurados. Entraram em desuso com o advento dos computadores pessoais.▼
▲Entre 1950 e 1980, foram muito utilizadas as máquinas contábeis, que eram máquinas mecânicas projetadas para o recolhimento e o armazenamento das informações referentes às atividades das empresas, por meio de fichas e cartões perfurados. Entraram em desuso com o advento dos computadores pessoais.
[[File:Powers-Samas accounting machine.jpg|center|300px|thumb|Máquina contábil britânica]]▼
A
[[File:Bancocentralbrasil.JPG|center|
O sistema de custeio baseado em atividades (
[[File:Activity-based Costing.jpg|300px|center|thumb|Custeamento ABC (R=Custos, A=Atividades e O=Produtos)]]
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