Experiência religiosa/Ponto de vista religioso: diferenças entre revisões

[edição não verificada][edição não verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Experiência religiosa/Ponto de vista Religioso movido para Experiência religiosa/Ponto de vista religioso: minúscula
Mateuszica (discussão | contribs)
Linha 52:
Os quakers privilegiam a ideia de grupo em vez de focarem no indivíduo, como ocorre em outras tradições místicas.
 
===Religiões Dármicas=Gnosticismo====
 
[[File:Simple_crossed_circle.svg|150px|thumb|Gnosticismo]]
 
'''Gnosticismo''' designa o movimento histórico e religioso cristão que floresceu durante os séculos II e III, cujas bases filosóficas eram as da antiga gnose (palavra grega que significa conhecimento), com influências do neoplatonismo e dos pitagóricos.
Os gnósticos ensinam que humanos são almas divinas aprisionadas num mundo material (PAGELS, E. ''The gnostic gospels''. Vintage Press, 1989. p. 18, 37, 42).
 
Para se libertar desse mundo material inferior é preciso gnose, ou seja, conhecimento espiritual conseguido pela experiência direta de Deus.
 
Em vários sistemas gnósticos, a causa da salvação é o conhecimento do divino. Isto é comumente identificado como um processo de conhecimento interior ou exploração própria, comparável com o encorajado por Plotinus (205-270 AD).
 
Para os gnósticos, a gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado, porque permite o encontro do homem com sua essência eterna.
 
O objeto do conhecimento da gnose seria Deus, ou tudo o que deriva d'Ele. Para seus seguidores, toda gnose parte da aceitação firme da existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada. "Conhecer" significa ser e atuar (na medida do possível ao ser humano) no âmbito do divino.
 
 
===Religiões Asiáticas===
====Budismo ====
[[Imagem:Buddha_image_-_stone_-_with_disciple.jpg|160px|thumb|Buda]]
Linha 86 ⟶ 102:
 
No tantra, ao contrário da maioria das filosofias espiritualistas, se vê o corpo não como um obstáculo mas como um meio para o conhecimento. Para o tantra, todo o complexo humano é vivo e possui consciência independente da consciência central e por isso mesmo é merecedor de atenção, respeito e reconhecimento. Para tanto, usa mantras (vocalização de sons e ultra sons em sânscrito), yantras (figuras geométricas, desde simples a complexas, como mandalas, por exemplo, que representam as diversas formas de ''shakti'') e rituais que incluem formas de meditação de grande complexidade (realizadas apenas com apoio de um guru experiente, pois podem ser fatais).
===Sincretismo===
====Gnosticismo====
 
====GnosticismoTaoismo====
[[File:Simple_crossed_circle.svg|150px|thumb|Gnosticismo]]
 
=====Religiões Indigenas=====
'''Gnosticismo''' designa o movimento histórico e religioso cristão que floresceu durante os séculos II e III, cujas bases filosóficas eram as da antiga gnose (palavra grega que significa conhecimento), com influências do neoplatonismo e dos pitagóricos.
Os gnósticos ensinam que humanos são almas divinas aprisionadas num mundo material (PAGELS, E. ''The gnostic gospels''. Vintage Press, 1989. p. 18, 37, 42).
 
Para se libertar desse mundo material inferior é preciso gnose, ou seja, conhecimento espiritual conseguido pela experiência direta de Deus.
 
Em vários sistemas gnósticos, a causa da salvação é o conhecimento do divino. Isto é comumente identificado como um processo de conhecimento interior ou exploração própria, comparável com o encorajado por Plotinus (205-270 AD).
 
Para os gnósticos, a gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado, porque permite o encontro do homem com sua essência eterna.
 
O objeto do conhecimento da gnose seria Deus, ou tudo o que deriva d'Ele. Para seus seguidores, toda gnose parte da aceitação firme da existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada. "Conhecer" significa ser e atuar (na medida do possível ao ser humano) no âmbito do divino.