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O triunfo do Eu divino sobre o ego
 
158° Temos uma tendência de seguir conceitos, ideologias, sem ao menos verificarmos sua validade ou não. Isso ocorre por termos ainda uma mentalidade infantil, que aceita tudo como bom e certo, sem fazermos nenhum questionamento.
Assim, só porque alguém disse “Deus é Brasileiro”, temos uma concepção errada da realidade, a fragmentação de Deus, termos como realidade tal bobagem.
Outro, chegando a ganhar fama internacional, escreveu “Inteligência Emocional”, como se o emocional estivesse acima do racional e do mental. Quando em verdade o emocional é um péssimo servo do racional e mental. E é por ele, o emocional, que os espertalhões se aproveitam para controlar multidões.
Já que o original da inverdade fez sucesso e proporcionou bons lucros, disso se aproveitam os imitadores de plantão, os quais estão sempre atentos às novas tendências, sejam elas verdadeiras ou não.
Estes, os clonadores, se aproveitam para lançar seus livros, baseados no mesmo tema do original, procurando também fazer um “pezinho de meia”. Sendo que deste modo a inverdade ganha status de verdade, pois alguém indicou o caminho e os cegos de entendimentos vão por ele.
Os sentimentos ocupam toda uma escala de um a cem, sendo que o emocional está no nível mais baixo, de um a cinqüenta. É aí que se encontram as manifestações daquilo que chamamos de ego, seguindo alguns exemplos: ódio, inveja, malquerer, ambição, desespero, angústia, alegria, euforia, tristeza, e o procurar escondermos de nós mesmos, de nossos complexos e frustrações mais enraizados através do cigarro, álcool, comer em demasia, sexo desenfreado e drogas pesadas.
Então, as força contrárias à evolução, procuram nos manter neste nível, numa expressão simples e objetiva: distante de Deus, de nosso centro divino.
Acima do sentimento emocional, está o mental inferior, que vai de cinqüenta e um a sessenta e cinco, e o mental superior, que vai de sessenta e seis a oitenta.
Acima deste patamar entra o racional-intuitivo, causal e divino. Não são números fixos nem é pretensão estabelecê-los, pois na escala dos sentimentos e consciência não se estabelecem parâmetros, senão figurativamente.
O racional cria na prancheta a idéia, o rascunho, o desenho, mas quem vai para o canteiro de obras e edifica a construção, é o mental.
É por isso que as forças sutis das trevas fazem de tudo para que não cheguemos ao racional e mental superior, evitando assim que alcancemos a libertação, como Jesus profetizou, fazendo o máximo para nos manter no emocional e mental inferior.
Os trevosos utilizam armas poderosas como: medo, dualismo, controvérsia, permitindo-nos no máximo chegar ao mental inferior, impedindo-nos de chegar à mestria, que só começa a ser acessada a partir do mental superior, mestria que Buda, Jesus e muitos outros chegaram.
Dúvida e medo são dois grandes componentes do emocional, e é por isso que certos pastores se utilizam desses recursos para nos controlar. Também a mídia se serve muito desses recursos pelos mesmos motivos.
Tanto um quanto o outro fazem isso com o mesmo objetivo, ganhar dinheiro à nossa custa.
Assim, quanto mais medo, dualismo, controvérsia, ídolos, mais controle, mais rebanho, e conseqüentemente mais lucros.
A mídia cria ídolos para nos deixar abobalhados, doando o que seria nosso poder ao ídolo, subtraindo de nós mesmos a força e o poder. Não é uma questão de negar o valor do outro.
É uma questão de idolatria, e a idolatria é nefasta a nós mesmos. Foi por isso que Moisés repreendeu o povo, por compreender perfeitamente esse processo.
Idolatrar objetos ou pessoas é negar a nós mesmos, negar os três atributos divinos inerentes a nós mesmos, imagem e semelhança de Deus, pois somos também as eternas e absolutas bondade, sabedoria, poder.
Nem Buda nem Jesus querem ser idolatrados. Querem que os vejamos como amigos, irmãos, absolutamente iguais, filhos do mesmo Pai.
Aqueles que nos fazem idolatrar Jesus, ou quem quer que seja, o fazem por inocente ignorância, ou propositalmente, para perdermos nossa força e nos controlar.
Tanto Jesus quanto o Pai querem que façamos o que tem que ser feito: deixarmos os vícios mortificantes e cultivarmos as virtudes vivificantes. Isso é ressurreição, salvação, ir para o céu, ascensão. Isso é fazer a vontade do Pai, como Jesus fez. Todo apego nos aprisiona, e a idolatria é uma forma de apego, que não nos deixa evoluir de forma expansiva e consciente. O constante conscientizar e evoluir nos três atributos deve ser o nosso objetivo maior.
Desde os primeiros anos de vida o emocional foi muito ativado em nós, através de cenas e atos chocantes, inadequados e incompreensíveis para criaturinhas tão pequenas, que ainda não tinham desenvolvido o racional e o mental.
Só mais tarde, quando começarmos a desenvolver o racional e o mental, é que as memórias infantis começam aflorar, gerando confusão por termos sido vítimas ou praticado atos que julgamos vergonhosos. Sendo que assim podemos ficar nos martirizando, culpando-nos e culpando aos outros, pelo que aconteceu e acontece em nossa vida.
É este martirizarmo-nos, culparmo-nos e culparmos aos outros que pode nos deslocar de nosso centro divino, perdendo assim o controle de nós mesmos, levando-nos a consultar possíveis consertadores de seres humanos fora de foco, e até mesmo irmos parar num hospício.
E é por tudo isso que, quando adultos, precisamos fazer um esforço descomunal para nos livrar dos traumas, e recuperar nossa integridade como seres divinos como sempre fomos, somos e seremos por toda eternidade.
O caminho mais rápido para superar tudo isso que nos foi imposto é aceitarmos a nós mesmos exatamente como somos, sabendo que todos passaram por situações mais ou menos iguais. Enquanto culparmos a nós mesmos ou alguém por sermos o que somos, não haverá o verdadeiro reconhecimento. Primeiro precisamos aceitar a nós mesmos, exatamente como somos, e ver as outras pessoas no mesmíssimo nível de igualdade, para que, assim sendo, possamos evoluir na caminhada rumo ao centro, à unidade, ao Pai.
Enquanto pensarmos que somos desiguais, haverá sempre controvérsias, conflitos de consciência e de relacionamentos.
E só poderá habitar os mundos mais elevados aquele que estiver livre dos conflitos e controvérsias.
O pensamento de sermos superiores ou inferiores é a causa de todo conflito humano.
Externamente queremos a paz, mas enquanto persistir internamente o pensamento de que: Meu país é o melhor, minha religião é a melhor, meu time é o melhor. Eu sou pobre, desgraçado, não tenho nada. Eu sou rico, tenho tudo, sou superior, tanto a paz quanto a fraternidade não passarão de utopias.
Os criadores de novelas se servem muito destes dois conceitos: superior - inferior, estar por cima - estar por baixo, ser bom - ser mau, para assim conseguir um rebanho cada vez maior. Só depois que passarmos para o plano espiritual é que iremos avaliar o interagir e o estrago que este aparentemente simples divertimento causou em nossa vida.
Mas aí já será tarde demais e só nos restará o consolo, apoio e amor incondicional dos espíritos superiores. De simples e inocentes telespectadores, passamos a ser atores e atrizes amadores na vida real, interpretando os mais degradantes papéis, não compatíveis com os ensinamentos de Jesus.
Assim passamos a ser compradores impulsivos disto ou daquilo só porque o enredo e personagem sugerem subconscientemente. E não devemos ficar desatualizados, sob a acusação de sermos cafonas, quadrados, antiquados. Deixamos de ser simples como São Francisco de Assis, Buda ou Jesus Cristo, para ser requintados, esnobes, granfinos. A luxúria toma conta de nós, assim como orgulho, vaidade, soberba, traições, mentiras. O fazer-nos passar por aquilo que não somos, os jeitinhos especiais para enganar ao próximo e conseguirmos o que queremos. O fazer o jogo do disse ou não disse para prejudicar alguém, jogando pessoas contra pessoas.
E até certas religiões nos dão a entender que tudo está absolutamente certo, nos seus devidos lugares. Para essas religiões, basta ser batizado, aceitar Jesus como único salvador, freqüentar cultos e pagar o dízimo mensalmente para termos a garantia da salvação.
Não entenderam as palavras de Jesus: “Na casa de meu Pai existem muitas moradas”. Ou seja, desde o reino das trevas passando por muitos reinos mais luminosos, até os reinos sublimes de luz, bem próximo do Pai Celestial.
Estes reinos superiores estão reservados àqueles que fizeram por merecê-los. Ou seja, aqueles que entenderam que vícios, pecados, erros praticados contra as leis divinas nos fazem distanciar do Pai. E que pelas virtudes, o constante melhorar em bondade, sabedoria e poder, sempre em beneficio dos reinos mineral, vegetal, animal, humano e dos espíritos que vivem em outras moradas do Pai, é que têm o poder de nos elevar às moradas luminosas superiores, bem próximos ao Pai.
Esperar que Jesus faça o nosso dever é o mesmo que não freqüentar as aulas e no final do curso recebermos o diploma.
Não se consegue entrar nos mundos superiores através de favores especiais, diploma ou passaporte falso. Cada um estará exatamente onde, por justiça, fez por merecer.
 
Este texto é de minha autoria, e está em http://blogs.abril.com.br/ossegredosdapsicologia