Paraguai/História: diferenças entre revisões

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No início da era cristã, os guaranis atingiram o território paraguaio, procedentes do sul da Amazônia. Uma vez instalados, eles passaram a sofrer o constante assédio dos paiaguás, ao norte, e dos charruas, ao sul.
 
Nesse contexto, os espanhóis chegaram à região no século XVI. Inicialmente, com a expedição de Aleixo Garcia, em 1525, quando os espanhóis, aliados a milhares de índios carijós, partiram do Porto de Patos, no atual litoral do estado brasileiro de Santa Catarina, atravessaram o Paraguai e saquearam os postos incas localizados nas proximidades da moderna cidade boliviana de Sucre. Porém, quando retornavam ao Porto de Patos, a expedição foi atacada pelos índios paiaguás e boa parte da expedição, incluindo Garcia, foi morta.<ref>http://www.palhocense.com.br/cadernos/palhoca112/pop4.php</ref>
Em 1526, o navegador italiano Sebastião Caboto, sabendo da expedição de Garcia, aventurou-se pelo Rio da Prata, explorando o Paraguai e o norte da Argentina.
 
Em 1536, Juan de Ayolas e Domingos Martínez de Irala, procedentes da recém-fundada cidade de Buenos Aires, percorreram o Rio Paraguai em busca do caminho até o Peru. Ayolas desembarcou e percorreu a pé a região do ''chaco'', deixando Irala nos navios, porém nunca mais se teve notícias de Ayolas e seus homens. O governador de Buenos Aires, Pedro de Mendoza, enviou mais dois de seus homens, Juan de Salazar de Espinosa e Gonzalo de Mendoza, para procurar Ayolas e Irala. Espinosa e Mendoza subiram o Rio Paraguai e, em quinze de agosto de 1537, dia em que os católicos comemoram a ascensão de Maria, começaram a construir o Forte de Assunção em um local do rio que era um bom ancoradouro. Espinosa e Mendoza continuaram a subir o Rio Paraguai e se encontraram com Irala. Os três continuaram a procurar Ayolas, sem sucesso.
 
O Forte de Assunção prosperou, tornando-se ponto de passagem obrigatório para a prata que era transportada das minas de Potosí, na Bolívia, para a Espanha, via Rio da Prata.
 
No século XVII, os jesuítas começam a construir no Paraguai as suas missões: aldeamentos indígenas cristãos. No século seguinte, porém, os jesuítas são expulsos pelo governo espanhol, temeroso de seu poder.
 
O Paraguai torna-se independente da Espanha em quinze de maio de 1811 e permanece isolado do resto do mundo até 1840. A partir de então, o ditador Carlos Antonio López inicia a industrialização do país. Em 1862, o filho de López, Francisco Solano López, assume o poder. Inicia, em 1865, uma guerra contra Brasil, Argentina e Uruguai, visando a obter uma saída direta para o mar. A chamada Guerra da Tríplice Aliança, ou Guerra do Paraguai, termina em 1870 com o Paraguai derrotado e arrasado.
 
O país se envolve em outra guerra em 1932, a Guerra do Chaco, contra a Bolívia. Desta vez, o país sai vitorioso, em 1935, conseguindo ampliar seu território na região do chaco.
 
Acontecem golpes militares sucessivos, até que, em 1954, o General Alfredo Stroessner conquista o poder, inaugurando uma ditadura que só terminará em 1989. Durante a ditadura de Stroessner, o Paraguai constrói, juntamente com o Brasil, a gigantesca usina hidrelétrica de Itaipu, na década de 1970.
 
Em 1989, o ditador Alfredo Stroessner é deposto pelos militares, que promovem a redemocratização do país.<ref>''Almanaque Abril''. São Paulo: Abril, 2004. p. 599</ref>
Em 2008, o ex-bispo católico Fernando Lugo é eleito presidente, quebrando a hegemonia do conservador Partido Colorado.
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[[Categoria:Paraguai|H]]