História de Niterói/Fundação: diferenças entre revisões
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[[File:Niterói - Igreja de São Lourenço.jpg|center|200px|thumb|Igreja de São Lourenço, marco histórico da fundação de Niterói]]
Porém o aldeamento de São Lourenço dos Índios não prosperou, e eventualmente terminou por se extinguir. Melhor sorte tiveram os núcleos de colonização portuguesa que se estabeleceram nos atuais bairros de São Domingos, Icaraí, Piratininga e Itaipu. Em Piratininga, os jesuítas possuíam a Fazenda do Saco, que produzia gêneros alimentícios para o colégio jesuíta na cidade do Rio de Janeiro, então chamada de São Sebastião do Rio de Janeiro. Os núcleos de colonização em Icaraí, Itaipu e São Lourenço foram elevados à condição de freguesias durante os séculos XVII e XVIII, sob os nomes de São João Batista de Icaraí, São Sebastião de Itaipu e São Lourenço. Em 1650, foi construída a Igreja de Boa Viagem, na ilha de mesmo nome. Entre os séculos XVII e XVIII, foi construído o Forte do Gragoatá. Em 1715, foi iniciada a construção do Forte São Luís em um pico localizado ao lado da Fortaleza de Santa Cruz, para reforçar a defesa da entrada da Baía de Guanabara. O forte foi fundado em 1775.<ref>http://www.brasilviagem.com/pontur/?CodAtr=2222</ref>
[[File:São Luiz fort main entrance.JPG|center|200px|thumb|Entrada do Forte de São Luís]]
Por esta época, as principais atividades produtivas de Niterói eram a pesca da baleia, a agricultura, a pecuária, a produção de açúcar, farinha de mandioca e peixe-salgado. As baleias eram pescadas na Baía de Guanabara, região muito procurada pelas baleias, originando as chamadas "armações", ou seja, locais onde se reuniam os barcos baleeiros. Dessa época vem o nome do bairro atual da Ponta da Armação, também chamada de Ponta d´Areia ou Portugal Pequeno. Vale lembrar que o óleo extraído das baleias era muito utilizado na época como argamassa de material de construção das casas. Os gêneros alimentícios produzidos por Niterói abasteciam a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, aonde chegavam por via marítima, através de embarcações que cruzavam a Baía de Guanabara, ou por via terrestre, contornando a Baía de Guanabara. Restos arquitetônicos desta época são a Fortaleza de Santa Cruz, o Convento de Santa Tereza (que atualmente abriga o MAI- Museu de Arqueologia de Itaipu), a Igreja de São Sebastião em Itaipu, a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso em Piratininga, a Igreja de São Francisco Xavier (cuja inscrição
[[File:StCruzFort.jpg|center|200px|thumb|Fortaleza de Santa Cruz]]
[[Ficheiro:Mai patio.jpg|center|200px|thumb|Ruínas do Convento de Santa Tereza]]
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