Geografia do Brasil/São Paulo/Paulínia: diferenças entre revisões

A [[w:geografia de Paulínia|geografia de Paulínia]] é homogênea. O município conta com um [[w:relevo (geografia)|relevo]] plano e uma [[w:vegetação|vegetação]] [[w:Mata Atlântica|atlântica]]. A área do município é de 141,72 [[w:Quilómetro quadrado|km²]], representando 0,0509% do território [[w:São Paulo|paulista]], 0,0353% da área da [[w:região Sudeste do Brasil|região Sudeste do Brasil]] e 0,0017% de todo o território brasileiro.<ref name="infonovo">{{subst:citar web |url=http://www.paulinia.sp.gov.br/informacoes.aspx|titulo=Dados geraios de Paulínia|acessodata=21 de fevereiro de 2010 |autor=Prefeitura de Paulínia}}</ref> Localiza-se na região centro-leste do estado de [[w:São Paulo|São Paulo]], entre os rios [[w:Rio Atibaia|Atibaia]], [[w:Rio Jaguari (São Paulo)|Jaguari]] e os ribeirões [[w:Ribeirão Quilombo|do Quilombo]] e [[w:Ribeirão Anhumas|Anhumas]], a 118 [[w:quilômetro|quilômetro]]s de [[w:São Paulo (cidade)|São Paulo]] por [[w:asfalto|via asfáltica]], e 98 quilômetros em linha reta. Localizada na [[w:Região Sudeste do Brasil#Depressão periférica|Depressão Periférica Paulista]], em São Paulo, faz divisa com [[w:Cosmópolis|Cosmópolis]] (ao norte), [[w:Campinas|Campinas]] (a sudeste), [[w:Sumaré|Sumaré]] (ao sul), [[w:Nova Odessa|Nova Odessa]] (a sudoeste), [[w:Jaguariúna|Jaguariúna]] (a leste), [[w:Holambra|Holambra]] (a nordeste) e [[w:Americana|Americana]] (a oeste).

Paulínia é um município onde grande parte da paisagem original foi modificada devido à ação humana.<ref>{{subst:citar web|url=http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/2004/marco/17_paulinia.htm|título=Relatório sobre capacidade de suporte ambiental da região de Paulínia|acessodata=29 de janeiro de 2009|autor=CETESB}}</ref> Atualmente as poucas áreas verdes originais são protegidas afim de não desaparecerem.<ref>{{subst:citar web|url=http://www.reocities.com/CapitolHill/1830/apa.htm|titulo=APA da Bacia do Camanducaia|acessodata=21/02/2010}}</ref> Na [[w:Região Metropolitana de Campinas|Região Metropolitana de Campinas]], Paulínia se localiza na área central, não fazendo divisa com municípios fora da região. Paulínia é divida geograficamente em duas regiões principais, a norte, onde se localiza a REPLAN e o bairro [[w:São José (Paulínia)|São José]], e a sul, onde ficam o Paulínia Shopping e o Theatro Municipal de Paulínia, onde foi realizado o I [[w:Festival Paulínia de Cinema|Festival Paulínia de Cinema]]. Essas duas regiões são divididas pelo [[w:rio Atibaia|rio Atibaia]]. A posição de Paulínia era um problema para as antigas fazendas localizadas nessa área, que viam os rios como "barreiras naturais ao desenvolvimento" da região.<ref name="Prefeitura">{{subst:citar web|url=http://www.paulinia.sp.gov.br|titulo=Prefeitura municipal|acessodata=24/03/2009}}</ref>

Várias ruas e avenidas de Paulínia sofrem com a inundação quando chove. Entre as regiões onde esse problema é constante, se destacam os zonas baixas próximas à lagoa César Bierrembach nos bairros [[w:São José (Paulínia)|São José]]<ref name="enchente São José">{{subst:citar web|url=http://www.paulinianews.com.br/?pg=noticia&id=10351|titulo=Moradores se reúnem com secretário de Obras e vereadores de Paulínia para expor problemas do bairro São José|autor=Paulínia News|data=16/04/2009|publicado=Paulínia News|língua=[[w:Português brasileiro]]|acessodata=20/04/2009}}</ref> e [[w:João Aranha (Paulínia)|João Aranha]],<ref><!-- http://acontecepaulinia.multiply.com/photos/album/1463 -->''Moradores protestam contra alagamentos no João Aranha'' '''Acontece Paulínia''' n°6 ano=1</ref> na avenida José Paulino,<ref>{{subst:citar web|url=http://www2.uol.com.br/tododia/ano2004/fevereiro/150204/cidades.htm|título=Inundações na avenida José Paulino|acessodata=27 de fevereiro de 2009|autor=Jornal Todo Dia - Americana}}</ref> no bairro Recanto dos Pássaros<ref name="Racanto" /> e Jardim Europa. Os problemas ocorrem principalmente à falta de bueiros e galerias para escoamento do excesso de águas, exceto no caso do Recanto dos Pássaros, que é atingido pelas cheias do Rio Atibaia.<ref name="Racanto">{{subst:citar web|url=http://www2.uol.com.br/tododia/ano2003/fevereiro/190203/cidades.htm|título=Recanto dos Pássaros é atingido por enchentes|acessodata=27 de fevereiro de 2009|autor=Jornal Todo Dia - Americana}}</ref>

A [[w:poluição|poluição]] do ar na cidade pelo [[w:ozônio|ozônio]] é intensa, devido principalmente à grande quantidade de indústrias poluidoras, como a [[w:Refinaria do Planalto Paulista|REPLAN]], mas ao contrário do que é comumente dito, o município apresenta níveis normais de outros poluentes, como a concentração média horária de [[w:Dióxido de azoto|dióxido de nitrogênio]] (NO₂), que foi de 87,8 ppb (partículas por bilhão) em 2002, sendo que o aceitável é de 170 ppb.<ref name="poluicaoozonio">{{subst:citar web|url=http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/193-pag08.pdf|título=Ozônio, o vilão de Paulínia|autor=Unicamp|acessodata=29/12/2009}}</ref>

A cidade também sofre com a [[w:Poluição da água|poluição hídrica]] que atinge alguns córregos da cidade. Os rios da cidade, principalmente o rio Atibaia, também são atingidos por contaminação com produtos químicos altamente nocivos à saúde, como em [[w:1995|1995]], quando tornou-se pública a contaminação do rio Atibaia e do lençol freático próximo à área pela [[w:Royal Dutch Shell|Shell]], que devido às enchentes e ao fato de muitos moradores utilizarem poços, contaminou a população do bairro Recanto dos Pássaros, que foi obrigada a deixar o local.<ref>{{subst:citar web|url=http://www.paulinianews.com.br/?pg=noticia&id=8154|título=Shell readquire área contaminada em Paulínia|acessodata=27 de fevereiro de 2009|autor=Paulínia News}}</ref> Atualmente ainda há problema com a contaminação causada pela Shell, realizando-se, por isso, esforços para que não ocorra um problema maior.<ref name="Spañol">{{subst:citar web|url=http://www.premioreportaje.org/article.sub?docId=7818&c=Brasil&cRef=Brazil&year=2004&date=marzo%202004|título=Estudo aponta novo risco de contaminação em Paulínia|língua=português e espanhol|acessodata=12/06/09|autor=Premio Reportaje}}</ref>

Várias áreas ambientais de Paulínia são pontos turísticos importantes, como o mini-pantanal e o [[w:Jardim Botânico|Jardim Botânico]], que é um dos mais respeitados do estado e do país.<ref name="Jardim Botânico">{{subst:citar web|url=http://www.jornalrmc.com.br/rmc_noticia.php?id_noticia=37|título=Jardim Botânico de Paulínia completa 15 anos e se projeta como instituição respeitável |acessodata=29 de janeiro de 2009|autor=Jornal RMC}}</ref> Paulínia apresenta [[w:estresse ambiental|estresse ambiental]], isto é, possui uma cobertura [[w:vegetal|vegetal]] inferior a 5[[w:Percentagem|%]] da área do município, apresentando consequentemente maiores riscos de [[w:enchente|enchente]]s, [[w:assoreamento|assoreamento]] dos cursos de [[w:água|água]], [[w:erosão|erosão]] e [[w:extinção|desaparecimento da fauna e da flora]].<ref name="estresse ambiental">{{subst:citar notícia|url=http://www.paulinianews.com.br/?pg=noticia&id=10315|titulo=Paulínia está entre as 14 cidades da RMC que apresenta estresse ambiental|autor=Paulínia News|data=15/04/2009|lingua=[[w:Português brasileiro]]|acessodata=15/04/2009}}</ref>

O município de Paulínia pertence à zona climática designada pela letra C, com o tipo climático Cwa, segundo a [[w:Classificação climática de Köppen-Geiger|Classificação climática de Köppen-Geiger]]. O clima de Paulínia é o [[w:clima tropical de altitude|clima tropical de altitude]], tendo clima quente com invernos secos e verões chuvosos. A média climática é de 22[[w:Grau Celsius|°C]] e os meses mais chuvosos são novembro, dezembro e janeiro.<ref>{{subst:citar web|url=http://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima_muni_413.html|título=Clima de Paulínia|acessodata=05 de fevereiro de 2009|autor=Cepagri Unicamp}}</ref><ref>{{subst:citar web|url=http://www.antropologia.com.ar/congresos/contenido/49CAI/Pinto_Silva.htm|título=49° Congreso Internacional del Americanistas (ICA)|acessodata=05 de fevereiro de 2009|autor=Congreso Internacional del Americanistas}}</ref> A região mais chuvosa de Paulínia é a [[w:Região da Replan|REPLAN]], que quase sempre tem um nível pluviométrico superior ao de outros bairros.

Paulínia se localiza na chamada [[w:Geografia de São Paulo#Depressão Periférica Paulista|Depressão Periférica Paulista]], formação entre os planaltos [[w:Geografia de São Paulo#Planalto Ocidental Paulista|ocidental]] e [[w:Geografia de São Paulo#Planalto cristalino|atlântico]] ([[w:Serra do Mar|Serra do Mar]] e [[w:Serra da Mantiqueira|Serra da Mantiqueira]]). O território é homogêneo, registrando-se grandes variações de relevo apenas nos bairros Alto de Pinheiros, Vila Nunes, Marieta Dian, Santa Cecília e Tereza Zorzetto Vedovello. Os bairros mais altos de Paulínia se localizam nas regiões norte e leste da cidade, como os bairros Marieta Dian, São José e Parque das Indústrias.<ref>{{subst:citar web|url=http://paulinia.net/relevo|título=Relevo de Paulínia|acessodata=26 de setembro de 2009|autor=Paulinia.net}}</ref>

O solo de Paulínia também é homogêneo, sendo de boa qualidade na maior parte da cidade. É característico por ter bastante [[w:húmus|húmus]] o que facilita o desenvolvimento de plantações.<ref>{{subst:citar web|url=http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/2004/marco/17_paulinia.htm|titulo=Capacidade de suporte ambiental da região de Paulínia|autor=Cetesb|formato=HTM|língua2=pt|acessodata=05 de fevereiro de 2009}}</ref>

Na região dos rios Atibaia e Jaguari se localizam as menores altitudes da Depressão Periférica Paulista, entre 560 e 600 metros acima do nível do mar.<ref name="geologiaig" /> Nessa região a morfologia caracteriza-se por amplas colinas com topos aplainados. Nessa região também aparecem as suas maiores espessuras, com a presença das [[w:fácies|fácies]] fluviais típicas de planícies inundáveis. Próximo a Paulínia, chegam a atingir cerca de 10 metros de espessura. Os [[w:diábase|diabásios]] são abundantes entre Paulínia e Campinas, e possuem granulação de fina a média.<ref name="geologiaig">{{subst:citar web|url=http://www.igeologico.sp.gov.br/downloads/revista_ig/25_1-2_3.pdf|titulo=COBERTURAS CENOZÓICAS E ESTRUTURAS DEFORMADORAS NA DEPRESSÃO PERIFÉRICA PAULISTA, CAMPINAS, SÃO PAULO|ultimo=Fernandes|primeiro=Amélia João|coautores=Cláudio Limeira Mello|data=2004|obra=Revista do Instituto Geológico|publicado=IG|formato=pdf|língua2=pt|acessodata=21/02/2010}}</ref>