História da moeda/Moeda na Idade Média: diferenças entre revisões

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A Idade Média caracterizou-se pela diminuição do comércio, devido à desorganização social gerada pelas invasões bárbaras. Com isto, diminuiu a necessidade de uso de moeda.

No entanto, em algumas regiões, como por exemplo no império bizantino, o comércio continuou a ser praticado em larga escala. Isto exigia uma moeda confiável e aceita por todos. Esta moeda era o nomisma ou besante, famosa moeda bizantina de ouro.<ref> SHERRARD, P. ''Bizâncio''. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1981. pp.117-118R</ref>

[[File:Histamenon nomisma-Micael V-sb1776.jpg|center|300px|thumb|Nomisma]]

Nessa mesma época, do outro lado do oceano Atlântico, no império asteca, outros materiais eram utilizados como moeda: sementes de cacau e feijão, pedaços de pano e tubos de penas de aves cheios de ouro em pó.<ref>LEONARD, J. N. ''América Pré-Colombiana''. Rio de Janeiro: Livraria José-Olympio, 1980. p.102.</ref>

[[File:Black bean, frijol negro, feijão preto 1.jpg|center|250px|thumb|Feijão]]

Enquanto isso, no continente asiático, o Império Khmer utilizava o escambo e os tecidos de seda no pequeno comércio, e os metais preciosos nas transações de maior valor.<ref>ALBANESE, M. ''Angkor''. Barcelona: Folio, 2006. p.108.</ref>

No final da Idade Média houve um renascimento comercial e urbano, no período conhecido como Baixa Idade Média (aproximadamente de 1000 a 1500). O comércio no Mar Mediterrâneo foi dominado por poderosas cidades mercantis como Barcelona, Gênova, Florença e Veneza.

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