Logística/Localização/Selecção de locais/Selecção do local pela teoria dos conjuntos difusos: diferenças entre revisões

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A teoria dos conjuntos difusos, ''fuzzy set theory'', pode ser aplicada na análise de localização, tendo como objectivo a maximização da utilização dos recursos enquanto se minimiza o custo total. Esta teoria é utilizada na análise de selecção de locais que apresentem atributos subjectivos, normalmente expressos em termos qualitativos. Estes, sendo difíceis de incorporar na análise de selecção do melhor local, devido à sua avaliação qualitativa, são convertidos em avaliações quantitativas, permitindo medir as suas contribuições '''falta por a referencia de forma correcta (Sule, 2001, p. 21 e 22)'''.
 
Os critérios subjectivos, sendo expressos através de atributos linguísticos, são normalmente definidos em termos de «muito fraco», «fraco», «bom», «muito bom», «médio», «alto», entre outros, semelhantes. Estes, são convertidos em avaliações quantitativas, que, geralmente apresentam uma forma triangular ou trapezoidal, com pesos diferentes. Um'''(pode exemploser comconsultado atributosum linguísticosexemplo semelhantessemelhante éem apresentado na figura 2.1 '''(Sule, 2001, p. 22 e 23)'''.
 
Através da teoria dos conjuntos difusos, a selecção do local para um hipermercado pode ser determinada. Assim, considere-se o seguinte exemplo. A direcção de uma empresa de cadeia de hipermercados, composta por quatro gestores, quer escolher uma cidade, de entre três alternativas, A, B e C, para a instalação de um novo hipermercado, tendo em conta vários factores.
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* Avaliação do peso relativo dos critérios
 
* Avaliação relativado peso relativo de cada cidade em relação a cada critério subjectivo
 
* O custo como critério objectivo
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Os pesos de cada critério de localização foram, segundo os gestores, expressos em termos de «Muito Importante» (MI), «Importante» (I), «Normal» (N), «Fraco» (F) e «Muito Fraco» (MF). Sabendo que estes critérios são subjectivos, é necessário converter as suas avaliações qualitativas em quantitativas. As avaliações quantitativas, geralmente sob uma forma triangular ou trapezoidal, apresentam os seguintes pesos '''(Sule, 2001, p. 22 e 24)''':
 
'''inserir tabela 2.1: pesosAtribuição atribuídosdo peso aos vários atributos linguísticos, tendo em conta quatro pontos numéricos'''
 
Um exemplo com atributos linguísticos semelhantes é apresentado na figura 2.2 '''(Sule, 2001, p. 25)'''.
 
Considerando que cada gestor, ''Gi'', é perito em tomadas de decisão, cada um atribui uma classificação linguística a cada critério, seja ele objectivo ou subjectivo, e mostra a sua avaliação subjectiva da importância de cada critério:
 
'''inserir tabela 2.2: quatroAtribuição decisõesdo depeso atribuiçãopelos doquatro pesogestores para cada critério'''
 
Através da agregação das classificações linguísticas, atribuídas por cada gestor para cada critério, obtém-se uma nova distribuição trapezoidal, com um peso mínimo, dois valores modais e um valor de peso máximo. Por'''(pode ser consultado um exemplo em Sule, para2001, p. 25)'''. Para o critério 1, ''C1'', por exemplo, e com base nas duas tabelas anteriores, o limite inferior agregado das classificações de todos os gestores é:
 
''Limite inferior'' = (''MI + F + N + I'') / 4 = (0,8 + 0 + 0,3 + 0,6) / 4 = 0,425
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* Avaliação relativado peso relativo de cada cidade em relação a cada critério subjectivo
 
Nesta fase, os gestores avaliam cada critério, relativamente a cada localização, A, B ou C. As avaliações, relativamente a cada uma destas cidades, são expressas tendo em conta atributos linguísticos. Assim, é possível nestas classificações linguísticas, atribuir uma classificação entre dois grandes pesos. As categorias e os respectivos pesos numéricos são os seguintes:
 
'''inserir tabela 2.3: Atributos linguísticos e classificação dos pesos para quatro pontos numéricos'''
 
As avaliações das três cidades, A, B e C, para cada critério específico, são mostradas na tabela seguinte.
 
'''inserir tabela 2.4: Avaliação das três cidades para cada critério específico'''
 
Assim, A''C1'' representa a avaliação da cidade A, relativamente ao critério ''C1'', acessibilidade e infra-estruturas urbanas. Para as restantes cidades e critérios, a nomenclatura é análoga '''(pode ser consultado um exemplo em Sule, 2001, p. 28)'''. Seguindo o procedimento anteriormente utilizado, é necessário determinar os limites inferiores e superiores e respectivos valores modais para cada localização e para cada critério.
 
Com base nas tabelas anteriores, para A''C1'', por exemplo, o valor destas avaliações, são:
 
''Limite inferior'' = (''MB + M + EB e MB + EMF e F'') / 4 = (0,9 + 0,4 + 0,7 + 0) / 4 = 0,5
 
''Limites modais'' = (''MB + M + EB e MB + EMF e F'') / 4 = (1 + 0,6 + 0,9 + 0,3) / 4 = 0,7
 
''Limite superior'' = (''MB + M + EB e MB + EMF e F'') / 4 = (1 + 0,8 + 1 + 0,5) / 4 = 0,825
 
Definindo ''Sij'' como o peso para o local ''i'' e critério ''j'', e efectuando cálculos semelhantes, obtém-se:
 
''S''A''C1'' = (0,425; 0,625; 0,625; 0,775)
 
''S''B''C1'' = (0,30; 0,50; 0,65; 0,85)
 
''S''C''C1'' = (0,225; 0,425; 0,575; 0,775)
 
 
Nesta fase, os directores, vão avaliar cada cidade, relativamente a cada critério
 
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