Logística/Embalagem/Embalagem biodegradável: diferenças entre revisões

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{{Nav2|'''[[Logística/Embalagem|Embalagem]]'''|[[../Reutilização da embalagem|Reutilização da embalagem]]|[[../Programas de certificação|Programas de certificação]]}}
 
No tratamento de resíduos de embalagens nomeadamente embalagens [[w:biodegradáveis|biodegradáveis]] a [[w:compostagem|compostagem]] é uma das melhores soluções. A compostagem é realizada sob condições controladas, através de [[w:microorganismos|microorganismos]] aeróbios que se concentram na degradação das partes biodegradáveis dos [[w:resíduos|resíduos]] de embalagem o que leva á produção de resíduos orgânicos estabilizados, tais como : [[w:dióxido de carbono|dióxido de carbono]], [[w:biomassa|biomassa]] e [[w:água|água]].No âmbito da [[w:reciclagem|reciclagem]] orgânica podemos considerar outro tratamento alem da compostagem, a biometanização que difere da compostagem por se realizar em condições anaeróbicas tendo com produto final o [[w:metano|metano]]([[Logística/Referências#refbABCDEFGHI|Poças et al., 2003, p. 35-39]]).
 
 
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Os [[w:microorganismos|microorganismos]] são os principais responsáveis pelo processo de compostagem visto que estes actuam sobre a fracção orgânica do [[w:lixo|lixo]] quando este é devolvido à terra. Depois de realizado o processo os resíduos são recolhidos e preparados para serem usados como [[w:fertilizantes|fertilizantes]]. Mas, se ter a certeza que o fertilizante é de boa qualidade, é imperativo que o resíduo compostado seja constituído somente por matéria orgânica não podendo conter nenhuma parte de resíduos tóxicos ou matérias não orgânicas. Para que isso se verifique, é da maior importância a existência de uma triagem na fonte com recolha selectiva posteriormente. A utilização extensiva da compostagem para a produção de fertilizante agrícola serve de travão na utilização de adubos que tem vindo a crescer ao longo do tempo, [[w:adubos|adubos]] esses que são responsáveis pela a [[w:eutrofização|eutrofização]] dos rios e lagos um fenómeno importante de realçar. O aproveitamento das componentes orgânicas dos resíduos sólidos é bastante importante num país como Portugal visto que tem sofrido ao longo do tempo significativos fenómenos de [[W:desertificação|desertificação]] e esqueletização de solos. De acordo com os dados fornecidos pelo INR ([[w:2000|2000]]) cerca de 5% dos resíduos sólidos produzidos em centros urbanos em [[w:1999|1999]] foram direccionados para a compostagem.
 
Existem limitações nos resíduos que podem ser transformados por compostagem, visto que o processo de compostagem é um processo de transformação organico por microorganismos, consequentemente os resíduos têm que ser biodegradáveis. Como tal, as embalagens valorizáveis sob a forma de composto necessitam de ser embalagens biodegradáveis e necessitam obrigatoriamente de ser
A compostagem sendo um processo de transformação orgânica por microorganismos apresenta obviamente
limitações nos resíduos a transformar já que estes necessitam de ser biodegradáveis. Este facto limita muito
a sua aplicação para tratamento de resíduos de embalagens. Como tal, as embalagens valorizáveis sob a
forma de composto necessitam de ser embalagens biodegradáveis e necessitam obrigatoriamente de ser
recolhidas separadamente de forma a não impedir o processo ou actividade de compostagem no qual são
introduzidos. De facto, apesar de nos últimos anos ter havido um interesse crescente nas embalagens biodegradáveis,
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aterros, existe a necessidade de construir mais duas ou três unidades. A compostagem é um processo bem
cotado pois apresenta aspectos positivos que devem ser devidamente ponderados. É um processo que não
apresenta grandes problemas de impacto ambiental e que permite a redução do lixo depositado em aterro ([[Logística/Referências#refbABCDEFGHI|Poças et al., 2003, p. 35-39]]).