Logística/Embalagem/Embalagem biodegradável: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Landfill compactor.jpg|thumb|Figura 1. Um compactador de resíduos]]
Os [[w:microorganismos|microorganismos]] são os principais responsáveis pelo processo de compostagem visto que estes actuam sobre a fracção orgânica do [[w:lixo|lixo]] quando este é devolvido à terra. Depois de realizado o processo os resíduos são recolhidos e preparados para serem usados como [[w:fertilizantes|fertilizantes]]. Mas, se ter a certeza que o fertilizante é de boa qualidade, é imperativo que o resíduo compostado seja constituído somente por matéria orgânica não podendo conter nenhuma parte de resíduos tóxicos ou matérias não orgânicas. Para que isso se verifique, é da maior importância a existência de uma triagem na fonte com recolha selectiva posteriormente. A utilização extensiva da compostagem para a produção de fertilizante agrícola serve de travão na utilização de adubos que tem vindo a crescer ao longo do tempo, [[w:adubos|adubos]] esses que são responsáveis pela a [[w:eutrofização|eutrofização]] dos rios e lagos um fenómeno importante de realçar. O aproveitamento das componentes orgânicas dos resíduos sólidos é bastante importante num país como Portugal visto que tem sofrido ao longo do tempo significativos fenómenos de [[W:desertificação|desertificação]] e esqueletização de solos. De acordo com os dados fornecidos pelo INR ([[w:2000|2000]]) cerca de 5% dos resíduos sólidos produzidos em centros urbanos em [[w:1999|1999]] foram direccionados para a compostagem.
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* Certos pontos relacionados com a eficiência da [[w:degradação|degradação]] e aos produtos formados como resultado da degradação dos materiais.
Existem algumas aplicações na área da embalagem, de resíduos de embalagens biodegradaveis que podem ser tratadas por compostagem mas a grande maioria dessas aplicações surgem em plásticos para [[w:agricultura|agricultura]], (Figura
[[Image:Plasticulture.jpg|thumb|right| Figura
Embora se reconheça que as embalagens degradáveis e biodegradáveis não fornecem uma solução total para acabar com os resíduos sólidos ou mesmo para o próprio “lixo” (Figura 1), tem se verificado de qualquer forma uma desenvolvimento nesta área ao longo dos anos, com um quantidade considerável de aplicações comerciais. Os requisitos e os procedimentos para determinar a compostabilidade e a biodegradabilidade das embalagens são definidos na norma europeia EN 13432.2000. Como foi referido anteriormente, existem limitações no tratamento de resíduos de embalagem. Mas, a sua aplicabilidade no tratamento de resíduos domésticos orgânicos é da mais alta importância, visto que dos resíduos domésticos 40% é biodegradável, tais como: resíduos alimentares, [[w:papel|papel]], entre outros.
Hoje em dia existem cinco centrais de compostagem a operar dentro de [[w:Portugal|Portugal]], mas visto que a diferenciação dos resíduos só e feita à posteriori, conseguir a completa ausência de substâncias estranhas ou impróprias para compostagem, torna-se numa missão impossível, o que por sua vez irá produzir um produto final qualidade baixa. Existem unidades que tratam de transformar o lixo orgânico em composto [[w:fertilizante|fertilizante]] destinado ao uso no sector agrícola. Mas, para que se consiga cumprir os objectivos estipulados de redução comunitários, os quais se pretende atingir o objectivo de se reduzir em 25% a quantidade de matéria orgânica destinada ao deposito em aterros, tem que ser pondera a construção de mais duas ou três unidades. A realização do processo de compostagem é uma acção de grande valor, visto que apresenta aspectos de grande positividade que devem ser ponderados devidamente, visto que permite a redução do lixo depositado em aterro e que não representa grandes problemas a nível de impacto ambiental.
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