Logística/Gestão de existências/Introdução/Tipos de organizações e problemas de gestão de existências: diferenças entre revisões

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Existem diferentes tipos de problemas de gestão de existências associados a diferentes tipos de [[w:Organização|organizações]]. Os problemas de gestão de existências podem ser delineados através da classificação das organizações como sendo de [[w:Varejo|retalho]], grossistas/[[w:Distribuição (logística)|distribuição]], e de fabrico/[[w:Montagem|montagem]]. Dos sistemas de retalho, passando pelos grossistas aos de fabrico/montagem, os problemas associados aos ''stocks'' aumentam em magnitude e complexidade (tabela 1).
 
<center>Tabela 1: Tipos de organizações e existências‎. Fonte: Adaptado de [[Logística/Referências#refbTersine|Tersine, 1988, p. 5]].</center>
[[Imagem:Organizações_e_existências.JPG‎|thumb|center|5000px]]
 
Os sistemas de retalho são organizações que fornecem bens e serviços ao consumidor final. O ''stock'' é comprado numa forma vendável e é utilizável sem processos ou conversões adicionais. Os sistemas que fornecem bens obtêm-nos de grossistas, ou directamente das fábricas. Por exemplo, lojas que vendem produtos alimentares, [[w:Hardware|ferramentas]], e produtos consumíveis em vários departamentos. Estes sistemas deparam-se com problemas de ''stocks'' associados a materiais de consumo corrente e produtos acabados. Os retalhistas que fornecem serviços aos consumidores têm, apenas, problemas relacionados com materiais de consumo corrente. Organizações deste tipo incluem os são [[w:Hospital|hospitais]], [[w:Instituição financeira|instituições financeiras]], [[w:Universidade|universidades]] e instituições penais.
 
Os sistemas de vendas por grosso/distribuição incluem as organizações que adquirem grandes quantidades de produtos manufacturados para distribuição aos retalhistas. Estas organizações não fornecem bens ao consumidor final, mas repartem o seu volume de compras, em pequenas quantidades, pelos retalhistas. Portanto, os sistemas de vendas por grosso/distribuição apresentam problemas de ''stocks'' limitados a produtos consumíveis e a produtos acabados.
 
Os sistemas de fabrico/montagem compreendem as organizações que adquirem matérias-primas e alteram a sua forma para criarem um produto acabado bem definido. Estes sistemas lidam com os problemas mais difíceis e complexos dos ''stocks'' e podem ser subdivididos em sistemas de produção contínua, intermitente, e projectos especiais.
 
Os [[w:Sistema de produção|sistemas de produção]] contínua produzem um número limitado de produtos em grandes quantidades, em sequências fixas. As linhas de montagem para produção em massa são típicas destes sistemas. A instalação é concebida e dedicada, exclusivamente, aos seus produtos.
 
Os sistemas de produção intermitente envolvem a produção em lotes de muitos produtos diferentes, que partilham a [[w:Capacidade instalada|capacidade]] de vários centros de trabalho. Uma operação intermitente aberta aceita encomendas de qualquer fonte, dentro das suas capacidades. Uma oficina aberta ao público é um exemplo de uma operação deste tipo. Operações intermitentes fechadas produzem bens apenas para um pequeno número de clientes limitada, num volume muito superior àao das operações abertas. Em complexidade, podem aproximar-se dos sistemas de produção contínua. Alguns exemplos são os de fabricantes de artigos com a marca do cliente, tal como para a [[w:Sears, Roebuck and Company|Sears]].
Os projectos especais são eventos com vida limitada e únicos, tais como o [[w:Projeto Apollo|Projecto Apollo]], satélites espaciais e [[w:Estádio|estádios]] desportivos. Normalmente, os projectos especiais têm explicitados os seus objectivos ou número produtos. Não há ''stock'' adicional de produtos acabados. As necessidades de matéria-prima são obtidas tendo em conta a quantidade de produtos acabados a produzir, e a capacidade de produção é determinada de acordo com as especificações do contracto ([[Logística/Referências#refbTersine|Tersine, 1988, p. 4-6]]).
 
Os projectos especais são eventos com vida limitada e únicos, tais como o [[w:Projeto Apollo|Projecto Apollo]], satélites espaciais e [[w:Estádio|estádios]] desportivos. Normalmente, os projectos especiais têm explicitados os seus objectivos ou número de produtos. Não há ''stock'' adicional de produtos acabados. As necessidades de matéria-prima são obtidas tendo em conta a quantidade de produtos acabados a produzir, e a capacidade de produção é determinada de acordo com as especificações do contracto ([[Logística/Referências#refbTersine|Tersine, 1988, p. 4-6]]).