Logística/Gestão de existências/Introdução/Custos das existências: diferenças entre revisões
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De acordo com [[Logística/Referências#refbTersine|Tersine (1988, p. 13-15)]], o objectivo da gestão de existências é ter as quantidades apropriadas de matérias-primas, consumíveis, e produtos acabados no lugar certo, no tempo certo e a um baixo custo.
Os custos das existências estão associados à operação dos sistemas de existências e são parâmetros económicos básicos para qualquer modelo de [[w:Tomada de decisão|decisão]] relacionado com as existências. Os [[w:Custo|custos]] mais relevantes para a maior parte dos sistemas são os seguintes:
* O ''custo de compra'' de um artigo é o custo de compra unitário se este for obtido a partir de uma fonte externa, ou o custo de produção unitário se for produzido internamente; um custo unitário deve ser sempre considerado como o custo de um artigo tal como foi colocado em ''stock''. Para artigos comprados, considera-se o custo de compra adicionando o custo de transporte
* O ''custo de encomenda/[[w:Aprovisionamento|aprovisionamento]]'' tem origem na despesa proveniente de uma ordem de compra feita a um fornecedor exterior, ou nos custos das instalações de produção interna. Este custo é, normalmente, assumido como um custo que varia directamente com o número de encomendas e instalações existentes, e não como um custo que varia com a dimensão de cada encomenda. O custo de encomenda inclui actividades tais como fazer requisições, avaliar vendedores, escrever ordens de encomenda, receber e inspeccionar materiais, seguir ordens, e tratar da documentação necessária para completar a transacção. O custo das instalações abrange os custos de alteração do processo de fabrico para produzir o artigo encomendado; esta alteração inclui a preparação das ordens de compra/venda, o planeamento do trabalho, a instalação da pré-produção, a expedição e a aceitação da qualidade.
* O ''custo de posse'' está associado ao investimento feito em ''stocks'' e na manutenção do investimento físico em armazenagem. Neste custo estão incluídos custos de capital, [[w:Imposto|impostos]], [[w:Seguro|seguro]], custos de manuseamento, [[w:Armazenagem|armazenagem]], contracção, [[w:Obsolescência|obsolescência]], e deterioração. Os custos de capital reflectem a perda de poder ou custos de oportunidade. Se os fundos fossem investidos noutro sítio
* O ''custo de ruptura'' é a consequência económica da [[w:Lei da escassez|escassez]] externa ou interna. Uma escassez externa ocorre quando a encomenda de um cliente não é satisfeita, enquanto que uma escassez interna ocorre quando não se satisfaz um requisito de um grupo, ou [[w:Departamentalização|departamento]], dentro da organização. A escassez externa pode incorrer custos de reserva, perda de benefícios presentes (perda de potenciais vendas) e futuros. A escassez interna pode dar origem a perdas de produção (ociosidade de mão-de-obra e de máquinas), e a atrasos na data de conclusão. A extensão do custo depende da [[w:Reação|reacção]] do [[w:Consumidor|consumidor]] face à falta de ''stock''. Se ocorrer a procura por um artigo fora de ''stock'', a perda económica depende da decisão do cliente em fazer uma nova encomenda, em se satisfazer com a substituição por um outro artigo
O objectivo principal da gestão de existências é, normalmente, a minimização dos custos. Apenas devem ser considerados para análise os custos que variam com o nível de ''stock''. Por exemplo, os valores gastos em aquecimento, [[w:Iluminação|iluminação]], e serviços de [[w:Segurança privada|segurança]] para um [[w:Armazém|armazém]] não devem ser considerados se não variam com a alteração dos níveis de ''stock''.
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