Logística/Gestão de existências/Introdução/Just in time: diferenças entre revisões

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De acordo com [[Logística/Referências#refTersine|Tersine (1988, p. 26-27)]], o conceito de [[w:JIT|''Just-in-time'']] foi desenvolvido pelos japoneses e desafia a teoria das fundações clássicas dos ''stocks'', no que diz respeito à produção de bens. Este conceito requer, precisamente, a produção das unidades necessárias nas quantidades necessárias e no tempo necessário, com o objectivo de ter um desempenho muito aproximado ao que foi programado. Isto significa que produzir uma peça a mais é considerado tão grave como produzir uma peça a menos, e o que for produzido acima das quantidades mínimas requeridas é tido como desperdício devido ao esforço e material despendido que ainda não precisa de ser utilizado.
Neste ponto de vista, desperdício é qualquer recurso utilizado além do que foi requerido para adicionar valor ao produto, este recurso pode estar relacionado com materiais, [[w:Máquina|máquinas]] ou mão-de-obra.
É adicionado valor a um produto quando se realiza trabalhado sobre o mesmo, em actividades tais como a maquinação, montagem, pintura, e embalagem de um produto. Outras actividades tais como a [[w:Movimentação de material|movimentação]], armazenagem, contagem, triagem e agendamento acrescentam custo a um produto mas não acrescentam valor, e custo sem valor é desperdício. Assim, qualquer acção que não adicione valor directamente ao produto é desperdício e deve ser minimizada, ou até mesmo eliminada.
 
O ''JIT'' nega o valor dos ''stocks'', estes vão vistos de forma negativa pois são considerados um impedimento à [[w:Qualidade|qualidade]] dos produtos por esconderem os problemas em vez de possibilitar a sua resolução de uma forma rápida. Os ''stocks'' ocupam espaço, e quando se ocupa espaço inutilmente consome-se um recurso valioso. Para reduzir o desperdício resultante torna-se necessário o planeamento da disposição e dos fluxos de material, de forma eficiente.