Logística/Gestão de desperdícios e rejeitados/Resíduos sólidos urbanos/Politica dos 3 R's: diferenças entre revisões

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Os [[w:RSU|RSU]] incluem [[w:material|materiais]] [[w:sólido|sólidos]] e semi-sólidos que o possuidor considera não terem valor suficiente para serem conservados. As suas principais origens são: residenciais e comerciais; institucionais (centros governamentais, [[w:escola|escolas]], [[w:prisão|prisões]] e [[w:hospital|hospitais]]); construção e demolição; serviços municipais; estações de tratamento; indústria e [[w:agricultor|agricultura]] (actividades de [[w:plantação|plantação]], [[w:colheita|colheita]], [[w:produção|produção]] de [[w:leite|leite]], etc.).
 
Para combater a geração crescente de RSU, tem-se procurado implementar a [[w:política|política]] dos 3 R´s: [[w:redução|Redução]], [[w:reutilização|Reutilização]] e [[w:reciclagem|Reciclagem]], contribuindo qualquer uma destas acções, por ordem decrescente, para a redução da [[w:quantidade|quantidade]] de resíduos gerados, consumo de [[w:energia|energia]] e de [[w:recurso|recursos]] naturais. Assim, para uma melhor gestão dos RSU deverá proceder-se, por ordem decrescente de importância e de poupança no consumo:
 
1. '''''Redução''''' na origem, em termos da quantidade e/ou toxicidade dos resíduos que estão a ser produzidos. Este é o primeiro ponto na [[w:hierarquia|hierarquia]] por ser a forma mais completa de aproveitamento, que pode ser conseguida através do projecto, [[w:manufactura|manufactura]] e [[w:embalagem|embalagem]] de produtos com um conteúdo tóxico minimizado, um volume mínimo de material ou uma [[w:vida|vida]] útil mais longa;
 
2. '''''Reutilização''''' de muitos objectos do quotidiano, como embalagens reutilizáveis;
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• eco-design do produto (projecto, manufactura e embalagem de produtos com um conteúdo tóxico minimizado, volume mínimo de material ou vida útil mais longa);
 
• aplicação de novas [[w:tecnologia|tecnologias]] menos poluentes;
 
• melhor conhecimento da situação actual relativamente ao tipo e quantidade de resíduos gerados no país, para que se possam diagnosticar as suas possibilidades de redução
 
[[w:gestão|gestão]] empresarial, com mudança de atitudes dos recursos humanos das empresas, incluindo gestores.
 
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Uma grande variedade de materiais pode ser recuperada dos RSU:
- [[w:aluminio|'''''Alumínio''''']]: a reciclagem do alumínio é feita em dois sectores: [[w:lata|latas]] de alumínio e alumínio secundário, incluindo este último caixilharia e [[w:porta|portas]], com qualidade variável. Há muita demanda para latas dado que se gasta menos 95% de energia para obter uma nova lata de alumínio a partir de uma velha do que a partir do [[w:minério|minério]] (bauxite);
 
- [[w:papel|'''''Papel''''']]: os principais tipos de papéis reciclados são [[w:jornal|jornais]] velhos, [[w:cartão|cartões]], papel de alta qualidade e papéis misturados. Cada um destes tipos tem características diferentes em termos de tipo de [[w:fibra|fibra]], origem, homogeneidade e [[w:tinta|tinta]] impressa, tendo consequentemente valores diferentes no mercado;
 
- [[w:plastico|'''''Plástico''''']]: a percentagem de plástico usado que é reciclada ainda é muito baixa;
 
- [[w:vidro|'''''Vidro''''']]: material comummente reciclado, incluindo vidro plano e de garrafas, muitas vezes separado por cor;
 
- '''''Metais ferrosos''''' (ferro e aço): a maior parte do aço reciclado vem dos automóveis, sendo importante também a reciclagem de latas de aço usadas para sumos e alimentos;
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- '''''Metais não ferrosos''''': são recuperados de vários equipamentos caseiros, como tachos, escadas e mobílias;
 
- [[w:borracha|'''''Borracha''''']], proveniente dos [[w:pneu|pneus]], estando já em funcionamento em [[w:portugal|Portugal]] a [[w:sociedade|Sociedade]] ValorPneu que se encarrega de dar aos pneus o destino adequado.
 
A deposição em [[w:aterro sanitário|aterro]] representa a alternativa menos desejável de lidar com os resíduos da sociedade, embora actualmente ainda seja o método mais usado para o destino final destes.