Botsuana/História: diferenças entre revisões

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O atual território botsuano foi primeiramente habitado por povos de línguas khoisan. Aproximadamente no ano 500, povos de língua banto invadiram a região, exterminando, misturando-se ou expulsando os habitantes originais. No século XVIII, a tribo makwena invadiu a região, procedente da região sul-africana do Transvaal. Disputas sucessórias fizeram com que uma porção dos makwena se separasse e fundasse um novo reino ao norte, assumindo o nome bamangwatoBamangwato. No final do século XIX, conflitos entre os bamangwato, invasores da tribo ndebele, colonos bôeres procedentes da região do Transvaal e exploradores alemães procedentes da África do Sudoeste Alemã fizeram com que Khama III, rei do povo bamangwato, pedisse proteção ao governo britânico. Como consequência, em 1885 o norte doterritóriodo território foi declarado pelos britânicos um protetorado, com o nome de Bechuanalândia (Bechuana foi a forma anglicizada do nome Botsuana, a comunidade dos falantes da língua setsuana). Já o sul do território foi transformado na Bechuanalândia Britânica e incorporada à Colônia do Cabo. Diante de pressões crescentes dos britânicos liderados por Cecil Rhodes, ao norte, e de colonos bôeres, ao sul, o Rei Khama III conseguiu, em 1895, a confirmação da semiautonomia política assegurada pelo regime de protetorado, por parte da rainha britânica Vitória. Tal regime continuou até 1966, quando Botsuana declarou sua independência. Seu primeiro presidente foi Seretse Khama, neto do Rei Khama III. Seretse governou até a sua morte em 1980. Sucedeu-o seu vice, Ketumile Masire. Após quatro mandatos, Masire foi substituído por seu vice, Festus Mogae, em 1998. Em 2008, Mogae foi sucedido por seu vice, Ian Khama, filho do primeiro presidente botsuano.
 
Desde sua independência, o país gozou de uma estabilidade política rara no continente africano. O dinheiro gerado pela exploração de diamantes foi investido na melhoria da infraestrutura do país, revertendo em melhoria das condições de vida da população. As taxas de crescimento econômico ficaram sempre em torno dos 10%, uma das maiores do mundo. Tudo isto motivou a qualificação de Botsuana como a "Suíça Africana".