Sigmund Freud/Teoria Freudiana: diferenças entre revisões

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Segundo Freud, o ser humano não é movido apenas por sua parte consciente. Grande parte das ações humanas é influenciada poderosamente por uma porção da psique humana que não é plenamente percebida pela nossa consciência. É o chamado "inconsciente", também chamado por Freud de "''id''", palavra em latim que significa "isso". O termo "''id''" significa que esta é uma porção obscura, misteriosa da nossa psique. É composta pelos nossos instintos, pelos nossos desejos, medos e lembranças que foram reprimidos, "recalcados" pela porção consciente da nossa psique. A porção consciente de nossa psique, aquela da qual temos consciência permanente, é chamada por Freud de "''ego''", palavra em latim que significa "eu". O nosso "eu" rejeita muitos de nossos pensamentos por eles irem contra as normas da ética, normas estas que, durante toda nossa vida, são absorvidas por nossa psique. Estas normas éticas que foram absorvidas por nossa psique são chamadas por Freud de "''superego''", palavra em latim que significa "sobre o eu". Segundo Freud, a função destas normas éticas seria conciliar as vontades dos ''id'' das pessoas, tornando possível a existência das sociedades. Ou seja, o ''superego'' colocaria um limite nas exigências do ''id'': o limite do realizávelaceitável epela possívelsociedade.
[[File:Freud-5.jpg|center|370px|thumb|Esquema da psique humana proposta por Freud: o ''ego'' (''Ich'', em alemão) é influenciado pelo ''superego'' (''Über-ich'') e pelo ''id'' (''Es'')]]
Dentro dessa estrutura tripartite da psique humana proposta por Freud (''id'', ''ego'' e ''superego''), a função do ''ego'' seria conciliar as exigências normalmente antagônicas do ''id'' e do ''superego'', achando um "denominador comum" entre ambos.
 
Os pensamentos provenientes do ''id'' que não fossem aceitos pelo ''ego'' retornariam ao ''id'', compondo os chamados "traumas", que se manifestariam no indivíduo através das "neuroses", ou seja, as doenças psíquicas. A terapêutica freudiana consiste em trazer à consciência do paciente, através de sua exposição oral, esses traumas, ou seja, essas lembranças reprimidas. A espontânea exposição desses fatos reprimidos ("recalcados"), na sessão de psicanálise, teria o efeito de curar as doenças psíquicas.
[[ File:Freud Sofa.JPG|center|370px|thumb|Divã usado pelos pacientes de Freud durante as sessões de psicanálise, em exposição no Museu Freud de Londres]]
[[Categoria:Sigmund Freud|T]]