Budismo/História do Budismo: diferenças entre revisões
[edição não verificada] | [edição não verificada] |
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Melhorei o texto. |
Corrigi erros ortográficos. |
||
Linha 1:
{{Navegação|[[Budismo]]|[[Budismo/Meditação|Meditação]]|[[Budismo/Seitas budistas|Seitas budistas]]}}
Sidarta Gautama nasceu
Ainda segundo a lenda, Sidarta nasceu num jardim, quando sua mãe estava em viagem até a casa do pai dela. Nesse instante, o menino deu sete passos
[[Image:Birthplacebuddha.jpg|center|250px|thumb|Local exato do nascimento de Buda em Lumbini, no Nepal]]
Algum tempo após o nascimento de Sidarta, a rainha Maya faleceu, fazendo com que Sidarta fosse criado pela irmã mais nova da rainha, Mahaprajapati. O bebê foi então visitado por um ermitão de nome Asita, que profetizou que o menino poderia ter dois destinos: ou seria um grande governante, ou seria um grande líder espiritual. O pai de Sidarta, querendo que seu filho optasse pela primeira opção, procurou criar o menino afastado de toda a miséria do mundo, para que não brotassem nele questionamentos espirituais que poderiam conduzi-lo ao destino de líder espiritual.
No entanto, tal cuidado foi em vão. Mesmo vivendo em meio ao luxo e conforto do palácio de seu pai, um dia Sidarta, ao passear fora do palácio, testemunhou os Quatro Sinais: um velho, um doente, um morto e um monge. Este contato de Sidarta com a realidade da vida chocou-o de tal forma que o levou a abandonar o palácio de seu pai, sua esposa e seu filho
Sua primeira tentativa foi tornar-se discípulo de um guru, um mestre espiritual indiano. Porém, este caminho não o satisfez
[[Image:Buddha 00014.JPG|center|200px|thumb|Representação birmanesa do rigor ascético de Buda.]]
Sidarta sentou-se debaixo de uma figueira (''Ficus religiosa''), nos arredores da vila de Gaya, perto da cidade indiana de Benares
Passou mais 49 dias sob a árvore, meditando sobre a iluminação. Em seguida, procurou seus antigos cinco companheiros ascetas e proferiu-lhes seu primeiro discurso, que ficou conhecido na história do Budismo como o
Durante os quarenta e cinco anos seguintes, Buda percorreu a Índia pregando sua doutrina. Aos oitenta anos, em Kusinagara, veio a falecer, após comer uma comida estragada oferecida por um ferreiro de nome Cunda. Antes de morrer, deixou uma recomendação a seus discípulos: "Talvez alguns de vós estejam pensando:'As palavras do mestre pertencem ao passado, não temos mais mestre'. Mas não é assim que deveis ver as coisas. O ''dharma'' (lei) que vos dei deve ser o vosso mestre depois que eu partir". Após o falecimento de Buda, sua doutrina se firmou como mais uma dentre as inúmeras doutrinas religiosas do nordeste da Índia.
Linha 20:
Da Índia, o Budismo atingiu Bangladesh, Mianmar, Sri Lanka, Paquistão, Afeganistão e oeste da China. Do oeste da China, se expandiu para o leste da China, as Coreias e o Japão. O Budismo ainda penetrou na Indochina e na Indonésia, onde fez surgir o templo hindu-budista de Borobodur, por volta do século IX.
[[File:Borobudur-perfect-buddha.jpg|center|200px|thumb|Borobodur, na Indonésia]]
Porém, esta expansão do Budismo sofreu um revés a partir do século VII, com a expansão do Islamismo. Os muçulmanos somente toleraram cristãos e judeus, que seguiam a Bíblia, mas não budistas, por considerarem que o Budismo não se baseava na Bíblia. Com isto, em sua expansão, os muçulmanos destruíram importantes centros budistas, como Nalanda, na Índia. Somado ao ressurgimento do Hinduísmo na Índia, isto ocasionou a virtual extinção do Budismo na Índia, em Bangladesh, na Indonésia, no Paquistão, no Afeganistão e no oeste da China.
Nos países em que o Budismo sobreviveu, ele sofreu influências das religiões nativas. Por exemplo, no Tibete, ele se fundiu à religião Bon nativa, originando a versão tibetana do Budismo, também chamada Lamaísmo. Na China, o Budismo foi influenciado pelo culto taoísta da natureza, originando a seita ''Ch´an'', que recebeu na Coréia o nome ''Sun
[[File:Seattle Pride 1995 - 7 Star Women's Kung Fu 02A.jpg|center|300px|thumb|Americanas praticando ''kung-fu'']]
O Budismo somente conseguiu penetrar no ocidente por volta do século XIX, através do interesse dos intelectuais europeus pela cultura oriental. Das vertentes do Budismo, foi o Zen que penetrou primeiro, através de escritores japoneses como D. T. Suzuki e Taisen Deshimaru.
A partir do final do século XX, com a ascensão da figura do Dalai Lama Tenzin Gyatso ao posto de celebridade mundial, o Budismo Tibetano passou a ocupar a liderança entre as seitas budistas em termos de projeção e expansão mundial.
Em março de 2001, o movimento fundamentalista islâmico afegão Talibã, que detinha o poder no Afeganistão, destruiu um importante monumento histórico budista no Afeganistão, os chamados Budas de Bamiyan, que eram duas gigantescas estátuas de Buda esculpidas na rocha. A alegação do Talibã era a de que o islamismo proibia o culto a imagens. Tais estátuas testemunhavam o importante passado budista na região, hoje majoritariamente muçulmana. Logo em seguida aos ataques terroristas aos EUA em 11 de setembro do mesmo ano, ocorreu a invasão do Afeganistão por tropas internacionais lideradas pelos EUA, derrubando o regime Talibã. Existem planos, atualmente, de restaurar as duas estátuas destruídas.
{{ref-section}}
|