Civilização Aruaque/Cultura: diferenças entre revisões

[edição não verificada][edição não verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Erico (discussão | contribs)
Adicionei informação sobre a graviola.
Erico (discussão | contribs)
Acrescentei informação sobre os tariana.
Linha 19:
[[File:Mangabeira.png|center|450px|thumb|Mangabeira]]
O algodão era utilizado para se produzir redes de dormir (as ''hamaca'', que foram incorporadas pelo idioma espanhol) e tangas.
Os aruaques eram polígamos e o número de mulheres de cada homem era proporcional a sua importância social. Os territórios aruaques eram divididos em cacicados, cada qual comandado por um ''cacique''. Os caciques tinham alguns privilégios: moravam em uma casa quadrada, diferente das casas redondas dos demais; se sentavam em bancos de madeira nas recepções a outros chefes e nas festas; (outra tribo de língua aruaque, a dos tariana, que habita o noroeste da Amazônia, também era famosa pela qualidade de seus bancos de madeira<ref>CRULS, G. ''Hiléia Amazônica''. 4ª edição. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1976. p. 265</ref><ref>http://pib.socioambiental.org/pt/povo/tariana</ref>) e usavam pingentes dourados no pescoço, chamados ''guanin''. O poder religioso era detido pelos ''bohike''. A religião aruaque centralizava-se no culto a deuses e antepassados (chamados ''zemí'' na cultura taíno), os quais eram representados sob a forma de objetos de madeira, cerâmica, conchas, algodão ou pedra, ou sob a forma de desenhos na rocha (petroglifos). Nas lendas e histórias tradicionais dos povos aruaques, um tema frequente é o sofrimento: seja o sofrimento causado pela chegada do homem branco<ref>SILVA, A. C. (org). ''Lendas do Índio Brasileiro''. Rio de Janeiro: Tecnoprint. p.9</ref>, seja o sofrimento relacionado à origem mítica da mandioca, que teria se originado a partir do sepultamento de uma filha ainda viva que então teria se transformado na raiz da mandioca<ref>SILVA, A. C. (org). ''Lendas do Índio Brasileiro''. Rio de Janeiro: Tecnoprint. p.27</ref>, seja o sofrimento de uma visita à casa do sogro<ref>SILVA, A. C. (org). ''Lendas do Índio Brasileiro''. Rio de Janeiro: Tecnoprint. pp.48-52</ref> etc. Os taíno desenhavam pictogramas nas cavernas, contando histórias através dos desenhos. Isto demonstra que estavam chegando próximos à descoberta da escrita.
[[File:Caritas Enriquillo.jpg|center|350px|thumb|Petroglifos taíno em Lago Enriquillo, na República Dominicana]]
[[File:Piktograf1.png|center|450px|thumb|Pictogramas taíno nas Cavernas Pomier, na República Dominicana, escritos em 1510 e descrevendo a chegada de missionários cristãos à ilha]]