Palestina/História: diferenças entre revisões
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Com o surgimento do Islamismo na Península Arábica no século VII, as tribos árabes se uniram e conquistaram largas porções do Império Bizantino, incluindo a Palestina. Nos séculos XII e XIII, os reinos cristãos da Europa Ocidental realizaram várias expedições militares contra o Império Árabe visando à retomada da Palestina. Essas expedições, batizadas de cruzadas, redundaram na criação de vários reinos cristãos no Oriente Médio. Na Palestina, mais especificamente, foi criado o Reino de Jerusalém. Porém tais reinos foram logo retomados pelos árabes.
No século XVI, o Império Otomano se apropriou da Palestina. Tal domínio foi mantido até a Primeira Guerra Mundial. Com a derrota do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial e o consequente desmantelamento do império, a Palestina ficou sob administração britânica com mandato conferido pela Sociedade das Nações. Nessa época, o aumento da imigração de judeus para a Palestina, motivado pela criação do movimento sionista no final do século XIX, começou a gerar atritos entre a comunidade árabe que já residia na região e os judeus recém-chegados. Em 1947, a Organização das Nações Unidas, que havia substituído a Sociedade das Nações, determinou a divisão da Palestina em três estados: um estado árabe, um estado judeu e um estado sob administração da ONU (a cidade de Jerusalém). Com a eclosão da guerra entre os países árabes fronteiriços e o estado judeu (Israel), o estado árabe perdeu parte de seu território original, assumindo aproximadamente seu tamanho atual.
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