Palestina/História: diferenças entre revisões

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No século XVI, o Império Otomano se apropriou da Palestina. Tal domínio foi mantido até a Primeira Guerra Mundial. Com a derrota do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial e o consequente desmantelamento do império, a Palestina ficou sob administração britânica com mandato conferido pela Sociedade das Nações. Nessa época, o aumento da imigração de judeus para a Palestina, motivado pela criação do movimento sionista no final do século XIX, começou a gerar atritos entre a comunidade árabe que já residia na região e os judeus recém-chegados. Em 1947, a Organização das Nações Unidas, que havia substituído a Sociedade das Nações, determinou a divisão da Palestina em três estados: um estado árabe, um estado judeu e um estado sob administração da ONU (a cidade de Jerusalém). Com a eclosão da guerra entre os países árabes fronteiriços e o estado judeu (Israel), o estado árabe perdeu parte de seu território original, assumindo aproximadamente seu tamanho atual. A Faixa de Gaza passou para administração egípcia e a Cisjordânia, para administração jordaniana.
[[File:UN Partition Plan Palestine.png|center|300px|thumb|Mapa com o plano da ONU de 1947 de divisão da Palestina em um território árabe (amarelo), um judeu (laranja) e um sob administração internacional (branco)]]
Em 1964, quatrocentos e vinte e duas autoridades palestinas fundaram a Organização Para Libertação da Palestina em Jerusalém, visando à fundação de um estado árabe na Palestina. Dentro da OLP, a maior facção era a do Fatah, grupamento político liderado por Yasser Arafat.
 
Em 1967, ocorreu novo conflito entre Israel e os países árabes vizinhos: a Guerra dos Seis Dias. Com o fim da guerra, Israel anexou a Cisjordânia<ref>http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/jordania/jordania-3.php</ref> e a Faixa de Gaza.
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Em 1973, ocorreu novo conflito entre Israel e os países árabes vizinhos: a Guerra do Yom Kippur.
 
Em 1987, a população palestina do campo de refugiados de Jabaliyah no norte da Faixa de Gaza atacou com pedras o exército israelense, desencadeando revoltas semelhantes em todo o território palestino, na revolta que ficou conhecida como a Primeira ''Intifada'' (palavra árabe que significa "revolta"). Na ocasião, foi criado, na cidade de Gaza, o Hamas, grupo fundamentalista islâmico palestino.
 
Em 1988, a OLP passou a aceitar a existência de dois estados no território palestino.
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Em 1993, Israel aceitou, através do Acordo de Oslo, a criação de um governo independente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
 
Em 2000, ocorreu a Segunda Intifada, desencadeada pela visita do político israelense Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, ato que foi considerado pelos palestinos como sendo uma provocação.
Em 2004, morreu Yasser Arafat, o histórico líder da OLP.
 
Em 2004, morreu Yasser Arafat, o histórico líder da OLP. Em 2005, Mahmoud Abbas assumiu a presidência da Autoridade Nacional Palestina.
 
Nas eleições parlamentares de 2006, o Hamas conquistou a maioria das cadeiras no Conselho Legislativo da Palestina. Isto desencadeou protestos de várias nações contrárias à violência do Hamas e fez com que o Fatah destituísse os membros do Hamas dos cargos executivos na Cisjordânia. O Hamas manteve no entanto o controle sobre a Faixa de Gaza.
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