Confucionismo/História: diferenças entre revisões

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Confúcio (palavra latinizada derivada do termo chinês para "mestre Kong") nasceu em 551 antes de Cristo na cidade de Tsou, no estado de Lu. Atualmente, faz parte da província chinesa de Shandong. Confúcio exerceu diversas profissões ao longo de sua vida, como pastor e bibliotecário. Viajou por diversos reinos chineses e, ao longo da vida, foi formulando ideias sobre como deveriam se comportar as pessoas para que houvesse harmonia em suas vidas e na sociedade. Procurou aconselhar os governantes dos diversos reinos chineses. Reuniu cinco livros clássicos do pensamento chinês (''HistóriaDocumentos'' ou ''Shu ching'', ''PoesiaRitos'' ou ''Li ching'', ''Versos'' ou ''Shih ching'', ''Mutações'' ou ''I ching'' e ''Anais da primavera e outono'' ou ''Chun-chiu'') e os oficializou como material de estudo de seus discípulos<ref>WILKINSON, P. ''O livro ilustrado das religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p. 68</ref><ref>http://www.orion.med.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=52:confucionismo&catid=28:orion1&Itemid=28</ref>. Esses discípulos continuaram difundindo as ideias de Confúcio após a morte deste em 479 antes de Cristo.
 
Após a morte de Confúcio, seus seguidores reuniram os pensamentos do seu mestre no ''Lún Yu'', título que costuma ser traduzido como "Analectos" ou "Diálogos". O mais famoso dos seguidores de Confúcio foi Mêncio (palavra latinizada que deriva do termo chinês para "mestre Meng"), que nasceu em 370 antes de Cristo. Assim como Confúcio, Mêncio viajou pela China procurando orientar os governantes sobre a melhor maneira de governar. As suas conversas com os reis chineses ficaram registradas no livro que levou seu nome e que se tornou um dos quatro livros introdutórios ao pensamento confuciano, junto com os ''Analectos'', ''O grande aprendizado'' e ''A doutrina do significado'' (ou ''A doutrina do meio'').
 
No século três antes de Cristo, com o advento da dinastia Han, o Confucionismo tornou-se a religião oficial do governo, sendo matéria básica para a formação e a seleção dos funcionários públicos, os chamados mandarins. Através da influência da cultura chinesa no leste asiático, a ideologia confucionista se espalhou pelos países da região, como o Japão, a Coreia e o Vietnã.
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No século doze, o filósofo Zhu Xi comentou os quatro livros confucianos e se tornou o principal nome da escola neoconfucionista<ref>WILKINSON, P. ''O livro ilustrado das religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p. 69</ref>.
 
Em 1912, com a proclamação da república da China por Sun-Yat-Sen, o país abandonou a doutrina confucionista como religião oficial do estado chinês. Durante a revolução cultural chinesa (1966-1976), o Confucionismo foi atacado pelo governo comunista chinês, como um elemento cultural ultrapassado e contrário à ideologia comunista. Na época, o líder chinês Mao-Tsé-Tung chegou a profanar o túmulo de Confúcio em Qufu. Após a morte deste, porém, em 1976, o Confucionismo começou a ser reabilitado na China como um legado cultural do país<ref>http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100321/not_imp527215,0.php</ref>.
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