A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Primeira metade do século XX: diferenças entre revisões

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No mesmo ano, foi inaugurado o cinema Soberano, na rua da Carioca, posteriormente mudando seu nome para cinema Íris<ref name="scielo.br"/>. Em 1910, foi inaugurado o hotel Avenida, na Avenida Rio Branco. No seu andar térreo, se localizava a galeria Cruzeiro, que era, ao mesmo tempo, uma parada de bondes, galeria de lojas e restaurantes e ponto de encontro de intelectuais, artistas e políticos<ref>http://www.light.com.br/web/institucional/cultura/ccl/memoria/hotel_avenida/tehavenida.asp?mid=86879428723472307231</ref>. No mesmo ano, foi inaugurado o monumento a Floriano Peixoto, na praça de mesmo nome, no centro da cidade<ref>http://www.marcillio.com/rio/encerbci.html</ref>. Também foi inaugurado o prédio da Biblioteca Nacional, na Cinelândia, em projeto de Francisco Marcelino Souza Aguiar<ref name="passeiopublico.com"/>, no local do antigo Seminário São José<ref name="amarelinhodacinelandia.com.br">http://www.amarelinhodacinelandia.com.br/historia.htm</ref>.
[[File:Bibliotecanacional2.jpg|center|300px|thumb|Interior da Biblioteca Nacional]]
Os marinheiros da armada sediada no Rio se revoltaram contra o castigo das chibatadas e ameaçaram bombardear a cidade, na Revoltarevolta da Chibata. E foi inaugurado o prédio da polícia central na rua da Relação no centro, um projeto do arquiteto Heitor de Mello que era influenciado pelo estilo eclético então preponderante<ref>http://www.policiacivil.rj.gov.br/museu/palacio_da%20_policia.htm</ref>.
[[File:Joao Candido.jpg|center|300px|thumb|Os revoltosos da Revoltarevolta da Chibata]]
Em 1911, o convento da Ajuda foi demolido e, em seu lugar, surgiu o bairro da Cinelândia, no centro<ref>http://www.flickr.com/photos/memoriaviva/178691124/</ref>. Do convento, somente foi poupado o chafariz das Saracuras, que se localizava no claustro do convento e que foi transferido para a Praça Ferreira Viana, no bairro de Ipanema. No mesmo ano, inaugurou-se o prédio na rua Marechal Floriano, no centro, que, a partir do ano seguinte, iria servir de sede para a ''The Rio de Janeiro tramway, light and power Cº Ltd''<ref>http://www.light.com.br/web/institucional/cultura/ccl/teteccl.asp</ref>. Em 1912, foi inaugurado, com um baile de gala, o palacete na rua General Severiano, em Botafogo, que serviria de sede para o Botafogo Football Club<ref>http://www.botafogonocoracao.com.br/BfrInterna.asp?idn=390&d=4</ref>.
[[File:Sacuras Fountain.jpg|center|400px|thumb|Fonte das Saracuras, na Praça General Osório (antiga Praça Ferreira Viana), em Ipanema]]
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[[File:Rio-ForteCopacabana6.jpg|center|300px|thumb|Portal de entrada do Forte de Copacabana]]
[[File:Chiquinha 6a.jpg|center|300px|thumb|Chiquinha Gonzaga]]
Em 1915, foi construído o prédio em estilo neoclássico do INES (Instituto Nacional de Educação dos Surdos), no bairro das Laranjeiras. Foi inaugurado o hotel Central, na praia do Flamengo, no lugar do antigo balneário ''High life''<ref>http://fotolog.terra.com.br/luizd:102</ref>. Em oito de setembro, foi assassinado o famoso político Pinheiro Machado no Flamengo, próximo à praça José de Alencar, em frente ao hotel dos Estrangeiros (no local atualmente ocupado pelo restaurante Planalto). O crime foi efetuado pelo pedreiro Francisco Manso de Paiva Coimbra. O mandante nunca foi identificado<ref>http://www.bairrodocatete.hpg.ig.com.br/bentolisboa.html</ref>. Em 1916, foi inaugurado o casarão na praia do Flamengo que viria a ser conhecido como o ''castelinho do Flamengo'', devido à influência gótica em seu desenho, obra do arquiteto italiano Gino Copede. No mesmo ano, foi fundada a escola de aviação naval, que daria origem ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro, também conhecido como aeroporto do Galeão. Foi construído o jardim do Méier<ref>http://www.overmundo.com.br/guia/jardim-do-meier</ref>. Foi gravado o primeiro samba, ''Pelo telefone'', de autoria de Donga e Mauro de Almeida. Os dois, além de Pixinguinha, Sinhô, João da Baiana e vários outros músicos famosos, frequentavam a casa de Tia Ciata, na Praça Onze, local de surgimento do samba carioca. A prefeitura do Distrito Federal comprou um terreno no alto da Boa Vista conhecido como Gávea pequena que passou a ser utilizado por políticos como sítio de lazer. A modernização da cidade na época significou a demolição de muitos cortiços no Centro e seus moradores foram habitar os morros da cidade, formando as primeiras favelas, na região dos morros da Saúde e da Providência, no Centro. Em 1917, o compositor carioca Pixinguinha compôs a música Carinhoso, que viria a se tornar um clássico da música brasileira. Mas a letra da música só viria a ser composta vinte anos mais tarde por Braguinha<ref>http://mais.uol.com.br/view/pv4x1v97rmus/carinhoso--pixinguinha--joao-de-barro-040260D4B11307?types=A&</ref>. Em 1918, foi construído o Palácio São Joaquim, na Glória, para servir de residência ao cardeal-arcebisbo do Rio de Janeiro. A construção, em estilo eclético, era projeto de Morales de los Rios<ref>http://www.marcillio.com/rio/engloria.html</ref>. No mesmo ano, foi criado o cordão do Bola Preta, que viria a se transformar num dos principais blocos carnavalescos da cidade. Em 1919, foi aberta a avenida Meridional, futura Delfim Moreira, no Leblon<ref>http://www.flickr.com/photos/quadro/256775091/</ref>. Em 1920, o governo federal criou a primeira universidade brasileira: a Universidade do Rio de Janeiro, formada pela junção da Escola de Engenharia, da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Direito. A URJ foi o embrião da futura Universidade Federal do Rio de Janeiro<ref>http://www.sibi.ufrj.br/ufrj_historia.html</ref>. No mesmo ano, o prefeito Carlos Sampaio criou as feiras livres. Nessa época, a população começou a chamar a região do alto Gávea de "rocinha", em referência às numerosas roças do local que abasteciam a feira da praça Santos Dumont<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/conheca+a+origem+dos+nomes+de+algumas+favelas+do+rio/n1237967511709.html</ref>. Na década de 1920, o morro na zona norte que, desde o início do século, começava a ser ocupado por ex-escravos e migrantes, passou a ser chamado de morro do Salgueiro em referência ao comerciante português Domingos Alves Salgueiro, que possuía trinta barracos no morro<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/conheca+a+origem+dos+nomes+de+algumas+favelas+do+rio/n1237967511709.html</ref>.
[[File:Pixinguinha.jpg|center|300px|thumb|Pixinguinha, um dos maiores nomes da música carioca no século vinte]]
[[File:Diploma da Escola de Engenharia UFRJ.jpg|center|400px|thumb|Diploma de conclusão do curso de engenharia pela URJ em 1927]]