Civilização romana/A fundação de Roma: diferenças entre revisões

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No Lácio, uma civilização de tipo villanovense estava solidamente implantada no inicio do primeiro milênio antes da era cristã. Contudo, a raça latina, aquela que deu origem a Roma, não é um grupo étnico puro, mas o resultado de uma síntese lentamente realizada em que os invasores indo-europeus assimilaram os Mediterrânicos para dar origem a um novo povo. Como acontecera na Grécia, a lingua que triunfou foi a dos Arianos, mas a adoção de um dialeto não pressupõe o desaparecimento radical dos primeiros habitantes do país. Esta realidade complexa e expressa, de forma mitica, pelos historiadores romanos: contavam que o povo latino resultava da fusão de duas raças, os Aborigenes, rudes habitantes do Lácio, caçadores semi-nômades, adoradores das forças naturais dos bosques, eles próprios saídos de troncos de árvores, e os Troianos, companheiros de Eneias, vindos da longínqua Frigia depois do desastre que se abateu sobre a sua Própria pátria. Esta lenda está, sem dúvida, muito longe dos dados arqueológicos. Fixemos, porém, esta concepção da origem mista do povo latino, onde os elementos "nascidos do solo" teriam sido civilizados, vivificados por estrangeiros. Talvez tenha acontecido o mesmo com a civilização etrusca, muito próxima de Roma, e depois chamada a exercer sobre a cidade nascente uma tão profunda influência.
 
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==Referências Bibliográficas==
* J. BERNARD, La Conlonisalion grecque de l'Italie méridionale et de la Sicile dans l'Antiquité, l'histoire et la légende: 2 ed., Paris, 1957;
* J. WHATMOUGH, The Foundations of Roman Italy: Londres, 1937;
* R. BLOCH, Le Mystère étrusque: Paris, 1957;
* R. BLOCH, Les Origines de Rome: Paris, 1965.