Logística/Técnicas de previsão/Análise conjunta: diferenças entre revisões

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A [[w:Análise conjunta|análise conjunta]] é um método baseado numa [[w:Pesquisa|pesquisa]] que é utilizado por gestores de maneira a obter o ''input'' dos consumidores, tendo como objectivo auxiliar na tomada de decisões relativamente à criação de um novo produto. Este método é especialmente utilizado na área do [[w:Marketing|marketing]], com o objectivo de quantificar a atitude dos clientes quando têm inúmeras alternativas disponíveis no mercado ([[Logística/Referências#refbARMSTRONGB|Wittink et al., 2001, p. 147]]).
 
Esta metodologia é responsável pela elaboração das questões e pela administração e análise das respostas, de modo a identificar quais as características que fariam o [[w:Segmentação de mercado|público-alvo]] optar por um determinado produto em detrimento de outro, como por exemplo, o preço, os benefícios ou as características de um determinado produto ([[Logística/Referências#refbARMSTRONG|Armstrong, 2001, p. 145]]).
 
Uma vez determinadas as funções preferenciais dos consumidores, por parte dos investigadores, os gestores conseguem determinar previsões de quotas de mercado para qualquer produto, face a outros produtos existentes. Com esta informação os gestores podem explorar o mercado cuidadosamente para identificar onde é que se podem introduzir novos produtos. No entanto, estas previsões dependem de vários factores, entre os quais a disponibilidade dos produtos que estão incluídos num cenário de mercado para cada cliente e a percepção do cliente relativamente a estes produtos ([[Logística/Referências#refbARMSTRONGB|Wittink et al., 2001, p. 147-148]]).
 
É de notar que a complexidade prática envolvida nesta técnica torna difícil a obtenção de conjuntos de resultados fiáveis, por parte dos investigadores ([[Logística/Referências#refbARMSTRONGB|Wittink et al., 2001, p. 147]]).
 
A análise conjunta teve origem na psicologia matemática, na qual os investigadores estavam interessados em desvendar as condições nas quais estes poderiam obter ''hard output'' a partir de ''soft input''. Quando estes métodos começaram a ser utilizados por empresas, pretendia-se determinar a importância dos atributos e o preço dos produtos. Posteriormente, foram usados para simular as preferências dos clientes e a previsão de uma alteração no mercado, caso ocorressem mudanças nos produtos da empresa ou nas concorrentes ([[Logística/Referências#refbARMSTRONG|Armstrong, 2001, p. 145-146]]).