História da Contabilidade/A Contabilidade na Idade Antiga: diferenças entre revisões

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{{navegação/Simples|Definição de Contabilidade|A Contabilidade na Idade Média}}
Os primeiros vestígios de atividade contábil situam-se em por volta de 8.0008000 a.C., em Uruk, cidade da antiga Mesopotâmia, no território atual do Iraque. Uruk era um centro da civilização sumeriana.
Esses primeiros registros contábeis constituíam-se em fichas de barro, guardadas em receptáculos de barro, que eram utilizadas na contagem do patrimônio. Por exemplo, uma ficha de barro poderia representar um boi. Se esse boi fosse transferido para outra pastagem ou fosse emprestado, a sua ficha seria igualmente transferida para um outro receptáculo de barro, registrando dessa forma o evento ocorrido e auxiliando o controle do patrimônio por parte do proprietário. Dessa forma, um único evento contábil (por exemplo, um empréstimo de um boi) envolveria dois receptáculos de barro: um, representando o estoque de bois do dono do boi, forneceria uma ficha e outro, representando o direito do dono do boi sobre a pessoa que estava tomando o boi emprestado, receberia esta ficha. Isto seria um duplo registro da transação, ou em outras palavras, um lançamento de partida dobrada.
[[File:Sumer.jpg|center|300px|thumb|Mapa da antiga Suméria]]
Após a criação das fichas de barro para o controle da contabilidade, houve a criação de tábuas com escritos cuneiformes, para a contabilização de pão, cerveja, materiais e trabalho escravo, em Uruk e Ur, também na Suméria. Dessa forma, a invenção da escrita pelo homem está intimamente ligada ao surgimento da Contabilidade.
[[Image:Various Mesopotamian clay tablets 1 REM.JPG|center|270px300px|thumb|Tábua e fichas de barro mesopotâmicas registrando receitas e impostos.]]
[[File:Foundation tablet Nanaia Louvre AO4412.jpg|center|150px|thumb|Tábua de pedra calcária registrando a fundação de um templo em Larsa, na antiga Suméria, em 1820 a.C. Exemplo de escrita cuneiforme.]]
O antigo Egito também contribuiu com grandes avanços na ciência contábil, principalmente devido à necessidade do governo de organizar a arrecadação de impostos. Os antigos egípcios inovaram ao efetuar os registros contábeis utilizando valores monetários, no caso o ''shat'' de ouro e prata.
[[File:All Gizah Pyramids-2.jpg|center|200px|thumb|Pirâmides de Gizé. Os gigantescos monumentos do Egito Antigo demandavam grande arrecadação de impostos.]]
Na antiga Grécia, a burocracia da cidade de Micenas mantinha arquivos que registravam, em placas de barro, lançamentos de impostos, propriedade territorial, reservas agrícolas, inventários de escravos, de cavalos, de carros de guerra e de peças desses carros. A escrita utilizada era a Linear B.
[[Image:NAMA Tablette 7671.jpg|250px300px|thumb|centerthumb|Placa de barro micênica com registro contábil de lã em escrita Linear B]]
[[File:Olive trees on Thassos.JPG|center|300px|thumb|Plantação de oliveiras na Grécia. As oliveiras eram consideradas um valioso patrimônio pessoal na Grécia antiga]]
Com o desenvolvimento da democracia grega, os governantes eleitos passaram a ter que prestar contas de como utilizavam os recursos públicos, através de demonstrações contábeis inscritas em pedra.
[[File:Agora of Athens.JPG|center|250px|thumb|Ágora de Atenas. As ágoras eram praças onde o povo se reunia, e um símbolo da democracia grega]]
Os antigos romanos se preocupavam em registrar cuidadosamente o seu patrimônio pessoal, utilizando tábuas de cera gravadas com estiletes pontiagudos para rascunhos, que em seguida eram transcritos para papiros ou pergaminhos. De alguns destes escritos, denominados ''ratio'', surgiu o livro Razãorazão atual.
[[File:AnforasRinconcillo.jpg|center|200px|thumb|Ânforas de ''garum'', típico condimento romano]]
A nível de administração governamental, os romanos tinham a figura do Contador Geral do Estado, que controlava as finanças imperiais, e era um dos mais importantes funcionários da máquina estatal.
[[File:RomanEmpire 117.svg|center|400px|thumb|Império Romano]]
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