Zâmbia/História: diferenças entre revisões
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A região da atual Zâmbia já era habitada em
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No século
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[[File:Kazembe Kingdom 433x455.JPG
Em 1851, o missionário escocês David Livingstone explorou a região com o intuito de difundir a fé cristã na África. Quatro anos depois, ele encontrou as maiores quedas d'água do mundo, no rio Zambeze e as batizou como cataratas Vitória, em homenagem à rainha Vitória da Inglaterra. O nome local das quedas, porém, era ''Mosi-oa-tunya'', que significa "fumo que troveja".
[[File:Livingstone statue2.jpg
Em 1886, Portugal reivindicou o controle da região, através do célebre "mapa cor-de-rosa". A região era estratégica para os portugueses, pois se localizava entre as colônias portuguesas de Angola e Moçambique. Porém a Inglaterra também tinha interesse pela região e incentivou a criação, em 1889, da Companhia Britânica da África do Sul, entidade privada que tinha como meta a exploração comercial da África austral. Sob a liderança da companhia, colonos ingleses começaram a ocupar o território em busca de riquezas minerais. Isto levou a confrontos com os povos locais e à instituição de leis discriminatórias favorecendo a minoria de origem europeia. Em 1890, diante de um ultimato inglês, Portugal renunciou à posse do território em disputa. O território, inicialmente chamado Zambézia, passou a ser conhecido como Rodésia, em homenagem a um dos criadores da Companhia Britânica da África do Sul, Cecil Rhodes. A companhia administrou o território até 1924, ano em que a sua porção norte, conhecida como Rodésia do Norte, foi transformada em protetorado britânico.
[[File:Flag of Northern Rhodesia-1939.svg
[[File:Rhodesian Natives.jpg
Em 1953, as Rodésias do Norte e do Sul se uniram a Niassalândia e formaram a federação da Rodésia e Niassalândia, ainda sob a proteção britânica. A federação foi dissolvida dez anos depois e, no ano seguinte, a Rodésia do Norte tornou-se totalmente independente da Inglaterra e mudou seu nome para Zâmbia. O primeiro presidente zambiano foi Kenneth Kaunda, o qual permaneceu no poder até 1991, ano em que foi derrotado nas eleições por Frederick Chiluba.
[[File:Location Federation Rhodesia and Nyasaland.svg
[[File:Flag of the Federation of Rhodesia and Nyasaland.svg
[[File:Kenneth David Kaunda detail DF-SC-84-01864.jpg
Chiluba permaneceu na presidência até 2001, ano em que foi eleito Levy Mwanawasa. Em 2007, o ex-presidente Chiluba foi condenado pelo supremo tribunal de Londres por desvio de dinheiro público, em ação movida pelo procurador-geral de Zâmbia<ref>http://www.zambezia.co.mz/noticias/93/3078-ocidente-congratula-se-com-o-veredicto-contra-chiluba</ref>. Em 2008, Mwanawasa morreu em consequência de um acidente vascular cerebral<ref>http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1217127-5602,00-EXLIDER+ZAMBIANO+AGUARDA+VEREDICTO+EM+JULGAMENTO+POR+CORRUPCAO.html</ref> e foi substituído pelo vice-presidente Rupiah Banda<ref>http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/africa/considera-morte-Mwanawasa-grande-perda-para-Africa,f7f95367-648e-4f7b-923f-f702e9b095c1.html</ref>. No ano seguinte, o ex-presidente Chiluba foi inocentado de uma acusação de corrupção promovida pelo jornal ''The Post''<ref>http://www.zambezia.co.mz/noticias/93/7950-banda-distancia-se-da-absolvicao-de-chiluba</ref>.
[[File:Levy Mwanawasa.jpg
Em 2010, a empresa brasileira Vale e a sul-africana ARM anunciaram uma ''joint venture'' visando à exploração de minas no cinturão do cobre zambiano<ref>http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101015/not_imp625019,0.php</ref><ref>http://www.arm.co.za/</ref>.
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