Civilização Tupi-Guarani/Sociedade: diferenças entre revisões

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Desde antes da chegada dos europeus, os macrotupis já possuíam conhecimentos rudimentares de astronomia, sendo capazes de identificar vários corpos celestes, relacionando-os a figuras mitológicas e a ocorrências meteorológicas, da agricultura e da natureza, como chuvas, época de plantio, colheita e época de pesca<ref>http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:uwocgrtR46wJ:www.sbhc.org.br/pdfs/revistas_anteriores/2005/1/artigos_1.pdf+&hl=pt-BR&pid=bl&srcid=ADGEESiAErj3-sNA93OgDW2_7NmOtzUIKKDiceS9w1Lb9g7hf-8luFDOftOWv86XoB7KaqeW0Ev3vrqzdasnnmzamrjeVlprAS4psVhWOMTe7vmB4qP9__NhsYeZla4e-_mGYPVi1DBH&sig=AHIEtbTQZGAEt8e0wb4ZFxFM7pUHyzG5BA</ref>.
[[File:Solrj.JPG|thumb|Sol (em tupi, ''guaraci'')]]
A música tinha um papel muito importante em suas cerimônias religiosas. Usavam instrumentos de sopro (feitos muitas vezes de ossos humanos) e chocalhos feitos de cabaça oca com sementes secas em seu interior. Esses chocalhos eram chamados de maracás e tinham um importante papel religioso. Segundo o mercenário alemão ''Hans Staden'', os tupis adoravam os maracás como se eles fossem deuses<ref>STADEN, H. ''Duas viagens ao Brasil''. Porto Alegre: L&PM, 2010. pp.153-155</ref>.
[[File:Guaranis.jpg|thumb|Líderes guaranis tocando chocalho em encontro em Caarapó, Mato Grosso do Sul, Brasil]]
Para guardar os alimentos, utilizavam-se de cabaças e cestas de origem vegetal e de cerâmicas. Consumiam uma bebida fermentada à base de mandioca, milho e frutas chamada ''cauim''. Para o seu preparo, as mulheres coziam e mastigavam os ingredientes, o que auxiliava no seu processo de fermentação. Os índios produziam grandes quantidades dessa bebida, a qual era consumida principalmente nas festas, durante as quais os índios se embriagavam com a bebida<ref>http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=781</ref>.