Países Baixos/História: diferenças entre revisões

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A partir de 1492, com a descoberta do continente americano por Cristóvão Colombo, a atual porção americana dos Países Baixos foi reivindicada pela Espanha. Os espanhóis escravizaram a população indígena da ilha de Bonaire e a enviaram para trabalhar nas minas de cobre da ilha de Espanhola.
 
No século XVI, a porção norte dos Países Baixos se revoltou contra o domínio do império Habsburgo, que detinha o controle do Sacro Império Romano-Germânico e fundou a república das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos. A república era controlada pela assembleia dos Estados Gerais, embora a nobreza, representada pela casa defamília Orange, ainda mantivesse bastante poder.
 
No século seguinte, a república dos Países Baixos se tornou uma potência comercial mundial através da ação de duas companhias nacionais: a companhia Neerlandesa das Índias Orientais e a companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais. O país passou a dominar extensas áreas na América (Caribe e nordeste do Brasil), na África (Angola e África do Sul) e na Ásia (Indonésia e Sri Lanka). Foi o chamado "século de ouro" do país, no qual o apogeu econômico coincidiu com o apogeu artístico. Grandes pintores do estilo barroco surgiram nesse século no país, como Johannes Vermeer, Rembrandt, Albert Eckhout, Frans Post e Jan Steen.
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[[File:Flag of the Batavian Republic.svg|thumb|Bandeira da república Batava]]
[[File:Coat of arms Kingdom of Holland 1806-1810 (Lodewijk Napoleon),Gouda.JPG|thumb|Brasão do reino da Holanda, esculpido na prefeitura de Gouda]]
Com a derrota de Napoleão e sua abdicação em 1813, um representante da casa defamília Orange, Guilherme I, desembarcou no país e assumiu o trono do reino da Holanda.
Com a derrota definitiva de Napoleão na batalha de Waterloo, em 1815, as potências europeias se reuniram em Viena para definir o novo cenário político continental. Foi criado, então, o reino dos Países Baixos, englobando os atuais territórios dos Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo. Porém a Bélgica viria a se separar e formar um país independente em 1830. Luxemburgo se separou em 1890.
 
Os Países Baixos foram invadidos pela Alemanha em 1940, na Segunda Guerra Mundial, somente recuperando sua autonomia em 1945. Como estratégia de fortalecimento econômico, o país passou a integrar organizações econômicas internacionais: a comunidade Econômica Europeia em 1957 e o Benelux, com Bélgica e Luxemburgo, em 1958.
[[File:Bundesarchiv Bild 101II-MW-2789-12, Niederlande, Admiral besichtigt Küstenstellung.jpg|thumb|Marinheiros alemães nos Países Baixos ocupados durante a Segunda Guerra Mundial]]
[[File:Holten-Rijssen April 1945.gif|thumb|Soldados canadenses marchando entre as cidades de Holten e Rijssen durante a libertação dos Países Baixos em 1945]]
Em 1975, o Suriname, uma ex-colônia neerlandesa na América do Sul, conseguiu sua independência total em relação aos Países Baixos.
 
Em 1992, foi assinado, na cidade neerlandesa de Maastricht, o tratado que criou a união Europeia, que veio a substituir a comunidade Econômica Europeia. Ao contrário da CEE, a UE passou a ter um objetivo de integração não apenas econômica, mas também política, entre os países europeus.
[[File:Flag of Europe.svg|thumb|Bandeira da união Europeia]]
Em 2010, plebiscitos realizados nas Antilhas Neerlandesas definiram a autonomia interna de Curaçao e São Martinho, os quais passavam a se sujeitar aos Países Baixos somente em questões de política externa e defesa. Ao mesmo tempo, as ilhas de Bonaire, Saba e Santo Eustáquio passaram a possuir a condição de municípios especiais dentro dos Países Baixos.
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