A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Primeira metade do século XX: diferenças entre revisões
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Os marinheiros da armada sediada no Rio se revoltaram contra o castigo das chibatadas e ameaçaram bombardear a cidade, na revolta da Chibata. E foi inaugurado o prédio da polícia central na rua da Relação no centro, um projeto do arquiteto Heitor de Mello que era influenciado pelo estilo eclético então preponderante<ref>http://www.policiacivil.rj.gov.br/museu/palacio_da%20_policia.htm</ref>.
[[File:Joao Candido.jpg|thumb|Os revoltosos da revolta da Chibata]]
Em 1911, o convento da Ajuda foi demolido e, em seu lugar, surgiu o bairro da Cinelândia, no centro<ref>http://www.flickr.com/photos/memoriaviva/178691124/</ref>. Do convento, somente foi poupado o chafariz das Saracuras, que se localizava no claustro do convento e que foi transferido para a praça Ferreira Viana, no bairro de Ipanema. No mesmo ano, inaugurou-se o prédio na rua Marechal Floriano, no centro, que, a partir do ano seguinte, iria servir de sede para a
[[File:Sacuras Fountain.jpg|thumb|Fonte das Saracuras, na praça General Osório (antiga praça Ferreira Viana), em Ipanema]]
[[File:Manequinho.jpg|thumb|A estátua do Manequinho e, ao fundo, a sede do Botafogo F.R. na rua General Severiano]]
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[[File:Rio-ForteCopacabana6.jpg|thumb|Portal de entrada do forte de Copacabana]]
[[File:Chiquinha 6a.jpg|thumb|Chiquinha Gonzaga]]
Em 1915, foi construído o prédio em estilo neoclássico do INES (Instituto Nacional de Educação dos Surdos), no bairro das Laranjeiras. Foi inaugurado o hotel Central, na praia do Flamengo, no lugar do antigo balneário
[[File:Pixinguinha.jpg|thumb|Pixinguinha, um dos maiores nomes da música carioca no século XX]]
Em 1918, foi construído o palácio São Joaquim, na Glória, para servir de residência ao cardeal-arcebisbo do Rio de Janeiro. A construção, em estilo eclético, era projeto de Morales de los Rios<ref>http://www.marcillio.com/rio/engloria.html</ref>. No mesmo ano, foi criado o famoso bloco de carnaval Cordão da Bola Preta, na rua da Glória, número 88. Em 1919, foi aberta a avenida Meridional, futura avenida Delfim Moreira, no Leblon<ref>http://www.flickr.com/photos/quadro/256775091/</ref>. Em 1920, o governo federal criou a primeira universidade brasileira: a universidade do Rio de Janeiro, formada pela junção da escola de Engenharia, da faculdade de Medicina e da faculdade de Direito. A universidade do Rio de Janeiro foi o embrião da futura universidade Federal do Rio de Janeiro<ref>http://www.sibi.ufrj.br/ufrj_historia.html</ref>. No mesmo ano, o prefeito Carlos Sampaio criou as feiras livres. Nessa época, a população começou a chamar a região do alto Gávea de "rocinha", em referência às numerosas roças do local que abasteciam a feira da praça Santos Dumont<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/conheca+a+origem+dos+nomes+de+algumas+favelas+do+rio/n1237967511709.html</ref>. O arquiteto italiano Mario Vodrei projetou um casarão em estilo eclético para servir de residência ao empresário Henrique Lage, na propriedade deste ao lado do jardim Botânico<ref>http://www.metrorio.com.br/estacao_botafogo.htm</ref>. Na década de 1920, o morro na zona norte que, desde o início do século, começava a ser ocupado por ex-escravos e migrantes, passou a ser chamado de morro do Salgueiro em referência ao comerciante português Domingos Alves Salgueiro, que possuía trinta barracos no morro<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/conheca+a+origem+dos+nomes+de+algumas+favelas+do+rio/n1237967511709.html</ref>.
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Em 1921, o morro do Castelo, no centro, foi derrubado, sob a alegação de que prejudicava a circulação do ar e o escoamento da água das chuvas e a de que abrigava somente casas velhas e miseráveis. Sua terra e suas rochas foram utilizadas nos aterros da área do futuro aeroporto Santos Dumont, da praça Paris, do bairro da Urca que surgia e de alguns trechos da lagoa Rodrigo de Freitas. Entre os edifícios demolidos estava o antigo colégio dos padres jesuítas. Os restos do antigo edifício ficaram guardados no colégio Santo Inácio, que também é administrado pelos jesuítas. No mesmo ano de 1921, foi inaugurado o prédio do bar Amarelinho, na Cinelândia, projetado por Mário Vedred<ref name="passeiopublico.com"/>. O prédio foi construído no local do antigo convento da Ajuda. Na época de sua inauguração, o bar Amarelinho se chamava café Rivera, nome que mudou para Amarelinho em decorrência da cor do edifício no qual se localizava<ref name="amarelinhodacinelandia.com.br"/>. Em 1922, ocorreu a revolta do Forte de Copacabana. O forte se rebelou contra o governo, que era dominado pelas oligarquias cafeeiras. Ao contrário do esperado, as demais unidades militares não aderiram ao movimento e o forte de Copacabana ficou sozinho na luta contra as tropas do governo. Em um último gesto suicida, os dezoito rebeldes remanescentes marcharam pela orla em direção ao forte do Leme, no episódio conhecido como Os dezoito do forte. Dos dezoito, apenas Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram<ref>http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=337</ref>.
[[File:Os 18 do Forte.jpg|thumb|Marcha dos dezoito rebeldes pela avenida Atlântica]]
No mesmo ano, foram inaugurados o hotel
[[File:Palácio Pedro Ernesto Flickr.jpg|thumb|Palácio Pedro Ernesto]]
Também foi inaugurado o hotel Glória, de autoria do arquiteto francês Joseph Gire, em estilo neoclássico<ref>http://diariodorio.com/hotel-glria-ser-imortalizado-em-livro/</ref>. E o prédio dos Correios na rua Visconde de Itaboraí, no Centro<ref>http://www.correios.com.br/institucional/conheca_correios/acoes_culturais/esp_cult_rj/ccc_rj.cfm</ref>. Herdeiros de Ferreira Viana adquiriram um terreno no bairro de São Conrado que daria origem ao atual Gávea ''Golf Club''<ref>http://www.marcillio.com/rio/ensconra.html</ref>. Para a exposição de 1922 em comemoração ao centenário da independência brasileira, foram construídos vários prédios no bairro do Castelo. A maioria foi demolida após o término da exposição. Exceções foram: o pavilhão das Indústrias, atual museu histórico nacional<ref>http://www.dezenovevinte.net/arte%20decorativa/expo_1922.htm</ref>; o pavilhão da França, uma réplica do
[[File:Academia brasileira de letras 2.JPG|thumb|Sede da academia Brasileira de Letras]]
[[File:2005 f santiago rj.jpg|thumb|Museu Histórico Nacional]]
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