República Popular da China/Cultura: diferenças entre revisões
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[[File:'TAI-CHI' exercises performed early mornings in Malacca(25-10-07 Thursday).JPG|thumb|''Tai chi chuan'': uma arte marcial chinesa e, ao mesmo tempo, uma técnica da medicina chinesa]]
[[File:Oxen.svg|thumb|Boi (ou búfalo): um dos doze signos do zodíaco chinês]]
A República Popular da China possui muitos elementos culturais que estão amplamente disseminados no resto do mundo. Por exemplo, pode-se citar a arte marcial chinesa do ''kung-fu'', que foi popularizada mundialmente pelo ator estadunidense filho de chineses Bruce Lee na década de 1970
Os chineses já praticam e aperfeiçoam lutas com e sem armas desde tempos imemoriais. Porém considera-se como uma referência fundamental na criação do moderno ''kung-fu'' o monge budista indiano Bodhidharma, que, no século VI, imigrou para o país e passou a viver no Templo Shaolin, na atual província de Henan, onde veio a codificar, em 525, uma série de exercícios físicos para os monges se exercitarem não apenas física, mas também espiritualmente. Tal série de exercícios veio a se constituir na base do moderno ''kung-fu''<ref>VELTE, H. ''Dicionário ilustrado de budô''. Tradução de S. Pereira Magalhães. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1981. pp. 25-27</ref>.
O país exerceu uma influência especial, na cultura dos países do leste asiático. Ao longo de sua história, o país foi sempre uma referência de civilização para essa região do globo. Muito das religiões, da escrita, da arquitetura e das artes marciais dos países dessa região sofreram profunda influência da China. ▼
A cozinha chinesa também é largamente difundida no mundo. Porém muitos de seus pratos ainda são considerados exóticos em países ocidentais, como pratos à base de insetos, larvas, cachorros, macacos etc.<ref>http://comiporai.com/2011/03/22/pratos-exoticos-da-china/</ref>.
▲O país exerceu uma influência especial
O idioma oficial do país é o mandarim, o qual possui inúmeros dialetos, muitas vezes praticamente ininteligíveis entre si. Porém a escrita é homogênea em todo o país. A maioria das palavras representa ideias e não sons. São os chamados ''ideogramas''. Muitos desses ideogramas são usados também fora do país, o que permite que um japonês, por exemplo, compreenda textos em mandarim, mas não compreenda um falante de mandarim. Vale destacar que a escrita do país sofreu uma simplificação nos ideogramas a partir das décadas de 1950 e 1960, visando a facilitar a alfabetização da população. Com isso, ela passou a se diferenciar da escrita da República da China na vizinha ilha de Formosa, que continuou a adotar a escrita tradicional chinesa, sem a simplificação.
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