A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Primeira metade do século XX: diferenças entre revisões

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[[File:Palácio Monroe (cartão-postal).jpg|thumb|Palácio Monroe em cartão-postal]]
 
Em 1907, foi fundado o restaurante Bar Brasil, na Avenida Mem de Sá, na Lapa<ref name="passeiopublico.com"/>. O Morro da Babilônia, situado entre a Praia Vermelha e a Praia do Leme, começou a ser ocupado por população de baixo poder aquisitivo<ref>http://soulbrasileiro.com.br/main/rio-de-janeiro/favelas/origens-4/</ref>.
 
Sob o comando do prefeito Pereira Passos, o velho centro foi rasgado por uma nova avenida ladeada por edifícios em estilo ''belle époque'' parisiense, a Avenida Central, que, logo em seguida, mudou o nome para Avenida Rio Branco, em homenagem ao recém-falecido Barão do Rio Branco, em 1908. Nas obras da avenida, foi descoberto um velho túnel, o que realimentou a velha lenda sobre uma rede de galerias subterrâneas existente sob o Morro do Castelo, a qual abrigaria o tesouro deixado pelos jesuítas quando de sua expulsão, no século XVIII. Foi realmente comprovada a existência da rede de túneis, porém nada que se comparasse ao lendário tesouro<ref>http://www.itaboraiweblist.com.br/index.php/Tesouro-carioca.html</ref>. Para comemorar a inauguração da avenida, foi erigido um obelisco de pedra no seu final. Foi inaugurado o Mercado Municipal, em substituição ao Mercado da Candelária. O Mercado Municipal era uma enorme estrutura de ferro, composta por cinco torres e por aproximadamente duzentas lojas, nas proximidades do cais do porto<ref>http://gororobasdobrasil.blogspot.com/2008/05/o-mercado-municipal-do-rio-de-janeiro.html</ref>. Em 29 de setembro, morria o escritor e célebre cronista carioca Machado de Assis em sua casa no bairro do Cosme Velho. O Túnel Novo recém-aberto entre os bairros de Botafogo e Copacabana, sob o Morro do Pasmado, foi o ponto de partida para a ocupação da Zona Sul. Foi inaugurado o novo prédio da Escola Nacional de Belas Artes, projeto de Adolfo Morales de los Rios, na recém-inaugurada Avenida Rio Branco<ref name="passeiopublico.com"/>. 1908 era o ano do centenário da Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas por D. João VI. Para tal comemoração, construiu-se um bairro de sonhos na região da Praia Vermelha, na Urca. Dos grandiosos prédios construídos para a exposição, restou somente o Pavilhão dos Estados, ocupado atualmente pelo Museu das Ciências da Terra<ref>http://fotolog.terra.com.br/luizd:72</ref>. Também para comemorar a data, foram construídos dois monumentos na amurada da Praia do Russel.
 
Sob o comando do prefeito Pereira Passos, o velho centroCentro foi rasgado por uma nova avenida ladeada por edifícios em estilo ''belle époque'' parisiense, a Avenida Central, que, logo em seguida, mudou o nome para Avenida Rio Branco, em homenagem ao recém-falecido Barão do Rio Branco, em 1908. Nas obras da avenida, foi descoberto um velho túnel, o que realimentou a velha lenda sobre uma rede de galerias subterrâneas existente sob o Morro do Castelo, a qual abrigaria o tesouro deixado pelos jesuítas quando de sua expulsão, no século XVIII. Foi realmente comprovada a existência da rede de túneis, porém nada que se comparasse ao lendário tesouro<ref>http://www.itaboraiweblist.com.br/index.php/Tesouro-carioca.html</ref>. Para comemorar a inauguração da avenida, foi erigido um obelisco de pedra no seu final. Foi inaugurado o Mercado Municipal, em substituição ao Mercado da Candelária. O Mercado Municipal era uma enorme estrutura de ferro, composta por cinco torres e por aproximadamente duzentas lojas, nas proximidades do cais do porto<ref>http://gororobasdobrasil.blogspot.com/2008/05/o-mercado-municipal-do-rio-de-janeiro.html</ref>. Em 29 de setembro, morria o escritor e célebre cronista carioca Machado de Assis em sua casa no bairro do Cosme Velho. O Túnel Novo recém-aberto entre os bairros de Botafogo e Copacabana, sob o Morro do Pasmado, foi o ponto de partida para a ocupação da Zona Sul. Foi inaugurado o novo prédio da Escola Nacional de Belas Artes, projeto de Adolfo Morales de los Rios, na recém-inaugurada Avenida Rio Branco<ref name="passeiopublico.com"/>. 1908 era o ano do centenário da Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas por D. João VI. Para tal comemoração, construiu-se um bairro de sonhos na região da Praia Vermelha, na Urca. Dos grandiosos prédios construídos para a exposição, restou somente o Pavilhão dos Estados, ocupado atualmente pelo Museu das Ciências da Terra<ref>http://fotolog.terra.com.br/luizd:72</ref>. Também para comemorar a data, foram construídos dois monumentos na amurada da Praia do Russel: um, homenageando o comércio e outro, o poder.
[[File:Conde de Agrolongo - Avenida Central (atual Rio Branco), ca. 1908.jpg|thumb|Avenida Central por volta de 1908]]
[[File:Enterro de Machado de Assis 2 (1908).jpg|thumb|Enterro de Machado de Assis em 1908]]
[[File:Bondinho Rio 1940.jpg|thumb|Caminho Aéreo do Pão de Açúcar na década de 1940]]
 
Em 1909, foi inaugurado o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, inspirado na Ópera Garnier de Paris. Foi inaugurado o Cinema Soberano, na Rua da Carioca, posteriormente mudando seu nome para Cinema Íris<ref name="scielo.br"/>.
 
[[File:Teatro municipal rio 1905.jpg|thumb|Teatro Municipal]]
 
Em 1910, foi inaugurado o Hotel Avenida, na Avenida Rio Branco. No seu andar térreo, se localizava a Galeria Cruzeiro, que era, ao mesmo tempo, uma parada de bondes, galeria de lojas e restaurantes e ponto de encontro de intelectuais, artistas e políticos<ref>http://www.light.com.br/web/institucional/cultura/ccl/memoria/hotel_avenida/tehavenida.asp?mid=86879428723472307231</ref>. No mesmo ano, foi inaugurado o Monumento a Floriano Peixoto, na praça de mesmo nome, no Centro da cidade<ref>http://www.marcillio.com/rio/encerbci.html</ref>. Também foi inaugurado o prédio da Biblioteca Nacional, na Cinelândia, em projeto de Francisco Marcelino Souza Aguiar<ref name="passeiopublico.com"/>, no local do antigo Seminário São José<ref name="amarelinhodacinelandia.com.br">http://www.amarelinhodacinelandia.com.br/historia.htm</ref>.
Os marinheiros da armada sediada no Rio se revoltaram contra o castigo das chibatadas e ameaçaram bombardear a cidade, na Revolta da Chibata. Foi inaugurado o prédio da polícia central na Rua da Relação no centro, um projeto do arquiteto Heitor de Mello que era influenciado pelo estilo eclético então preponderante<ref>http://www.policiacivil.rj.gov.br/museu/palacio_da%20_policia.htm</ref>.