A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Primeira metade do século XX: diferenças entre revisões

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Na década de 1920, o morro na zona norte que, desde o início do século, começava a ser ocupado por ex-escravos e migrantes, passou a ser chamado de Morro do Salgueiro em referência ao comerciante português Domingos Alves Salgueiro, que possuía trinta barracos no morro<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/conheca+a+origem+dos+nomes+de+algumas+favelas+do+rio/n1237967511709.html</ref>.
 
Em 1921, o Morro do Castelo, no Centro, foi derrubado, sob a alegação de que prejudicava a circulação do ar e o escoamento da água das chuvas e a de que abrigava somente casas velhas e miseráveis. Sua terra e suas rochas foram utilizadas nos aterros da área do futuro [http://www.aeroportosantosdumont.net Aeroporto Santos Dumont], da Praça Paris, do bairro da Urca que surgia e de alguns trechos da Lagoa Rodrigo de Freitas. Entre os edifícios demolidos, estava o antigo Colégio dos Padres Jesuítas. Os restos do antigo edifício ficaram guardados no Colégio Santo Inácio, que também é administrado pelos jesuítas. No lugar do antigo morro, surgiu o bairro do Castelo. Os moradores do morro se mudaram para o Morro do Borel, no bairro da Tijuca, originando a atual Favela do Morro do Borel. Foi inaugurado o prédio do Bar Amarelinho, na Cinelândia, projetado por Mário Vedred<ref name="passeiopublico.com"/>. O prédio foi construído no local do antigo Convento da Ajuda. Na época de sua inauguração, o Bar Amarelinho se chamava Café Rivera, nome que mudou para Amarelinho em decorrência da cor do edifício no qual se localizava<ref name="amarelinhodacinelandia.com.br"/>.
 
Em 1922, ocorreu a Revolta do Forte de Copacabana. O forte se rebelou contra o governo, que era dominado pelas oligarquias cafeeiras. Ao contrário do esperado, as demais unidades militares não aderiram ao movimento e o Forte de Copacabana ficou sozinho na luta contra as tropas do governo. Em um último gesto suicida, os dezoito rebeldes remanescentes marcharam pela orla em direção ao Forte do Leme, no episódio conhecido como ''Os dezoito do forte''. Dos dezoito, apenas Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram<ref>http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=337</ref>. Foram inaugurados o Hotel 7 de Setembro, na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo e o Palácio Pedro Ernesto, sede do Conselho Municipal, na Cinelândia. Foi aberto o canal ligando a Lagoa Rodrigo de Freitas ao mar, como parte das obras de embelezamento da cidade para as comemorações do centenário da independência brasileira. O canal tinha por objetivo facilitar a renovação das águas da lagoa. Com a terra removida com a construção do canal, foi criada a Ilha dos Caiçaras na própria lagoa. Se iniciou o aterro entre a Praia da Saudade e a Fortaleza de São João que iria dar origem ao bairro da Urca<ref>http://www.nossasradobrasil.com.br/bairro-da</ref>