A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Primeira metade do século XX (continuação): diferenças entre revisões

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Getúlio Vargas inaugurou o regime ditatorial do Estado Novo em 1937. No mesmo ano, foram demolidos o Theatro Casino e o Casino Beira-Mar, no Passeio Público, sob a justificativa de que estavam prestes a desabar. Foi instalado o monumento ao Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da república brasileira e primeiro presidente do Brasil: uma criação de Modestino Kanto, na praça homônima no Centro. O monumento também passou a abrigar os restos mortais de Deodoro, que havia morrido em 1892<ref name="passeiopublico.com"/>. Em 13 de janeiro desse ano, foi criado oficialmente o Museu Nacional de Belas Artes, que foi instalado no prédio da Escola Nacional de Belas Artes<ref>http://www.mnba.gov.br/1_historico/historico.htm</ref>. Foi inaugurado o Cinema São Luiz, na rua do Catete<ref>http://fotolog.terra.com.br/luizd:1924</ref>.
 
Em 1938, foi criado o Jardim de Alá, margeando o canal que liga a Lagoa Rodrigo de Freitas ao mar. O nome do jardim é uma homenagem ao filme homônimo estadunidense lançado dois anos antes. O projeto é de José da Silva Azevedo Neto e inclui estações de embarque e desembarque no canal, visando a passeios de gôndolas pela lagoa. No mesmo ano, foi criado o Bar Adega Flor de Coimbra, na Lapa, no mesmo prédio onde já havia morado o pintor Cândido Portinari<ref name="passeiopublico.com"/>. Em 1939, uma propriedade da família Guinle na Gávea foi repassada para o governo do Distrito Federal, que a transformou no Parque da Cidade. Em 1940, foram criadas as Faculdades Católicas, embrião da futura Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, sediadas inicialmente no Colégio Santo Inácio, em Botafogo<ref>JORNAL DA PUC. ''Linha do tempo''. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Ano XXII, nº 236. 11 de novembro de 2010. p. 3</ref>. No mesmo ano, formou-se a Favela do Vidigal, no terreno anteriormente pertencente ao major Miguel Antunes Vidigal, famoso chefe da polícia carioca da primeira metade do século XIX<ref name="ultimosegundo.ig.com.br"/>. Uma senhora de nome Orosina Vieira, ao passear em um domingo pela Praia de Inhaúma, às margens da Baía de Guanabara, notou um terreno agradável e desocupado em um morro próximo, o Morro do Timbau. A partir de então, ela e seu marido se instalaram no local, dando início ao conjunto de favelas que viria a ser conhecido como Complexo da Maré.
 
A partir da década de 1940, o Morro da Favela, no Centro, passou a ser chamado de Morro da Providência, em uma referência à Capela da Divina Providência que ficava no local<ref name="ultimosegundo.ig.com.br"/>. Em 1941, foi construída a Capela de São Thomaz de Aquino na Praça Seca, em Jacarepaguá, em estilos gótico e ''art déco''<ref>http://noticiascultura.rio.rj.gov.br/principal.cfm?sqncl_publicacao=498&operacao=Con</ref>. Por volta de 1941, com as obras para a construção da Avenida Presidente Vargas e a consequente demolição do prédio da prefeitura do distrito Federal, o Museu Histórico da Cidade foi transferido provisoriamente para o Parque da Cidade, na Gávea.
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Em termos arquitetônicos, os estilos predominantes na primeira metade do século foram o ''art déco'', que se caracterizava pelas linhas geométricas e o ecletismo, que misturava vários estilos arquitetônicos de diferentes épocas.
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File:Dona-Orosina.jpg|Dona Orosina Vieira, a fundadora do Complexo da Maré
File:Favela da Maré.JPG|Complexo da Maré
File:2003 05 03 forte leme portao armas.jpg|Forte Duque de Caxias, no Leme
File:Zeppelin,Baia de Guanabara,25-5-1930.jpg|Zepelim sobrevoando a entrada da Baía de Guanabara em 1930
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File:MESP4.jpg|Palácio Gustavo Capanema
File:Conde de Agrolongo - Estátua Eqüestre do Duque de Caxias no Largo do Machad, ca. 1910.jpg|Estátua do Duque de Caxias na então praça homônima, atual largo do Machado
File:Maracanã Stadium in Rio de Janeiro.jpg|Estádio Jornalista Mário Filho
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