História da Contabilidade/A Contabilidade na Idade Moderna: diferenças entre revisões
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[[Image:Benjamin-Constant-The Entry of Mahomet II into Constantinople-1876.jpg|thumb|Tomada de Constantinopla pelos turcos]]
[[Image:Vromm Hendrick Cornelisz A Castle with a Dutch Ship Sailing Nearby.jpg|thumb|Navio neerlandês do século XVII]]
A Idade Moderna teve início oficial em 1453, com a conquista de Constantinopla pelos turcos. Com o avanço dos turcos no oriente, fechou-se a rota comercial que ligava a Europa e a Ásia e que havia sido aberta pelas Cruzadas na Idade Média. A necessidade da abertura de novas rotas para a Ásia levou diversas nações da Europa Ocidental, como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Países Baixos, a procurarem por novas rotas marítimas para a Ásia que não passassem pelo Oriente Médio dominado pelos turcos. Isto gerou as Grandes Navegações.
Com a descoberta da América e da rota marítima para a Índia, houve um grande incremento do fluxo comercial europeu. As nações que conduziam esta expansão necessitaram da técnica contábil desenvolvida pelas cidades do norte da Itália a fim de controlar as transações comerciais. Esta técnica contábil veio a ser denominada Escola Contista [[File:Pacioli.jpg|thumb|Frei Luca Pacioli]]▼
A
[[Image:Presse a bras en bois de Gutemberg.jpg|thumb|Impressora de Gutenberg]]▼
▲A escola Contista tinha como objetivo o controle do patrimônio da empresa através da apuração do saldo das contas. As contas seriam o somatório dos direitos e obrigações que o proprietário tinha em relação a cada pessoa. Além de Luca Pacioli, outro importante personagem desta escola foi Benedetto Cotrugli.
Uma inovação desta escola foi a criação da conta de capital, que determinava a dívida da empresa para com os proprietários. A criação de inúmeras sociedades por ações nesta época gerou a necessidade desta separação do patrimônio da empresa do dos proprietários.
[[File:Farina-Journal-13Juli1709 Edit Denis Barthel.JPG|thumb|Página de livro-diário de 13 de julho de 1709]]▼
Antes da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, os índios locais não conheciam o comércio, porém consideravam rico quem tivesse muitas penas e pedras coloridas, que eram utilizadas como adorno corporal<ref>STADEN, H. ''Duas Viagens ao Brasil''. Tradução de Angel Bojadsen. Porto Alegre/RS: L&PM, 2010. p. 21</ref>.
No final do século XVIII, eclodiu a revolução Industrial na Inglaterra. O surgimento das grandes indústrias tornou a contabilidade tradicional, baseada no custo de aquisição das mercadorias para revenda (CMV), insuficiente. Surgiu a Contabilidade de Custos, que criou o Custo dos Produtos Vendidos (CPV), que é a soma dos custos de fabricação do produto<ref>MARTINS, E. ''Contabilidade de Custos''. Nona edição. São Paulo: Atlas, 2003.pp.19-20</ref>.▼
[[File:Marshall's flax-mill, Holbeck, Leeds - interior - c.1800.jpg|thumb|Interior de uma fábrica de tecidos de linho na Inglaterra em 1800]]▼
▲No final do século XVIII, eclodiu a
[[File:CVP-TC-FC-VC.svg|thumb|Gráfico mostrando custos fixos, variáveis e totais]]▼
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File:Primaries collection 1.jpg|Penas eram consideradas uma medida de riqueza para os índios brasileiros antes da chegada dos europeus
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