Bahia/História: diferenças entre revisões
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Em vista dessa situação de fracasso da maior parte das capitanias hereditárias brasileiras, o rei português dom João III decidiu, em 1549, criar uma administração estatal unificada no Brasil, o chamado governo-geral. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que chegou à Baía de Todos os Santos em 29 de março desse ano, com o objetivo de edificar aquela que seria a primeira capital do Brasil: Salvador<ref>BUENO, E. ''Brasil: uma História''. Segunda edição. São Paulo: Ática, 2003. p. 46</ref>. A atividade econômica mais importante no Brasil, nessa época, era o cultivo de cana-de-açúcar e a subsequente produção de açúcar.
Como essa era a atividade mais rendosa, ela ocupou a porção mais fértil da Região Nordeste do Brasil, ou seja, o litoral, fazendo com que a pecuária necessária para alimentar a população tivesse que se deslocar para o interior da região, na época habitado por tribos
A partir do século XVIII, a maior parte dos escravos africanos traficados para o Brasil passou a provir da região da Costa da Mina<ref>BUENO, E. ''Brasil'': Uma História. Segunda edição revista. São Paulo: Ática, 2003. pp.114-116</ref>. Foram estes africanos que introduziram a religião do candomblé na Baía. Em 1763, Portugal decidiu transferir a capital da colônia (então denominada Vice-reino do Brasil) para o Rio de Janeiro, que ficava mais próximo das Minas Gerais recém-descobertas do que Salvador. Em 1765, devido ao estado precário da Igreja da Sé, a sede da arquidiocese de Salvador foi transferida para a Capela do Colégio dos Jesuítas, os quais haviam sido expulsos do Brasil quatro anos antes. No final do século XVIII, a Conjuração Baiana pretendeu a separação da Capitania da Baía em relação a Portugal. O movimento, porém, foi duramente reprimido pelo governo português e seus líderes condenados à morte ou ao exílio na África.
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