Budismo/História do Budismo: diferenças entre revisões

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Schopenhauer nasceu em Danzig, atual Gdansk, uma cidade da Polônia.
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Da Índia, o budismo atingiu Bangladexe, Miamar, Sri Lanca, Paquistão, Afeganistão e oeste da China. Do oeste da China, se expandiu para o leste da China, a Coreia e o Japão. No ocidente, o budismo teve escassa penetração nessa época. Constitui um exemplo célebre a visível influência budista na lenda cristã de Josafá e Barlaão, do século VI, que relata a descoberta por parte de um príncipe indiano (Josafá) da amarga realidade da vida e sua posterior conversão ao cristianismo por Barlaão<ref>http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com/2008/10/novelstica-religiosa.html</ref>. O budismo ainda penetrou na Indochina e na Indonésia, onde fez surgir o templo hindu-budista de Borobodur, por volta do século IX. Porém, esta expansão do budismo sofreu um revés a partir do século VII, com a expansão do islamismo. Os muçulmanos somente toleraram cristãos e judeus, que seguiam a Bíblia, mas não budistas, por considerarem que o budismo não se baseava na Bíblia. Com isto, em sua expansão, os muçulmanos destruíram importantes centros budistas, como Nalanda, na Índia. Somado ao ressurgimento do hinduísmo na Índia, isto ocasionou a virtual extinção do budismo na Índia, em Bangladexe, na Indonésia, no Paquistão, no Afeganistão e no oeste da China. Nos países em que o budismo sobreviveu, ele sofreu influências das religiões nativas. Por exemplo, no Tibete, ele se fundiu à religião bon nativa, originando a versão tibetana do budismo, também chamada lamaísmo.
 
Na China, o budismo foi influenciado pelo culto taoista da natureza, originando a seita Chan, que recebeu, na Coreia, o nome Sun e, no Japão, o nome Zen. Esta escola budista originou importantes elementos da tradicional cultura oriental, como o iquebana, o bonsai, a pintura ''sumi-e'' e artes marciais como o ''kung-fu'', o caratê, o judô, o quendô, o ''iaido'', o aiquidô e o ''tae kwon do'', assim como a figura dos samurais. O budismo somente conseguiu penetrar no ocidente por volta do século XIX, através do interesse de intelectuais europeus, particularmente do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), pela cultura oriental. Das vertentes do budismo, foi o zen que penetrou primeiro, através de escritores japoneses como Daisetzu Teitaro Suzuki e Taisen Deshimaru. A partir do final do século XX, com a ascensão da figura do dalai lama Tenzin Gyatso ao posto de celebridade mundial, o budismo tibetano passou a ocupar a liderança entre as seitas budistas em termos de projeção e expansão mundial. Em março de 2001, o movimento fundamentalista islâmico afegão Talibã, que detinha o poder no Afeganistão, destruiu um importante monumento histórico budista no Afeganistão, os chamados Budas de Bamiyan, que eram duas gigantescas estátuas de Buda esculpidas na rocha. A alegação do Talibã era a de que o islamismo proibia o culto a imagens. Tais estátuas testemunhavam o importante passado budista na região, hoje majoritariamente muçulmana. Logo em seguida aos ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro do mesmo ano, ocorreu a invasão do Afeganistão por tropas internacionais lideradas pelos Estados Unidos, derrubando o regime do Talibã. Existem planos, atualmente, de restaurar as duas estátuas destruídas.
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