Budismo/Escrituras budistas: diferenças entre revisões

[edição verificada][edição verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Melhorei o texto.
Adicionei informação.
Linha 4:
Buda transmitiu seus ensinamentos unicamente por via oral: não existe menção histórica a nenhum texto didático ou filosófico que Buda tenha escrito de próprio punho. Após a morte de Buda, esses ensinamentos se perpetuaram igualmente de forma exclusivamente oral ao longo de cinco séculos. Foi somente pouco antes do advento da Era Cristã que surgiu o primeiro registro escrito da doutrina budista: o Tipitaca. À medida que foram surgindo as diversas escolas budistas, foram sendo escritos textos que procuravam condensar e registrar os ensinamentos da tradição oral do budismo, acrescidos de novos desenvolvimentos filosóficos.
 
Diferentemente de religiões como o cristianismo, o judaísmo, o islamismo, o hinduísmo e o zoroastrismo, o budismo não possui textos que sejam adotados universalmente entre os adeptos da religião<ref>MATTAR, J. ''Introdução à Filosofia''. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. p.276</ref>. Ou seja, cada seita budista possui seus próprios textos sagrados. As seitas ligadas à tradição Teravada, por exemplo, seguem o Tipitaca, que contém a conhecida coleção de aforismas conhecida como Darmapada (ou Dhammapada)<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.58</ref>; as seitas ligadas à escola Maaiana seguem sutras como o do Lótus, o do Diamante e o do Coração<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.59</ref>; os budistas tibetanos seguem o Livro Tibetano dos Mortos, que contém ritos fúnebres<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.65</ref>. Existem ainda os Contos Jatacas, que são relatos de como teriam sido as encarnações de Buda antes de sua última encarnação, como Sidarta Gautama<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.57</ref>.
{{ref-section}}
{{AutoCat}}