República Popular da China/Cultura: diferenças entre revisões

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O país exerceu uma influência especial na cultura dos países do leste asiático. Ao longo de sua história, o país foi sempre uma referência de civilização para essa região do globo. Muito das religiões, da escrita, da arquitetura, da música, da literatura, da culinária e das artes marciais dos países dessa região sofreram profunda influência da China.
O idioma oficial do país, o chinês, se divide em vários dialetos, muitas vezes quase incompreensíveis entre si. O dialeto-padrão utilizado pelo governo é o mandarim, que é o dialeto chinês da região ao redor da capital, Pequim. Porém existem inúmeros outrosOutros dialetos daimportantes línguasão chinesa,o taiscantonês comoe o cantonêshakka (daambos província de Cantão, no extremodo sul do país), e o sichuanês, (da provínciaregião decentral Sichuan,do nopaís. centroNa região oeste do país), eos oidiomas hakkamais (doimportantes oestesão doo país)tibetano e o uigur.
 
A linguagem escrita do chinês, ao contrário da língualinguagem oral, é homogênea, pois a maioria das palavras representa ideias e não sons. São os chamados ideogramas. Muitos desses ideogramas são usados também fora do país, o que permite que um japonês, por exemplo, compreenda textos em mandarimchinês, mas não compreenda um falante de mandarimchinês. Vale destacar que a escrita do país sofreu uma simplificação nos ideogramas a partir das décadas de 1950 e 1960, visando a facilitar a alfabetização da população. Com isso, ela passou a se diferenciar da escrita da República da China, na vizinha ilha de Formosa, que continuou a adotar a escrita tradicional chinesa, sem a simplificação.
 
O país foi o berço de duas importantes religiões: o confucionismo e o taoismo. Ambos exerceram um importante papel na formação da mentalidade do leste asiático, infundindo nesses países a noção de hierarquia, culto aos antepassados e observação da natureza.
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O islamismo é praticado principalmente no oeste do país, no território autônomo de Xinjiang. Esta região possui uma cultura própria, distinta do resto do país: a cultura uigur. Os uigures falam uma língua túrquica, a língua uigur, que é, geralmente, grafada utilizando-se do alfabeto árabe. Existe um movimento separatista na região, que é reprimido violentamente pelo governo chinês.
 
Outra região chinesa com cultura distinta da do resto do país é a região autônoma do Tibete. Nessa região, também é forte o movimento separatista, bem como a repressão do governo chinês. A maioria da população fala o tibetano, que é uma língua aparentada ao chinês emas com um alfabeto próprio, derivado do alfabeto devanágari indiano.
 
O governo comunista, de modo geral, tolera as religiões, porém, a partir do final da década de 1990, criminalizou a religião chinesa do Falun Dafa, argumentando que sua filosofia seria contrária à política do Partido Comunista Chinês.