Distrito Federal do Brasil/História: diferenças entre revisões

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Em 1963, foi inaugurado o Santuário Dom Bosco em homenagem ao santo italiano que muitos acreditam ter previsto a construção de Brasília<ref>http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.braziltour.com/site/en/cidades/materia.php%3Fid_cidade%3D3097</ref>. Pelo mesmo motivo, São João Belchior Bosco é o padroeiro de Brasília<ref>http://www.salesianost.com.br/pastoral/voce-sabia-que-dom-bosco-e-o-padroeiro-da-capital-federal-brasilia</ref>. Em 1957, já havia sido construída uma pequena ermida em homenagem a Dom Bosco próximo às margens do Lago Paranoá<ref>http://ildesantos.multiply.com/photos/album/42/Ermida_Dom_Bosco</ref>.
 
A administração pública foi sendo transferida gradativamente para a nova capital. Em 1962, foi fundada a Universidade de Brasília. Em 1970, foram inaugurados o Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida. Em 1971, foi inaugurado o Conjunto Nacional, o primeiro ''shopping center'' de Brasília. Em 1972, foram inaugurados a sede do Ministério da Justiça (o Palácio da Justiça) e o mastro da bandeira nacional na Praça dos Três Poderes. O mastro foi projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes e foi criticado por representar, supostamente, uma invervenção militar na paisagem urbana da cidade, ao colocar o nacionalismo como valor superior à democracia representada pelo Congresso Nacional<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasilia50anos/a-evolucao-de-brasilia-em-imagens/n1237588776039.html</ref>. Em 1978, foi inaugurado o Centro de Convenções de Brasília<ref>http://publishing.yudu.com/Freedom/Aib28/Doimaginrioaoconcret/resources/62.htm</ref>.
 
Em 1981, foi inaugurado um museu dedicado à memória do fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek: o Memorial Juscelino Kubitschek. Em 1986, foi inaugurado o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, dedicado à memória de grandes nomes da história nacional. Em 9 de novembro de 1986, foi inaugurada, em Ceilândia, a Casa do Cantador: um espaço dedicado à cultura dos migrantes nordestinos que povoaram o Distrito Federal. A construção é a única projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer no distrito que se localiza fora do Plano Piloto<ref>http://casadocantadordf.wordpress.com/</ref>.
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Em 1987, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura declarou Brasília "patrimônio da humanidade" devido a seu valor arquitetônico. No mesmo ano, foi construído o Memorial dos Povos Indígenas. Em 1997, um fato ocorrido em Brasília chocou o país: cinco jovens atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos enquanto este dormia num ponto de ônibus da Asa Sul, bairro nobre de Brasília. Galdino havia participado das comemorações do Dia do Índio, no dia anterior<ref>http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL23764-5598,00.html</ref>.
 
A partir de 1990, o Distrito Federal passou a escolher pelo voto direto seu governador e seus deputados federais e distritais. Até então, o governador era escolhido pelo presidente da república e não havia nem representação do distrito no Congresso Nacional, nem Câmara Legislativa do Distrito Federal. Entre 1997 e 1999, foi construído o espelho d'água em frente ao Congresso Nacional. A obra, encomendada pelo presidente do senado, Antônio Carlos Magalhães e projetada por Oscar Niemeyer, tinha, por objetivo, barrar a entrada dos militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que ameaçavam invadir o congresso<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasilia50anos/a-evolucao-de-brasilia-em-imagens/n1237588776039.html</ref>.
 
Em 2001, foi inaugurado o metrô do Distrito Federal, ligando o Plano Piloto às cidades-satélitesdemais regiões administrativas da cidade. Em 2002, foi inaugurada a Ponte Juscelino Kubitschek, ligando o Plano Piloto ao Lago Sul. A Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola e o Museu Nacional Honestino Guimarães foram inaugurados em 2006.
 
Em 2011, a Terra Indígena Bananal, também chamada Santuário dos Pajés, localizada no noroeste do distrito, foi alvo de um empreendimento imobiliário promovido pela empresa Terracap que visava à construção de um condomínio de luxo no local. A questão tramita, atualmente, na esfera judicial brasileira<ref>http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2011/outubro/protecao-dos-direitos-indigenas-no-santuario-dos-pajes-em-brasilia-df-laudo-entregue-a-funai-por-antropologos-indicados-pela-aba-esclarece-a-questao/</ref>.