Suriname/Cultura: diferenças entre revisões

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[[File:Brugoversurinamerivier bord.jpg|thumb|Cartaz em neerlandês com a foto da pontePonte Jules Wijdenbosch sobre o rioRio Suriname]]
A língua oficial do país é o neerlandês, herança do antigo colonizador. É a língua utilizada na administração governamental e nas escolas. Porém o surinamês, também conhecido como sranam tongo ou taki-taki, que é uma língua derivada do inglês, também é muito falado nas ruas. As comunidades de origem estrangeira no país costumam preservar os idiomas de seus países de origem: a comunidade de origem indiana continua a falar um dialeto derivado do bhojpuri chamado hindi surinamês ou sarnami; a comunidade de origem indonésia continua a falar javanês; a comunidade de origem chinesa fala o hakka, o cantonês e mandarim; os quilombolas falam o saramacano, o paramacano, o ndyuka, o aucano, o kwinti e o matawai; os índios falam línguas dos grupos aruaque e caribe; a comunidade hispanoamericana fala castelhano e a comunidade brasileira fala português. O inglês é utilizado nos hotéis.
[[File:Brugoversurinamerivier bord.jpg|thumb|Cartaz em neerlandês com a foto da ponte Jules Wijdenbosch sobre o rio Suriname]]
Essa grande diversidade de línguas deixa evidente a falta de uma identidade cultural para o país. No campo religioso, persiste a diversidade: metade da população é cristã (protestante ou católica) e a outra metade é hindu ou muçulmana.
[[File:Sint-Petrus-en-Pauluskathedraal.jpg|thumb|Catedral católica de São Pedro e São Paulo, em Paramaribo]]
A língua oficial do país é o neerlandês, herança do antigo colonizador. É a língua utilizada na administração governamental e nas escolas. Porém o surinamês, também conhecido como sranam tongo ou taki-taki, que é uma língua derivada do inglês, também é muito falado nas ruas. As comunidades de origem estrangeira no país costumam preservar os idiomas de seus países de origem: a comunidade de origem indiana continua a falar um dialeto derivado do bhojpuri chamado hindi surinamês ou sarnami; a comunidade de origem indonésia continua a falar javanês; a comunidade de origem chinesa fala o hakka, o cantonês e mandarim; os quilombolas falam o saramacano, o paramacano, o ndyuka, o aucano, o kwinti e o matawai; os índios falam línguas dos grupos aruaque e caribe; a comunidade hispanoamericana fala castelhano e a comunidade brasileira fala português. O inglês é utilizado nos hotéis.
[[File:Tropenmuseum Royal Tropical Institute Objectnumber 20028650 Kerk van de Evangelische Broedergemee.jpg|thumb|Igreja protestante em Niew Nickerie]]
 
[[File:Paramaribo, Arya Dewaker Hindu Temple1.JPG|thumb|Templo hindu Arya Dewaker, em Paramaribo]]
O inglês é utilizado nos hotéis. Essa grande diversidade de línguas deixa evidente a falta de uma identidade cultural para o país. No campo religioso, persiste a diversidade: metade da população é cristã (protestante ou católica) e a outra metade é hindu ou muçulmana. Uma vestimenta típica das surinamesas é o ''kotomisi'', que é um vestido folgado e colorido, que cobre a maior parte do corpo e que é usado em conjunto com um chapéu igualmente colorido de tecido. Segundo a tradição, esse vestido foi criado para proteger as escravas nas plantações contra a cobiça dos seus senhores. Atualmente, o ''kotomisi'' continua a ser utilizado como uma expressão da cultura nacional.
[[File:Paramaribo Mosque.JPG|thumb|Mesquita em Paramaribo]]
 
Uma vestimenta típica das surinamesas é o ''kotomisi'', que é um vestido folgado e colorido, que cobre a maior parte do corpo e que é usado em conjunto com um chapéu igualmente colorido de tecido. Segundo a tradição, esse vestido foi criado para proteger as escravas nas plantações contra a cobiça dos seus senhores. Atualmente, o ''kotomisi'' continua a ser utilizado como uma expressão da cultura nacional.
Uma cultura típica do interior do país é a dos quilombolas (os chamados ''maroons''), que preservaram a cultura dos escravos de origem africana. Até hoje, os quilombolas conservam um grande grau de independência em relação ao governo do país. Os índios do interior do país também conservaram muito de sua cultura original de antes da chegada dos europeus.
[[File:Tropenmuseum Royal Tropical Institute Objectnumber 10019357 Portret van een Surinaamse vrouw gekl.jpg|thumb|Foto do início do século XX mostrando uma surinamesa usando o ''kotomisi'']]
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Uma cultura típica do interior do país é a dos quilombolas (os chamados ''maroons''), que preservaram a cultura dos escravos de origem africana. Até hoje, os quilombolas conservam um grande grau de independência em relação ao governo do país.
[[File:Tropenmuseum Royal Tropical Institute Objectnumber 1001952220028650 PortretKerk van eende MarronEvangelische met kapmesBroedergemee.jpg|thumb|FotoIgreja deprotestante 1910 deem umNiew ''maroon'']]Nickerie
[[File:Paramaribo, Arya Dewaker Hindu Temple1.JPG|thumb|Templo hindu Arya Dewaker, em Paramaribo]]
Os índios do interior do país também conservaram muito de sua cultura original de antes da chegada dos europeus.
[[File:Paramaribo Mosque.JPG|thumb|Mesquita em Paramaribo]]
[[File:Kalina.png|thumb|Mapa das populações indígenas de línguas caribes (em vermelho) no norte da América do Sul]]
[[File:Tropenmuseum Royal Tropical Institute Objectnumber 10019357 Portret van een Surinaamse vrouw gekl.jpg|thumb|Foto do início do século XX mostrando uma surinamesa usando o ''kotomisi'']]
[[File:Wilfred Pranawaré - Baba.jpg|thumb|Aldeia indígena kali'na em Bigi Poika]]
[[File:Tropenmuseum Royal Tropical Institute Objectnumber 2002865010019522 KerkPortret van deeen EvangelischeMarron Broedergemeemet kapmes.jpg|thumb|IgrejaFoto protestantede em1910 de Niewum Nickerie]]''maroon''
[[File:Kalina.png|thumb|Mapa das populações indígenas de línguas caribes (em vermelho) no norte da América do Sul]]
[[File:Wilfred Pranawaré - Baba.jpg|thumb|Aldeia indígena kali'na em Bigi Poika]]
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