Bebidas gaúchas: diferenças entre revisões

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O café puro é igual ao café no resto do Brasil. O gaúcho dos galpões gosta do "café de chaleira": bota-se a água a ferver em um recipiente. Sobre a água, põe-se pó de café, puro, mexendo bem. Quando levanta a fervura, coloca-se uma brasa na mistura e há uma precipitação do café, depositando-se a borra no fundo. Então, serve-se o líquido, forte e cheiroso e é só adoçar a gosto. O café-com-leite é igual ao do Brasil, mas as crianças gostam de engrossá-lo com farinha de mandioca, mexendo bem para não embolar. Fica um pirão mole delicioso. O mesmo se faz com o café preto. No inverno, é muito nutritivo. O "camargo" é serrano: bota-se tintura de café com açúcar no fundo do copo e aí se tira o leite da vaca diretamente no copo. É saboroso, mas algum estômago mais delicado, não acostumado, pode estranhar o "camargo", com resultados desastrosos.
 
== Água ==
Existe muita água mineral no Rio Grande do Sul, com efeitos medicinais. Nas estâncias, o poço de roldana, o algibe, fornece água de balde. Ou então, a água vem de cacimbas, arrastada em pipas de zorra ou com rodas. Água não se nega nunca e se mais de uma pessoa vai beber de um copo grande onde alguém já bebeu, antes de passar o copo põe um pouco de água fora, para que o próximo a beber não conheça os seus segredos.
 
== Sucos ==