História da Europa/Antecedentes da História da Europa: diferenças entre revisões

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==Introdução==
 
[[File:Pompeiii.Europa.iFresco.jpg|right |thumb|280 px |afresco de Pompéia mostrando a cena do mito de Europa, mitologia]]
 
 
O propósito deste livro é dar ao leitor uma ampla visão histórica do período entre a Alta Idade Média e os dias atuais, entre aproximadamente 1.000 e 2.000.
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A Europa não é uma unidade geográfica individual e é demasiado fácil vê-la como tal quando na realidade as culturas da Europa ultrapassam suas fronteiras.
 
Os camponeses medievais da Itália ou da Espanha, por exemplo, tinham muito mais em comum com seus vizinhos do Norte da África do que com seus pares na Alemanha ou Inglaterra. Similarmente, grandes regiões da Europa Oriental, mais particularmente da Rússia, mostram significativa influência de culturas asiáticas e historicamente estiveram mais proximamente conectadas ao Oriente do que ao Ocidente.
 
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== Queda do Império Romano ==
[[Imagem:Constantine Chiaramonti Inv1749.jpg|rightleft|thumb|150180 px | Constantino I, o primeiro imperador romano cristão.]]
 
É normal falar da "queda" do Império Romano, mas em vários sentidos essa descrição é muito simples e pode ser enganosa.
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A dinastia merovíngia, que recebeu esse nome a partir do lendário rei tribal Meroveu, foi a primeira a governar o reino franco. Seu governante mais habilidoso e poderoso, Clóvis, converteu-se ao cristianismo Católico em 496 como promessa por ter vencido uma batalha. O último soberano do reinado merovíngio unificado foi Clóvis, que se converteu ao cristianismo como promessa por ter vencido uma batalha. Aquando da morte de Clóvis, ele dividiu seu reinado entre seus vários filhos, os quais, com sua rivalidade causaram uma sangrenta guerra civil de um século. Alguns como Chilperico, eram loucos, e nenhum estava disposto a abrir mão de terras ou poder para uma reunificação do reino. A fortuna dos merovíngios declinou e eles perderam importância.
 
[[Imagem:Karl den store krons av leo III.jpg|250 px|thumb|leftright|''Coroação de Carlos Magno''.]]
 
A ascensão de um novo poder governante, a dinastia carolíngia, foi o resultado da expansão dos poderes do ''majordomo'', ou "chefe da casa". Os reis merovíngios deram aos seus ''majordomo'' extensos poderes para comandar e controlar seus estados e alguns ''majordomos'' usaram esses poderes para comandar e controlar territórios inteiros. Pepino II foi um dos primeiros a expandir seu poder de tal maneira que dominava quase toda a Gália. Seu filho, também um ''majordomo'', Carlos Martel, venceu a Batalha de Tours, contra os exércitos islâmicos invasores, mantendo a influência muçulmana afastada da maior parte da Europa. Martel, significando "O Martelo", era uma referência à sua arma favorita.
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Os filhos de Carlos Magno seguiram a tradição germânica depois da morte dele e dividiram o reino entre si durante o século IX. Surgiram os "reinos francos do Leste e Oeste", os quais nos séculos seguintes seriam chamados França e Alemanha (a última, conhecida como Sacro Império Romano-Germânico). Por essa época, as pacíficas<!--settled--> regiões da Europa Ocidental estavam sob<!--came under--> crescente ataque de vikings ou Homens do Norte, bandos independentes de guerreiros navegadores da Dinamarca e Escandinávia dos quais os deuses incluíam Thor e Odin e cujos ataques a ricas cidades e igrejas cristãs eram apenas uma característica de suas redes de comércio que abarcavam o Atlântico e a Europa, de Newfoundland a Bizâncio. A atividade viking continuou até que a Noruega e a Suécia relutantemente aceitaram o cristianismo nos séculos XI e XII. A Inglaterra, a Irlanda e a Normandia francesa viram sólido assentamento viking neste período, com importantes consequências históricas.
 
[[Imagem:Bayeux Tapestry WillelmDux.jpg|thumb|left|180px250px|A Batalha de Hastings, tapeçaria de Bayeux.]]
 
Na Espanha, um reinado visigodo eletivo floresceu, com conflitos contínuos, até 711, quando a maior parte da Espanha caiu rapidamente sob os invasores mouros. Um grande império mouro, chamado Califado de Córdoba, floresceu culturalmente e por armas. Nas montanhas do norte, pequenos reinos cristãos, Galiza, Astúrias, Navarra e Aragão, persistiram. A fronteira com o Reino Franco, chamada Marca Hispânica, incluía Barcelona desde 801 — a origem do Principado da Catalunha. Os mouros perderam seu último reino espanhol, Granada, em 1492, quando o rei de Aragão, Fernando, casou-se com a rainha de Castela, Isabel, em 1469. A união dinástica, levando à Carlos V, manteve as fronteiras internas e diferentes nacionalidades, leis e instituições de cada um dos antigos reinos até o século XVIII. Navarra foi anexada em 1515 e ainda mantém suas próprias leis e impostos<!--fiscality--> como o País Basco. A Itália começaria a se dividir em reinados menores governados de várias maneiras diferentes. Contudo, o pensamento do papado ainda seria capaz de exercer grande impacto sobre a maioria do povo europeu.
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Em 1215 o povo Britânico forçou o rei John a assinar a Magna Carta. O rei John era particularmente despótico. Ele tratava mal seus vassalos, matou seu sobrinho, Arthur, e trouxe a ira da Igreja contra o país na forma de um Interdito (nenhum serviço da Igreja era prestado: sem casamentos, funerais ou missas. Era a forma do Papa de dizer à Inglaterra para ir para o inferno). Os vassalos dele por fim uniram-se contra ele. Enquanto ele estava fora caçando, eles o cercaram e deram-lhe a opção de assinar a Magna Carta ou ser morto. A Magna Carta instituiu o Parlamento Britânico, diminuindo assim o poder de um monarca, mas era direito do rei convocá-lo ou não.
 
[[Imagem:Bayeux Tapestry WillelmDux.jpg|thumb|left|180px|A Batalha de Hastings, tapeçaria de Bayeux.]]
 
[[Imagem:Codex Suprasliensis.jpg|thumb|right|160px|Página do ''Codex Suprasliensis'', manuscrito em cirílico.]]