História da Europa/Antecedentes da História da Europa: diferenças entre revisões

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== Poder papal na Idade Média ==
 
O ''papado'' era em muitos sentidos a instituição mais poderosa na Europa medieval.
O ''papado'' era em muitos sentidos a instituição mais poderosa na Europa medieval. O Papa, por associação, tornou-se o homem mais poderoso na Europa Medieval. Seu poder era lhe outorgado por eleição e era para o resto da vida. Muitos papas quiseram expandir seu poder e usaram muitos métodos para fazê-lo. As Cruzadas, uma campanha contra a expansão muçulmana na Terra Santa, foi evidentemente uma tentativa de criar um exército papal que executaria a vontade do Papa.
 
O papa, por associação, tornou-se o homem mais poderoso na Europa medieval. Seu poder lhe era outorgado por eleição e era para o resto da vida.
O Papa também tentou controlar a Europa por meios políticos. Forçou muitos reis a colocarem seus bispos em posições de poder secular. Em resposta a isso, reis europeus decidiam colocar seus próprios bispos em posições religiosas em um processo chamado investidura. O imperador Henrique IV vendeu várias dioceses até a tentativa de depor o papa Gregório VII. Como resposta, o Papa excomungou Henrique IV, e absolveu seus vassalos de qualquer responsabilidade ante o rei. Henrique VI tentou manter seu reino coeso, mas face a uma população zangada temerosa por suas almas, foi até o mosteiro Alpino de Canossa para implorar ao Papa que o absolvesse, ficando fora do castelo de pés descalços na neve por três dias antes que Gregório VII cedeu e desfez a excomunhão. Por anos o Papa e o Sacro Império Romano disputaram sobre as investiduras, até que o Papa Calisto II e o Sacro Imperador Romano Henrique V reuniram-se e estabeleceram a Concordata de Worms. A Concordata dava ao Papa a autoridade de colocar os bispos em posições religiosas e ao imperador a autoridade de colocar bispos em posições seculares. Essa disputa que terminou com a Concordata de Worms ficou conhecida como a Querela das Investiduras.
 
A religião permeava todos os aspectos da sociedade e se aplicava de igual maneira ao rei ou ao camponês.
 
O papa limitava o poder dos reis e podia forçar a pacificação com a sua imensa autoridade espiritual, numa fase da história em que o caminho para o céu ou o inferno eram examinados constantemente.
 
A duração da vida era curta, doenças, mortalidade infantil e as pragas, traziam preocupação constante com a morte e a alma eterna; a fé era a medicina da mente na era medieval.
 
Os papas indicavam bispos, recebiam os dízimos, emitiam leis canônicas através da cristandade.
 
Eles tinham o poder de ordenar as ''Cruzadas'' contra qualquer inimigo da cristandade, levantando exércitos liderados por reis e cavaleiros da Europa.
 
Os papas também também tentaram controlar a Europa por meios políticos.
 
Mitos reis foram forçados pelos papas a colocarem bispos indicados por eles em posições de poder secular.
 
Em resposta a isso, os reis europeus decidiram colocar seus próprios bispos em posições religiosas importantes, em um processo chamado ''investidura''.
 
O imperador Henrique IV vendeu várias dioceses na tentativa de depor o papa Gregório VII.
 
Como resposta, o papa excomungou Henrique IV, e absolveu seus vassalos de qualquer responsabilidade ante o rei. Henrique IV tentou manter seu reino coeso, mas face a uma população zangada temerosa por suas almas, foi até o mosteiro alpino de Canossa para implorar ao Papa que o absolvesse.
 
Ele ficou fora do castelo de pés descalços na neve por três dias antes que Gregório VII cedesse e levantasse a excomunhão.
 
Por anos os papas e o Sacro Império Romano disputaram sobre as investiduras, até que o papa Calisto II e o Sacro Imperador Romano Henrique V reuniram-se e estabeleceram a Concordata de Worms.
 
A Concordata dava ao Papa a autoridade de colocar os bispos em posições religiosas e ao imperador a autoridade de colocar bispos em posições seculares. Essa disputa que terminou com a Concordata de Worms ficou conhecida como a Querela das Investiduras.
 
Isto deve ser visto em contexto, considerando-se a natureza do poder papal. O poder real derivava da posse da terra que era essencial para recrutar exércitos de cavaleiros. O papado detinha menos recursos diretos e, para complicar as coisas, estes não podiam ser passados por herança. Isto significava que um Papa próximo da morte só poderia enriquecer sua família doando a propriedade da Igreja, desviando assim recursos da corte papal em vez de ampliá-los. Consequentemente, o Papa tinha que basear-se em outras formas de poder e sua autoridade espiritual era sempre uma alternativa importante para dirigir o controle territorial.