Microeconomia/Controle de preços: diferenças entre revisões

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Neste capítulo vamos analisar novamente algumas variantes ao modelo de procura-oferta. Desta vez vamos impor preços no mercado e ver as reacções dos diferentes agentes. Será a imposição de preços algo positivo ou negativo a nível de eficiência econômica? E a nível da redistribuição?
 
Neste capítulo vamos analisar a definição de um preço máximo e mínimo. Existem ainda outras formas de controlar o mercado através de impostos (capítulo 6), tarifas e quotas (capítulo 7).
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Ou seja, ainda que exista muita quantidade, apenas Qd é transacionada. Teremos por isso uma procura inferior à oferta: poucos consumidores para a quantidade oferecida. Teremos também um gasto de recursos e uma ineficiente alocação dos bens. Estes fatores conjugados levam à existência de uma deadweight loss (ineficiência econômica no mercado) correspondente à àrea D + E do gráfico.
O price floor existe por questões redistributivas e para proteger a produção nacional (Exemplo: PAC). A inexistência destes mecanismos conduziria à falência de alguns setores da economia. Ainda que seja negativo em termos de eficiência é política e socialmente necessários.
 
 
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===Conclusões===
 
Quando falamos por isso a nível da eficiência econômica a utilização destes mecanismos é prejudicial. Contudo esquemas como estes continuam a ser largamente utilizados. Porquê? Porque apesar de ser mau a nível de eficiência econômica é positivo a nível da redistribuição (a função do estado). A questão da redistribuição é alvo de análise em Ciências Econômicas. Importante reter que no price ceiling os consumidores são beneficiados e no price floor são os produtores. Ambos os esquemas de controlo de preços favorecem a existência de um mercado paralelo ilegal (mercado negro) para dar vazão ou à elevada procura (no caso do price ceiling: aluga-se clandestinamente um apartamento a preços muito altos) ou à elevada oferta (vende-se o excesso de produtos a um preço baixo).
 
É uma questão de fazer um trade-off (pós e contras) entre eficiência econômica e redistribuição.